quinta-feira, 3 de junho de 2010

Reflexao



MEU CÓDIGO DE VIDA


Não tenho pais, faço do céu e da terra meus pais;
Não tenho lar, faço da minha consciência o meu lar;
Não tenho poder divino, faço da honestidade meu poder;
Não tenho meios, faço da docilidade meus meios;
Não tenho poder mágico, faço da personalidade minha magia;
não tenho vida nem morte, faço da palavra minha vida e minha morte;
Não tenho corpo, faço da fortaleza meu corpo;
Não tenho olhos, faço do relâmpago meus olhos;
Não tenho ouvidos, faço da sensibilidade meus ouvidos;
Não tenho membros, faço da prontidão meus membros,
Não tenho leis, faço da autoproteção minha lei;
Não tenho estratégias, faço da liberdade a minha estratégia;
Não tenho forma, faço da astúcia a minha forma;
Não tenho milagres, faço da justiça o meu milagre;
Não tenho princípios, faço da adaptabilidade o meus princípios;
Não tenho táticas, faço da rapidez a minha tática;
Não tenho amigos, faço da minha mente meu amigo;
Não tenho inimigos, faço da imprudência o meu inimigo;
Não tenho armaduras, faço da benevolência minha armadura;
Não tenho lar, faço da mente inamóvivel meu lar;A fábula do escorpião e do sapo
Passemos à narrativa:
Era uma vez um escorpião desejoso de praticar o bem. Como não era bem visto pela comunidade local, resolveu ir viver do outro lado do rio. Lá, poderia exercitar seu altrísmo sem desconfianças.
Mas ele não sabia nadar e precisava atravessar de uma margem para a outra. E sua espécie ainda não havia acumulado o conhecimento náutico suficiente para construir um barco viável para fazer a travessia.
Então resolve pedir carona nas costas de um sapo. Vai lá conversar com ele para expor seu pleito.
O sapo o ouve atentamente. Pensa que o escorpião o está confundindo com um burro e declara:
- Senhor escorpião, não posso dar-lhe carona em minhas costas porque durante a travessia o senhor vai me ferroar.
O escorpião, leitor assíduo de Aristóteles e de São Tomás de Aquino, replica imediatamente:
- Senhor sapo, eu jamais o ferroaria na travessia, pois ao fazê-lo, o senhor afundaria e eu morreria afogado.
Realmente, sapo não é burro mas é batráquio.
Pois não é que o sapo acatou o arrazoado do escorpião, reviu sua opinião e resolveu dar a carona!
Porém, em dado momento da travessia, o sapo sentir penetrar profundamente o agulhão em sua carne sapal.
E, já se debatendo, ainda teve tempo de perplexamente perguntar ao escorpião:
- Mas por quê?
E, antes da submersão, ouviu a seguinte resposta escorpiônica:
- É algo acima de mim, fora de meu controle, é de minha natureza!

Não tenho espada, faço do sonho de minha mente minha espada.