domingo, 5 de dezembro de 2010

Lealdade X Fidelidade


Penso que lealdade é um sentimento maior, individual, independente do outro. Um sentimento meu, pra mim, por mim. Fidelidade é coisa externa, de mim para o outro. Alguém pode ser infiel, mas leal, assim como também pode ser completamente desleal, sem nunca ter sido infiel.

Qualquer relacionamento, seja amoroso ou de amizade, existe com base em pactos de confiança. Romper esse pacto, inevitalmente resulta em traição. Uma pessoa comprometida com outra, quando se envolve com uma terceira, por exemplo, está sendo infiel. Comete uma traição sexual, mas não necessariamente é desleal, já que tem a possibilidade de colocar as cartas na mesa e levar adiante o relacionamento, dependendo do acordo que se obtenha entre ambos. Pode, inclusive, nem tomar atitude alguma, mas continuará sendo leal se houver respeito, se as bases do relacionamento são mantidas dentro do compromisso assumido.

Por outro lado, um parceiro que jamais se envolveu com uma terceira pessoa, mas mente sobre diversas coisas e esconde outras tantas (tipo conta bancária, por exemplo), é desleal e comete uma traição moral. Essa sim é triste e muitas vezes imperdoável, na minha opinião. Porque entre pessoas que se querem bem, sejam parceiros amorosos ou amigos simplesmente, é fundamental haver companheirismo e honestidade.

Um bom exemplo da diferença que há entre lealdade e fidelidade se encontra na lenda celta "Tristão e Isolda", onde o amor de um rapaz por uma moça supera o sentimento de gratidão e devoção de ambos para com o pai adotivo dele que é esposo dela.Já tinha colocado essa pergunta.
Lealdade pra mim é bem diferente de fidelidade
você ser fiel a alguém é se deixar levar por conceitos já existentes. A fidelidade carnal por exemplo nos relacionamentos amorosos permite que alguém seja um objeto do outro.
a lealdade é algo de você mesmo, por você ter uma grande consideração pela outra pessoa você jamais vai prejudica-la.
Lealdade é ter franqueza, sinceridade; enquanto fidelidade é a exatidão em cumprir suas obrigações, em executar suas promessas: jurar fidelidade.

Interessante isso, não é? Na amizade, na profissão, na vida em geral, parece claro que a primeira situação é a mais adequada. Mas quando o assunto é o coração...

Em relacionamentos pautados na fidelidade, trair é pular a cerca. Se um pula e não conta, o outro lado não saberá que o pacto foi quebrado e o protagonista apenas carregará o peso na consciência. Se o fardo for grande para carregar só, confessar vai transferir parte da carga para quem não esperava carregar esse panacum.

Já naqueles relacionamentos onde a lealdade é o lastro, trair é esconder que foi comer em outros pastos! Estaríamos prontos para assumir os riscos e lidar com as consequências que podem advir de ser leal?

O que eu quero dizer, com pensamentos dispersos além das curvas, é que, talvez sinceridade e fidelidade sejam incompatíveis!
E vc o que acha? Qual a diferença existente entre fidelidade e lealdade?
Responda pra vc mesmo....

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Mensagem do Mês


A CARTA DE DEUS

Tu és um ser humano, és o Meu milagre.
E és forte, capaz, inteligente, e cheio de dons e talentos.
Conta teus dons e talentos. Entusiasma-te com eles.
Reconhece-te.
Aceita-te.
Anima-te.
E pensa que desde este momento podes mudar tua vida para o bem, se assim te propões e se te enches de entusiasmo.
Tu és minha criação maior. És Meu milagre.
Não temas começar uma nova vida.
Não te lamentes nunca.
Não te queixes.
Não te atormentes.
Não te deprimas.
Como podes temer se és Meu milagre?
Estás dotado de poderes desconhecidos para outras criaturas do Universo.
És ÚNICO.
Ninguém é igual a ti.
Só em ti está aceitar o caminho da felicidade e enfrentá-lo seguindo sempre adiante.
Até o fim.
Simplesmente porque és livre.
Em ti está o poder de não amarrar-te às coisas.
As coisas não fazem a felicidade.
Fiz-te perfeito para que aproveitasses tua capacidade, e não para que te destruísses com teus enganos do mundo.
Te dei o poder de PENSAR.
Dei-te o poder de AMAR.
Te dei o poder de IMAGINAR.
Te dei o poder de CRIAR.
Te dei o poder de PLANEJAR.
Te dei o poder de ORAR.
E te situei o poder dos anjos quando te dei o poder da escolha.
Te dei o domínio de escolher o teu próprio destino usando tua vontade.
O que tens feito destas tremendas forças que te dei?
Não importa! De hoje em diante esqueça o teu passado, usando sabiamente este poder de escolha.
Opta por SORRIR em lugar de chorar.
Opta por CRIAR em lugar de destruir.
Opta por DOAR em lugar de roubar.
Opta por ATUAR em lugar de adiar.
Opta por CRESCER em lugar de consumir-te.
Opta por BENDIZER em lugar de blasfemar.
Opta por VIVER em lugar de morrer.
E aprende a sentir a Minha Presença em cada ato de sua vida.
Cresça a cada dia um pouco mais no otimismo e na esperança!
Deixa para trás os medos e os sentimentos de derrota.
Eu estou ao teu lado. Sempre.

Chama-Me.
Busca-Me.
Lembra-te de Mim.
Vivo em ti desde sempre, e sempre te estou esperando para amar-te.
Se hás de vir até Mim algum dia. Que seja hoje, neste momento!
Cada instante que vivas sem Mim, é um instante infinito que perdes de Paz.
Procura tornar-te criança... Simples, generoso doador, com capacidade de extasiar-te e capacidade para comover-te ante a maravilha de sentir-te Humano.
Porque podes conhecer Meu amor, podes sentir uma lágrima, podes compreender uma dor.
Não te esqueças de que és Meu milagre.
Que te quero feliz, com misericórdia, com piedade, para que este mundo em que transitas, possa acostumar-se a sorrir sempre... que tu aprendas a sorrir então.
E se és Meu milagre, então usa os teus dons e muda o teu meio ambiente, contagiando esperança e otimismo sem temor porque...
EU ESTOU AO TEU LADO !

Como você corrige as pessoas?



O que não se pode fazer por amor, não se obtém por outros meios
Como você corrige seu filho, seu esposo, sua esposa, seu empregado, seu colega, seu subordinado de modo geral? É um dever e uma necessidade corrigir aqueles a quem amamos, mas isso precisa ser feito de maneira correta. Toda autoridade vem de Deus e em Seu nome deve ser exercida; por isso, com muito jeito e cautela.
Não é fácil corrigir uma pessoa que erra; apontar o dedo para alguém e dizer-lhe: "Você errou!", dói no ego da pessoa; e se a correção não for feita de modo correto pode gerar efeito contrário. Se esta for feita inadequadamente pode piorar o estado da pessoa e gerar nela humilhação e revolta. Nunca se pode, por exemplo, corrigir alguém na frente de outras pessoas, isso o deixa humilhado, ofendido e, muitas vezes, com ódio de quem o corrigiu. E, lamentavelmente, isso é muito comum, especialmente por parte de pessoas que têm um temperamento intempestivo (conhecidas como "pavio curto") e que agem de maneira impulsiva. Essas pessoas precisam tomar muito cuidado, porque, às vezes, querendo queimar etapas, acabam queimando pessoas. Ofendem a muitos.
Quem erra precisa ser corrigido, para seu bem, mas com elegância e amor. Há pais que subestimam os filhos e os tratam com desdém, desprezo. Alguns, ao corrigi-los, o fazem com grosseria, utilizando palavras ofensivas e marcantes. O pior de tudo é quando chamam a atenção dos filhos na presença de outras pessoas, irmãos ou amigos, até do (a) namorado (a). Isso os humilha e os faz odiar o pai e a mãe. Como é que esse (a) filho (a), depois, vai ouvir os conselhos desses pais? O mesmo se dá com quem corrige um empregado ou subordinado na frente dos outros. É um desastre humano!
Gostaria de apontar aqui três exigências para corrigir bem uma pessoa:
Nunca corrigir na frente dos outros.
Ao corrigir alguém, deve-se chamá-lo a sós, fechar a porta da sala ou do quarto, e conversar com firmeza, mas com polidez, sem gritos, ofensas e ameaças, pois este não é o caminho do amor. Não se pode humilhar a pessoa. Mesmo a criança pequena deve ser corrigida a sós para que não se sinta humilhada na frente dos irmãos ou amigos. Se for adulto, isso é mais importante ainda. Como é lamentável os pais ou patrões que gritam corrigindo seus filhos ou empregados na frente dos outros! Escolha um lugar adequado para corrigir a pessoa.
Gostaria de lembrar que a Igreja, como boa Mãe, garante-nos o sigilo da Confissão, de maneira extrema. Se o sacerdote revelar nosso pecado a alguém, ele pode ser punido com a pena máxima que a instituição criada por Cristo pode aplicar: a excomunhão. Isso para proteger a nossa intimidade e não permitir que a revelação de nossos erros nos humilhe. E nós? Como fazemos com os outros? Só o fato de você dar a privacidade à pessoa a ser corrigida, ao chamá-la a sós, ela já estará mais bem preparada para a correção a receber, sem odiá-lo.
Escolha o momento certo.
Não se pode chamar a atenção de alguém no momento em que a pessoa errada está cansada, nervosa ou indisposta. Espere o melhor momento, quando ela estiver calma. Os impulsivos e coléricos precisam se policiar muito nesses momentos porque provocam tragédias no relacionamento. Com o sangue quente derramam a bílis – às vezes mesmo com palavras suaves – sobre aquele que errou e provocam no interior deste uma ferida difícil de cicatrizar. Pessoas assim acabam ficando malvistas no seu meio. Pais e patrões não podem corrigir os filhos e subordinados dessa forma, gritando e ofendendo por causa do sangue quente. Espere, se eduque, conte até 10 dez, vá para fora, saia por um tempo da presença do que errou; não se lance afoito sobre o celular para o repreender “agora”. Repito: a correção não pode deixar de ser feita; a punição pode ser dada, mas tudo com jeito, com galhardia. Estamos tratando com gente e não com gado.
Use palavras corretas.
Muitas vezes, um "sim" dito de maneira errada é pior do que um "não" dito com jeito. Antes de corrigir alguém, saiba ouvi-lo no que errou; dê-lhe o direito de expor com detalhes e com tempo o que fez de errado, e por que fez aquilo errado. É comum que o pai, o patrão, o amigo, o colega, precipitados, cometam um grave erro e injustiça com o outro. O problema não é a correção a aplicar, mas o jeito de falar, sem ofender, sem magoar, sem humilhar, sem ferir a alma.
Eu era professor em uma faculdade, e um dos alunos veio me dizer que perdeu uma das provas e que não podia trazer atestado médico para justificar sua falta. Ter que fazer uma prova de segunda chamada, apenas para um aluno, me irritava. Então, eu lhe disse que não lhe daria outra prova. Quando ele insistiu, fui grosseiro com ele, até que ele pôde se explicar: "Professor, é que eu uso um olho de vidro e, no dia da sua prova, o meu olho de vidro caiu na pia e se quebrou; por isso eu não pude fazê-la". Fiquei com "cara de tacho" e lhe pedi mil desculpas.
Nunca me esqueci de uma correção que o meu pai nos deu quando meus oito irmãos e eu éramos ainda pequenos. De vez em quando nós nos escondíamos para fumar longe dele. Nossa casa tinha um quintal grande e um pequeno quarto no fundo; lá nós nos reuníamos para fumar.
Um dia, nosso pai nos pegou fumando; foi um desespero… Eu achei que ele fosse dar uma surra em cada um de nós; mas não, me lembro exatamente até hoje, depois de quase cinquenta anos, da bela lição que ele nos deu. Lembro-me bem: nos reuniu no meio do quintal, em círculo, depois pediu que lhe déssemos um cigarro; ele o pegou, acendeu-o, deu uma tragada e soprou a fumaça na unha do dedo polegar, fazendo pressão, com a boca quase fechada.
Em seguida, mostrou a cada um de nós a sua unha amarelada pela nicotina do cigarro. E começou perguntando: "Vocês sabem o que é isso amarelo? É veneno; é nicotina; isso vai para o pulmão de vocês e faz muito mal para a saúde. É isso que vocês querem?" Em seguida ele não disse mais nada; apenas disse que ele fumava quando era jovem, mas que deixou de fazê-lo para que nós não aprendêssemos algo errado com ele. Assim terminou a lição; não bateu em ninguém nem xingou ninguém; fomos embora. Hoje nenhum de meus irmãos fuma; e eu nunca me esqueci dessa lição. São Francisco de Sales, doutor da Igreja, dizia que "o que não se pode fazer por amor, não deve ser feito de outro jeito, porque não dá resultado". E se você magoou alguém corrigindo-o grosseiramente, peça-lhe perdão logo; é um dever de consciência.