quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Ciência e conhecimento




Ciência e Valores
A ciência está em alta! O mundo nunca viu tanta evolução, tantas descobertas. A ciência transformou as nossas vidas e ainda continuará a transformar, mas de outro lado vemos os valores, sim, os valores que hoje as pessoas não consideram mais. Nunca fomos tão egoístas, tão superficiais e é triste observar que o respeito para com o próximo está em desuso.
Se analisarmos o contexto político do Brasil e do mundo como todo, observaremos que há um cenário lastimável (corrupção, ilegalidade e etc.) e que o muito disso está relacionado com os valores. Muitas pessoas se perguntam como o Brasil chegou a um cenário tão caótico, a resposta só é encontrada quando discutimos os valores. Vale ressaltar também que nós somos responsáveis por isso, o que acontece lá em Brasília é reflexo de nossas atitudes, pois os valores começaram a sucumbir dentro de cada um de nós. Os valores que outrora nos norteava, não é tão valorizado, as pessoas só estão preocupadas em adquirir um " falso conhecimento", um conhecimento que as torna mecânicas. Hoje somos homens máquinas, somos homens que vivemos em uma sociedade descartável e vazia.
A ciência está em alta e parece que vai permanecer por muito tempo assim, já os valores devem ser re-considerados e cabe a nós brasileiros lutarmos por isso.
Na U.T.I da sociedade se encontram os valores e antes que eles sucumbam devemos refletir sobre a nossa responsabilidade como cidadãos.
INTRODUÇÃO
As novas tecnologias de informação e comunicação no mundo atual exigem do sujeito uma forma específica de interagir no ciberespaço. Esse novo referencial de espaço possui um tipo de sociabilidade própria, que vem provocar impactos nas relações entre os indivíduos, frente aos novos tempo e espaço, deslocando as identidades dos sujeitos e agregando valores. É importante atentar para a certeza de que esta interface nas relações contemporâneas é conseqüente de produções e ações humanas da nossa realidade concreta, imersas em códigos e redes de significados, resultantes da construção de nossa história sociocultural e pessoal de cada sujeito. Há uma nova linguagem no ciberespaço, novos parâmetros para a construção das relações interpessoais e, ainda, mudança de valores com suas ressignificações. É neste sentido que o artigo vem apresentar um olhar sobre uma nova sociabilidade no espaço virtual e provocar ao leitor a uma reflexão sobre o tema.
DESENVOLVIMENTO
“Os atos comunicacionais, que ocupam dimensões expressivas e pragmáticas da experiência humana, não se constroem somente a partir de atos discursivos verbais, mas incorporam silêncios, atitudes e gestos, ações e omissões, proporcionando manifestações significativas e provocando transformações no comportamento ou forma de ver o mundo.” (Costa, 2004:92)
O mundo no espaço virtual é uma simulação da realidade, chegando, às vezes, a um simulacro, como aborda o filósofo Baudrillard (1991), porém sua argumentação, não muito positiva, em relação a uma sociedade extremamente informatizada, diz:
“Não podemos confiar nos valores tradicionais ou na reabilitação da realidade. Afinal de contas, pode ser que a humanidade, por intermédio de uma compulsão enigmática, esteja envolvida intimamente neste processo catastrófico e portanto esteja condenada a desaparecer. Se for esse o caso, seria muito melhor tratarmos nosso desaparecimento como uma forma de arte – exercita-lo, representa-lo, criar uma arte do desaparecimento. É melhor que a alternativa, que seria desaparecer sem deixar traços, sem sequer o espetáculo de nossa destruição” (Baudrillard, 2001:74).
As palavras do renomado Jean Baudrillard nos fazem perceber a clareza da necessidade de rever os valores humanos, que ele denomina tradicionais, e podemos identificar como valores éticos e morais, para uma (re)construção da realidade com dignidade. Cabe-nos uma reflexão sobre as relações interpessoais no ciberespaço, onde há possíveis distorções ou ausência dos valores éticos e morais, pois cada sujeito vai incorporando novas atitudes e sentimentos, mantendo, na medida do possível, sua integridade. Essa realidade simulada encontra-se cada vez mais presente em nosso cotidiano público e privado. Os valores éticos e morais são, no momento, indispensáveis no processo de interatividade, porém não garantem a esses sujeitos a alteridade, que é a relação do eu com o outro, o se colocar no lugar do outro. Quando as pessoas se dispõem a interagirem no ciberespaço, de acordo com Santos (2005:43), essas interações “são possíveis por estarem orientadas por uma percepção de alteridade. As comunidades se afirmam e são possíveis na medida em que há a percepção do eu e do outro, ou seja, a percepção da identidade e da pluralidade”. Diferente das relações face a face, na realidade concreta, onde as características físicas e parte da gama simbólica da personalidade tornam-se presente. No ambiente digital as identidades são apresentadas inicialmente através da escrita, permitindo camuflar parte dos aspectos visíveis da identidade.
“Cada grande inovação em informática abriu a possibilidade de novas relações entre homens e computadores: códigos de programação cada vez mais intuitivos, comunicação em tempo real, redes, micro, novos princípios de interfaces… É porque dizem respeito aos humanos que estas viradas na história dos artefatos informáticos nos importam” (Lévy, 1993:54).
Atualmente, cabe atentarmos às mudanças que ocorrem em relação aos valores de caráter axiológico, na era tecnológica, pois eles tendem a se transformar quando os sujeitos se inter-relacionam pelas novas tecnologias de informação e comunicação. “É a partir de convenções morais que as pessoas constroem seus conceitos fundamentais que as orientam no seu agir prático” (Goergen, 2001:41). A própria identidade, atualmente, já se apresenta mais próxima da realidade concreta no ciberespaço devido às inovações tecnológicas, como câmera digital nos mais diferentes objetos e locais, facilitando a mediação interativa. É nessa interação facilitada pela tecnologia que os valores éticos e morais estão se ressignificando nas relações que se fazem no ciberespaço, surgindo uma linha tênue no limite entre a permissão e a invasão da intimidade de cada um dos agentes da comunicação.
Ética para Ferreira (1986:733) é o juízo referente à conduta humana suscetível de qualidade do ponto de vista do bem e do mal. Seria oportuno uma reflexão sobre as relações interpessoais dentro do ambiente virtual, buscando perceber e analisar as distorções de atitudes entre as identidades virtuais, apontando as nuances dos valores éticos que sejam cabíveis nas diferentes realidades: real e cibernética. Pedro Goergen (2001:58) argumenta sobre a necessidade de resgatar os valores morais de base que formam referenciais para uma sociedade, quando diz:
“Os direitos do homem, a honestidade, a tolerância, a não violência, são valores aceitos com alto grau de consensualidade. Até poderíamos acrescentar que outros valores, antes precários, tais como o direito das minorias,os direitos da mulher, o respeito pela diferença, o respeito pelo meio ambiente e outros, vem ganhando espaço. É preciso desfazer esta imagem caricatural da sociedade na qual todos os valores teriam sido precarizados.”
A (re)construção dos valores éticos, na transformação do sujeito no mundo contemporâneo, fundamenta e possibilita uma reflexão sobre esses valores que se manifestam através da utilização dos recursos da ciência e da tecnologia na vida e na natureza, e invade os espaços mais íntimos, influenciando os destinos individuais e os rumos da sociedade. Esta tomada de consciência sobre esses valores humanos vem despertar o senso crítico e reflexivo em cada um de nós, e ainda, valorar atitudes e sentimentos com o outro. O resgate e a sedimentação dos valores éticos é que irão permitir ao sujeito, identificar a pretensa manipulação midiática, desacoplados dos verdadeiros interesses dos sujeitos e da sociedade. Se não recuperarmos a dimensão do social, fundamentando na ética possível das relações humanas, estaremos deixando o barco da vida navegando a deriva. Para Stuart Hall (2003:75):
“Quanto mais a vida se torna mediada pelo mercado global de estilos, lugares e imagens, pelas viagens internacionais, pelas imagens da mídia e pelos sistemas de comunicação globalmente interligados, mais as identidades se tornam desvinculadas – desalojadas – de tempos, lugares, histórias e tradições específicos e parecem “flutuar livremente”. Somos confrontados por uma gama de diferentes identidades (…) dentre as quais parece possível fazer uma escolha.”
A realidade atual nos faz acreditar na necessidade de um trabalho direcionado aos meandros das transformações dos sujeitos, pois há um constante deslocamento das identidades no mundo contemporâneo.
Para tratarmos do tema relacionado diretamente às relações humanas, seria esclarecedor abordarmos a questão da identidade do sujeito contemporâneo, porém seus valores inter-relacionais perpassam pelo autoconhecimento e pelo conhecimento do outro, uma questão de alteridade. Sendo assim, acreditamos que a temática relativa aos valores éticos no ciberespaço poderá ser mais bem compreendida.
Hoje muitos autores abordam o tema “identidade”, ressaltando que a mesma encontra-se em crise diante de seu deslocamento constante no mundo globalizado, cujos paradigmas modernos vêem sendo discutidos e revistos, gerando, nos sujeitos contemporâneos, uma instabilidade em sua sociabilidade. Para Stuart Hall (2003), esta perda de um sentido de si estável é chamada, algumas vezes, de deslocamento ou descentração do sujeito, apresentando diferentes concepções de identidades para esclarecer esse deslocamento, são elas: o sujeito do Iluminismo, o sujeito sociológico e o sujeito pós-moderno.
A identidade do sujeito no Iluminismo estava centrada no seu próprio eu, individualista, pois ele nascia e vivia sua vida sobre as condições de sua própria identidade, diferente do sujeito sociológico que passa a viver em relação com a sua cultura, onde começa a surgir uma concepção sociológica em que a identidade é formada na interação entre o eu do sujeito e a sociedade, o mundo pessoal e o público, percebendo-se uma unificação entre o indivíduo e o seu mundo cultural. O sujeito moderno se relaciona de forma amalgâmica com a sua cultura, internalizando seus valores e significados, tornando-os parte de si. A identidade, neste momento histórico, passa a se dar de forma unificada e estável.
No mundo contemporâneo, o sujeito pós-moderno vem se (trans) formando, com a fragmentação da unicidade e estabilidade própria do sujeito moderno, como cita Hall (2003:12): “O sujeito previamente vivido como tendo uma identidade unificada e estável, está se tornando fragmentado; composto não de uma única, mas de várias identidades, algumas vezes contraditórias ou não resolvidas”. Hoje, a maneira como nos inserimos nas diversas culturas, inclusive pelo advento da globalização, nos permite projetar diferentes identidades para maior e melhor interação com o meio imediato e midiático. Essas identidades deslocadas não se cristalizam e estão sempre permeando o verdadeiro eu do sujeito.
Há tempos os estudos da psicologia do desenvolvimento humano afirmam que a identidade é constituída ao longo da história do sujeito, desde o seu nascimento, e estará sempre em formação. Campos (1997:53) nos apresenta este desenvolvimento, apontando que os seres humanos diferem em seu patrimônio hereditário e nas influências do ambiente onde se desenvolvem, daí as diferenças individuais e a complexidade do comportamento humano. É na relação com o outro e com a sua cultura que é formada a subjetividade. “A identidade surge (…) de uma falta de inteireza que é ‘preenchida’ a partir do nosso exterior, pelas formas através das quais nós imaginamos ser vistos por outros” (Hall, 2003:39).
Essa relação interpessoal, no mundo da cultura contemporânea, parte fundamental na construção da identidade, nos leva a indagar sobre o conceito de sociabilidade, que está diretamente relacionada com a nossa própria imagem, com tudo aquilo que representamos ou deixamos transparecer às pessoas, implicando em nossas características comportamentais, de habilidades e outras possibilidades de nos relacionarmos. Representa, ainda, a nossa capacidade de solucionar problemas, de negociar, de perceber os sentimentos dos outros, de saber ouvir, enfim, tudo que nos identifica, o nosso marketing pessoal.
“A sociabilidade durante o nosso século assumiu tais proporções que pode vir a ser, legitimamente, considerada fenômeno típico do nosso tempo. A dimensão privada praticamente desapareceu. Com dificuldade podemos ocultar os nossos pensamentos; mas logo que eles se transformam em ação, tornam-se propriedade dos outros e, graças à televisão, ao rádio e à imprensa, apenas em um piscar de olhos são divulgados aos quatro cantos da terra. (Mondin, 1980:161).
Zygmunt Bauman (1997:138), esclarece as diferenças entre os termos “socialização” e “sociabilidade”, onde ambos devem ser compreendidos a partir da interação com a estrutura social, porém se referem a processos distintos, onde socialização (pelo menos na sociedade moderna) visa a criar um ambiente de ação feito de escolhas passível de serem ‘desempenhadas discursivamente’, que se concentra no cálculo racional de ganhos e perdas, enquanto que sociabilidade deve ser compreendida a partir da interação com a estrutura social, e se referem a processos distintos, sendo observada uma emergência da multidão, na qual os indivíduos compartilham ações baseadas no instante em que se vive e nas condições semelhantes nas quais se encontram.
O ciberespaço é apresentado por Pierre Lévy (1999:195), como sendo um princípio co-presente a qualquer outro espaço e podem ser deslocados à velocidade da luz. A diferença entre os dois espaços não se deve apenas a propriedades físicas e topológicas, mas a qualidades de processos sociais que se opõem.
A tendência dos cibernautas em suas práticas interpessoais no ciberespaço é privilegiar a fluidez das narrativas e a transversalidade nas relações, sendo compreensível que novos gêneros, isto é, novas formas de agir por meio da linguagem sejam criados para o contexto virtual, uma linguagem própria da internet.
A comunicação humana no ciberespaço gera a sociabilidade, um processo dinâmico, onde cada sujeito que se relaciona encontra-se, momentaneamente, na mesma realidade e agem de maneira simultânea e interativa. Desta forma, há a necessidade de uma ordem ou regras para que a comunicação interpessoal possa ocorrer sem ruídos e de forma clara. São esses agentes da comunicação que irão valorar o repertório de mensagens enviadas um ao o outro, cada sujeito utilizando a sua dinâmica interna de experiências, valores e atitudes, para filtrar e dar sentido as mensagens recebidas, e conseqüentemente, responde-las de forma sociável. O espaço virtual, acessado pelas novas tecnologias de comunicação, é apenas o meio das relações interpessoais. Esse meio virtual, que faz parte de um conjunto de categorias específicas do mundo das comunicações, ou melhor, os meios de comunicação, que segundo McLuhan (1971) são extensões do homem e foram inventados para multiplicar a força e o alcance da capacidade humana de emitir mensagens.
Bordenave e Pereira (1985:186), apresentam uma síntese de teorização da comunicação, que consiste essencialmente de um processo de seleção e combinação, argumentando que as pessoas que entram na comunicação têm em um momento dado vários repertórios, que são as intenções e os objetivos, as experiências (significados), os signos e códigos, e os meios e tratamentos. Esta gama de repertórios, implícitos no processo de comunicação, é constituída de valores humanos gerados e desenvolvidos no âmbito sociocultural da realidade concreta.
“É no anonimato do “lugar virtual” que se experimenta solitariamente uma nova sociabilidade. O viajante pode caminhar por diversas infovias até encontrar o grupo ou tribo com que mais se assemelha, ou informações. Ao encontrar sua tribo, o indivíduo fixa-se neste endereço eletrônico e passa a experienciar e compartilhar de um lugar simbólico e marcado por relações de pertencimento de caráter ideológico, afetivo, sexual ou racial” (Silva, 2007).
É nesse contexto que a ética e a moral assumem um papel extremamente relevante diante das relações travadas no ciberespaço, pela capacidade de formar a alteridade em cada sujeito. Todos os inseridos no espaço virtual recebem a sua chave eletrônica, o passaporte para World Wide Web, ao realizar seu primeiro cadastro de e-mail. A identidade no mundo virtual não surge do nada, é uma extensão do que somos na realidade concreta, com nossos valores, atitudes e desejos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando que os valores éticos e morais são norteados pelos fundamentos derivados das próprias relações humanas, com suas respectivas individualidades, e que devem ser respeitadas, é importante destacar que mesmo não havendo detalhamento de normativo legal, que interfira, discipline e estabeleça um comportamento “padronizado”, os próprios fundamentos da moralidade implícita aos comportamentos humanos, vêm autodisciplinar o conjunto dos valores éticos e morais que devem prevalecer também nas relações do ciberespaço. Não se pode esquecer das características inerentes as individualidades dos sujeitos, sob pena de se estabelecer padrões em descompasso com a própria subjetividade humana. Assim, tendo presente os aspectos vinculados a alteridade, ao senso comum e aos padrões universais de eticidade, podendo experimentar a concepção de novos paradigmas éticos e morais, sempre com o cuidado de ponderar um equilíbrio entre as bases tradicionais e seus valores, evitando-se com isso a precarização de valores que possam pretender se instalarem em novos padrões de relações interpessoais, sobretudo no ciberespaço.. Na filosofia, o senso comum (ou conhecimento vulgar) é a primeira suposta compreensão do mundo resultante da herança fecunda de um grupo social e das experiências atuais que continuam sendo efetuadas. O senso comum descreve as crenças e proposições que aparecem como normal, sem depender de uma investigação detalhada para alcançar verdades mais profundas como as científicas.
O conhecimento está diretamente ligado ao homem, à sua realidade. O conhecimento pretende idealizar o bem estar do ser humano, logo o conhecimento advém das relações do homem com o meio. O indivíduo procura entender o meio partindo dos pressupostos de interação do homem com os objetivos. É uma forma de explicar os fenômenos das relações, seja, entre sujeito/objeto, homem/razão, homem/desejo ou homem/realidade. A forma de explicar e entender o conhecimento passa por várias vertentes como: conhecimento empírico (vulgar ou senso comum), conhecimento filosófico, conhecimento teológico e conhecimento científico.
O conhecimento empírico surge da relação do ser com o mundo. Todo ser humano apodera-se gradativamente deste conhecimento, ao passo que lida com sua realidade diária. Não há uma preocupação direta com o ato reflexivo, ocorre espontaneamente. É um conhecimento do tipo abrangente dentro da realidade humana. Não está calcada em investigações.
O conhecimento filosófico surge da relação do homem com seu dia-a-dia, porém preocupa-se com respostas e especulações destas relações. Não é um conhecimento estático, ao contrário sempre está em transformação. Considera seus estudos de modo reflexivo e crítico. É um estudo racional, porém não há uma preocupação de verificação.
O conhecimento teológico preocupa-se com verdades absolutas, verdades que só a fé pode explicar. O sagrado é explicado por si só. Não há importância a verificação. Acredita-se que o conhecimento é explicado pela religião. Tudo parte do religioso, os valores religiosos são incontestáveis.
O conhecimento científico precisa ser provado. O conhecimento surge da dúvida e comprovado concretamente, gerando leis válidas. É passível de verificação e investigação, então acaba encontrando respostas aos fenômenos que norteiam o ser humano. Usa os métodos para encontrar respostas através de leis comprobatórias, as quais regem a relação do sujeito com a realidade.
Em suma:
Até o início do século XX predominava na ciência o método científico baseado no modelo mecanicista proposto por René Descartes em seu “Discurso do Método”. Entretanto as teorias da relatividade de Albert Einstein (1879-1955) e a mecânica quântica de Niels Bohr puseram em xeque alguns dos principais pilares do modelo cartesiano.
As descobertas de ambos provaram a impossibilidade de determinar até mesmo a realidade dos resultados de uma observação, derrubando o preceito de que “para conhecer o todo, bata conhecer as partes” ao demonstrar que muitos fenômenos não possuem explicação se não encarados dentro de uma situação ou sistema e, sobretudo, derrubaram o preceito de que o objeto é separado e independente do observador, mostrando que o que conhecemos daquilo que acreditamos ser o objeto real é apenas o resultado de nossa intervenção nele e não o objeto em si.
A nova concepção mostrou também a impossibilidade de se estruturar conceitos universais e absolutos uma vez que nosso próprio conhecimento é limitado, resultando em uma mudança para um modelo onde existem apenas leis probabilísticas.
A nova ciência fala cada vez menos em leis e determinismos para tratar de sistemas, processos, estruturas. O homem, observador, passa a não mais constituir parte separada do objeto observado e esta relação passa a ocupar uma dimensão extremamente mais complexa do que supunham o determinismo e o positivismo.
Immanuel Kant (1724-1804), o principal filósofo dessa nova corrente, já admitia que o observador faz parte ativa do processo de conhecimento o que o impede de se anular frente ao objeto observado, chegando à conclusão de que na verdade não observamos os objetos em si, mas somente o que ele nos parece. O que, segundo ele, implica que a simples existência das coisas deriva do sujeito observador, não existindo sem ele. Retomando a antiga máxima do sofista Protágoras “O homem é a medida de todas as coisas”.
O modelo mecanicista de Descartes por muito tempo serviu aos princípios a que se propunha e possibilitou o desenvolvimento de diversos campos da ciência. Contudo, já ficou comprovada a insustentabilidade de certos conceitos que eram considerados máximos pelo modelo cartesiano, mas que com a evolução da ciência e da sociedade deixaram de o ser, pelo menos para todas as áreas.
Diversas correntes filosóficas atuais tentam através do conhecimento secular adquirido por outros pensadores e de uma releitura de muitos deles determinar um novo modelo, cada qual segundo os princípios que aceita como mais prováveis, que responda de maneira adequada às necessidades da nova sociedade.




Os Valores ( Ensino Médio)


O que são valores?
1. Quando decidimos fazer algo, estamos realizando uma escolha. Manifestamos certas preferências por umas coisas em vez de outras. Evocamos então certos motivos para justificar as nossas decisões.
2. Fatos e valores
Todos estes motivos podem ser apoiados em fatos, mas têm sempre implícitos certos valores que justificam ou legitimam as nossas preferências.
Exemplo:
O dia 18 de Março de 2009 é o dia mais importante da semana, era domingo.
Fato: O dia de 18 de Março de 2009 foi efetivamente um domingo.
Valor implícito : O domingo como o dia mais importante da semana.
3.Fato
Um fato é algo que algo que pode ser comprovado, sobre o qual podemos dizer que a afirmação é verdadeira ou falsa. Os fatos são igualmente susceptíveis de gerarem consensos universais.
4. Valor
Podemos definir os valores partindo das várias dimensões em que usamos:
a) os valores são critérios segundo os quais valorizamos ou desvalorizamos as coisas;
b) Os valores são as razões que justificam ou motivam as nossas ações, tornando-as preferíveis a outras.
Os valores reportam-se, em geral, sempre a ações, justificam-nas.
Exemplo: Participar numa manifestação a favor do povo timorense,pode significar que atribuímos à Solidariedade uma enorme importância. A solidariedade é neste caso o valor que justifica ou explica a nossa ação.
Ao contrário dos fatos, os valores apenas implicam a adesão de grupos restritos. Nem todos possuímos os mesmos valores, nem valorizamos as coisas da mesma forma.
5. Tipos de valores
Os valores não são coisas nem simples ideias que adquirimos, mas conceitos que traduzem as nossas preferências. Existe uma enorme diversidade de valores, podemos agrupá-los quanto à sua natureza da seguinte forma:
Valores éticos: os que se referem às normas ou critérios de conduta que afetam todas as áreas da nossa atividade. Exemplos: Solidariedade, Honestidade, Verdade, Lealdade, Bondade, Altruísmo...
Valores estéticos: os valores de expressão. Exemplo: Harmonia, Belo, Feio, Sublime, Trágico.
Valores religiosos: os que dizem respeito à relação do homem com a transcendência. Exemplos: Sagrado, Pureza, Santidade, Perfeição.
Valores políticos: Justiça, Igualdade, Imparcialidade, Cidadania, Liberdade.
Valores vitais: Saúde, Força.
6. Hierarquização dos Valores
Não atribuímos a todos os nossos valores a mesma importância. Na hora de tomar uma decisão, cada um de nós, hierarquiza os valores de forma muito diversa. A hierarquização é a propriedade que tem os valores de se subordinarem uns aos outros, isto é, de serem uns mais valiosos que outros. As razões porque o fazemos são múltiplas.
Exemplo:
A maioria da população mundial continua a passar graves carências alimentares. Todos os anos morrem milhões de pessoas por subnutrição. Não é de querer que hierarquia dos seus valores destas pessoas a satisfação das suas necessidades biológicas não esteja logo em primeiro lugar.
7. Polaridade dos Valores
Os nossos valores tendem a organizar-se em termos de oposições ou polaridades. Preferimos e opomos a Verdade à Mentira, a Justiça à Injustiça, o Bem ao Mal, a beleza à fealdade, a generosidade à mesquinhez. A palavra valor costuma apenas ser aplicada num sentido positivo. Embora o valor seja tudo aquilo sobre o qual recaia o ato de estima positiva ou negativamente. Valor é tanto o Bem, como o Mal, o Justo como Injusto..

Moral e Ética: Dois Conceitos de Uma Mesma Realidade
A confusão que acontece entre as palavras Moral e Ética existem há muitos séculos. A própria etimologia destes termos gera confusão, sendo que Ética vem do grego “ethos” que significa modo de ser, e Moral tem sua origem no latim, que vem de “mores”, significando costumes.
Esta confusão pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas, sendo que Moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. Durkheim explicava Moral como a “ciência dos costumes”, sendo algo anterior a própria sociedade. A Moral tem caráter obrigatório.
Já a palavra Ética, Motta (1984) defini como um “conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social”, ou seja, Ética é a forma que o homem deve se comportar no seu meio social.
A Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a consciência Moral que o leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive. Surgindo realmente quando o homem passou a fazer parte de agrupamentos, isto é, surgiu nas sociedades primitivas, nas primeiras tribos. A Ética teria surgido com Sócrates, pois se exigi maior grau de cultura. Ela investiga e explica as normas morais, pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas principalmente por convicção e inteligência. Vásquez (1998) aponta que a Ética é teórica e reflexiva, enquanto a Moral é eminentemente prática. Uma completa a outra, havendo um inter-relacionamento entre ambas, pois na ação humana, o conhecer e o agir são indissociáveis.
Em nome da amizade, deve-se guardar silêncio diante do ato de um traidor? Em situações como esta, os indivíduos se deparam com a necessidade de organizar o seu comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas. Tais normas são aceitas como obrigatórias, e desta forma, as pessoas compreendem que têm o dever de agir desta ou daquela maneira. Porém o comportamento é o resultado de normas já estabelecidas, não sendo, então, uma decisão natural, pois todo comportamento sofrerá um julgamento. E a diferença prática entre Moral e Ética é que esta é o juiz das morais, assim Ética é uma espécie de legislação do comportamento Moral das pessoas. Mas a função fundamental é a mesma de toda teoria: explorar, esclarecer ou investigar uma determinada realidade.
A Moral, afinal, não é somente um ato individual, pois as pessoas são, por natureza, seres sociais, assim percebe-se que a Moral também é um empreendimento social. E esses atos morais, quando realizados por livre participação da pessoa, são aceitas, voluntariamente.
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um “sistema de normas, princípios e valores, segundo o qual são regulamentadas as relações mútuas entre os indivíduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira que estas normas, dotadas de um caráter histórico e social, sejam acatadas livres e conscientemente, por uma convicção íntima, e não de uma maneira mecânica, externa ou impessoal”.
Enfim, Ética e Moral são os maiores valores do homem livre. Ambos significam "respeitar e venerar a vida". O homem, com seu livre arbítrio, vai formando seu meio ambiente ou o destruindo, ou ele apóia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar, e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta. Deste modo, Ética e a Moral se formam numa mesma realidade.

Os Valores ( Ensino Médio)


O que são valores?
1. Quando decidimos fazer algo, estamos realizando uma escolha. Manifestamos certas preferências por umas coisas em vez de outras. Evocamos então certos motivos para justificar as nossas decisões.
2. Fatos e valores
Todos estes motivos podem ser apoiados em fatos, mas têm sempre implícitos certos valores que justificam ou legitimam as nossas preferências.
Exemplo:
O dia 18 de Março de 2009 é o dia mais importante da semana, era domingo.
Fato: O dia de 18 de Março de 2009 foi efetivamente um domingo.
Valor implícito : O domingo como o dia mais importante da semana.
3.Fato
Um fato é algo que algo que pode ser comprovado, sobre o qual podemos dizer que a afirmação é verdadeira ou falsa. Os fatos são igualmente susceptíveis de gerarem consensos universais.
4. Valor
Podemos definir os valores partindo das várias dimensões em que usamos:
a) os valores são critérios segundo os quais valorizamos ou desvalorizamos as coisas;
b) Os valores são as razões que justificam ou motivam as nossas ações, tornando-as preferíveis a outras.
Os valores reportam-se, em geral, sempre a ações, justificam-nas.
Exemplo: Participar numa manifestação a favor do povo timorense,pode significar que atribuímos à Solidariedade uma enorme importância. A solidariedade é neste caso o valor que justifica ou explica a nossa ação.
Ao contrário dos fatos, os valores apenas implicam a adesão de grupos restritos. Nem todos possuímos os mesmos valores, nem valorizamos as coisas da mesma forma.
5. Tipos de valores
Os valores não são coisas nem simples ideias que adquirimos, mas conceitos que traduzem as nossas preferências. Existe uma enorme diversidade de valores, podemos agrupá-los quanto à sua natureza da seguinte forma:
Valores éticos: os que se referem às normas ou critérios de conduta que afetam todas as áreas da nossa atividade. Exemplos: Solidariedade, Honestidade, Verdade, Lealdade, Bondade, Altruísmo...
Valores estéticos: os valores de expressão. Exemplo: Harmonia, Belo, Feio, Sublime, Trágico.
Valores religiosos: os que dizem respeito à relação do homem com a transcendência. Exemplos: Sagrado, Pureza, Santidade, Perfeição.
Valores políticos: Justiça, Igualdade, Imparcialidade, Cidadania, Liberdade.
Valores vitais: Saúde, Força.
6. Hierarquização dos Valores
Não atribuímos a todos os nossos valores a mesma importância. Na hora de tomar uma decisão, cada um de nós, hierarquiza os valores de forma muito diversa. A hierarquização é a propriedade que tem os valores de se subordinarem uns aos outros, isto é, de serem uns mais valiosos que outros. As razões porque o fazemos são múltiplas.
Exemplo:
A maioria da população mundial continua a passar graves carências alimentares. Todos os anos morrem milhões de pessoas por subnutrição. Não é de querer que hierarquia dos seus valores destas pessoas a satisfação das suas necessidades biológicas não esteja logo em primeiro lugar.
7. Polaridade dos Valores
Os nossos valores tendem a organizar-se em termos de oposições ou polaridades. Preferimos e opomos a Verdade à Mentira, a Justiça à Injustiça, o Bem ao Mal, a beleza à fealdade, a generosidade à mesquinhez. A palavra valor costuma apenas ser aplicada num sentido positivo. Embora o valor seja tudo aquilo sobre o qual recaia o ato de estima positiva ou negativamente. Valor é tanto o Bem, como o Mal, o Justo como Injusto..

Moral e Ética: Dois Conceitos de Uma Mesma Realidade
A confusão que acontece entre as palavras Moral e Ética existem há muitos séculos. A própria etimologia destes termos gera confusão, sendo que Ética vem do grego “ethos” que significa modo de ser, e Moral tem sua origem no latim, que vem de “mores”, significando costumes.
Esta confusão pode ser resolvida com o esclarecimento dos dois temas, sendo que Moral é um conjunto de normas que regulam o comportamento do homem em sociedade, e estas normas são adquiridas pela educação, pela tradição e pelo cotidiano. Durkheim explicava Moral como a “ciência dos costumes”, sendo algo anterior a própria sociedade. A Moral tem caráter obrigatório.
Já a palavra Ética, Motta (1984) defini como um “conjunto de valores que orientam o comportamento do homem em relação aos outros homens na sociedade em que vive, garantindo, outrossim, o bem-estar social”, ou seja, Ética é a forma que o homem deve se comportar no seu meio social.
A Moral sempre existiu, pois todo ser humano possui a consciência Moral que o leva a distinguir o bem do mal no contexto em que vive. Surgindo realmente quando o homem passou a fazer parte de agrupamentos, isto é, surgiu nas sociedades primitivas, nas primeiras tribos. A Ética teria surgido com Sócrates, pois se exigi maior grau de cultura. Ela investiga e explica as normas morais, pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas principalmente por convicção e inteligência. Vásquez (1998) aponta que a Ética é teórica e reflexiva, enquanto a Moral é eminentemente prática. Uma completa a outra, havendo um inter-relacionamento entre ambas, pois na ação humana, o conhecer e o agir são indissociáveis.
Em nome da amizade, deve-se guardar silêncio diante do ato de um traidor? Em situações como esta, os indivíduos se deparam com a necessidade de organizar o seu comportamento por normas que se julgam mais apropriadas ou mais dignas de ser cumpridas. Tais normas são aceitas como obrigatórias, e desta forma, as pessoas compreendem que têm o dever de agir desta ou daquela maneira. Porém o comportamento é o resultado de normas já estabelecidas, não sendo, então, uma decisão natural, pois todo comportamento sofrerá um julgamento. E a diferença prática entre Moral e Ética é que esta é o juiz das morais, assim Ética é uma espécie de legislação do comportamento Moral das pessoas. Mas a função fundamental é a mesma de toda teoria: explorar, esclarecer ou investigar uma determinada realidade.
A Moral, afinal, não é somente um ato individual, pois as pessoas são, por natureza, seres sociais, assim percebe-se que a Moral também é um empreendimento social. E esses atos morais, quando realizados por livre participação da pessoa, são aceitas, voluntariamente.
Pois assim determina Vasquez (1998) ao citar Moral como um “sistema de normas, princípios e valores, segundo o qual são regulamentadas as relações mútuas entre os indivíduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira que estas normas, dotadas de um caráter histórico e social, sejam acatadas livres e conscientemente, por uma convicção íntima, e não de uma maneira mecânica, externa ou impessoal”.
Enfim, Ética e Moral são os maiores valores do homem livre. Ambos significam "respeitar e venerar a vida". O homem, com seu livre arbítrio, vai formando seu meio ambiente ou o destruindo, ou ele apóia a natureza e suas criaturas ou ele subjuga tudo que pode dominar, e assim ele mesmo se torna no bem ou no mal deste planeta. Deste modo, Ética e a Moral se formam numa mesma realidade.

O que é ser Feliz? ( Para o ensino medio)


O que é ser feliz

"A felicidade consiste em ser o que se é", afirmava Erasmo de Rotterdam no Elogio da Loucura "... a felicidade é algo final e autosuficiente, é o fim a que visam as ações" Aristóteles
Desde a Antiguidade, muitos filósofos consideraram a felicidade como o fim último da vida humana. Muitos foram os tratados sobre o que é a felicidade, sobre os caminhos para encontrá-la. Somos felizes? Em que consiste a felicidade?
Aristóteles inicia o livro I da Ética a Nicômacos discorrendo sobre a finalidade das ações que praticamos: "Se há, então, para as ações que praticamos, alguma finalidade que desejamos por si mesma, sendo tudo mais desejado por causa dela, e se não escolhemos tudo por causa de algo mais, evidentemente tal finalidade deve ser o bem e o melhor dos bens. Não terá então uma grande influência sobre a vida o conhecimento deste bem?
Epicuro, na Carta sobre a Felicidade, afirma que "o prazer é o início e o fim de uma vida feliz", mas faz uma ressalva:
Quando dizemos que o fim último é o prazer, não nos referimos aos prazeres dos intemperantes ou aos que consistem no gozo dos sentidos, como acreditam certas pessoas que ignoram nosso pensamento, ou não concordam com ele, ou o interpretam erroneamente, mas ao prazer que é a ausência de sofrimentos e de perturbações da alma. Não são, pois, bebidas nem banquetes contínuos, nem a posse de mulheres e rapazes, nem o sabor dos peixes ou das outras iguarias de uma mesa farta que tornam doce uma vida, mas um exame cuidadoso que investigue as causas de toda escolha e de toda rejeição e que remova as opiniões falsas em virtude das quais uma imensa perturbação toma conta dos espíritos .
Ser feliz é, muitas vezes, uma ideia associada a modelos previamente estabelecidos por nossa sociedade: o consumo desenfreado, a posse de objetos, dinheiro, fama, poder, status e o consumo de drogas lícitas ou ilícitas.
Necessitamos atingir os parâmetros estipulados por um modelo econômico/social? Nossa felicidade se resume a quanto podemos gastar? E quando não temos recursos para gastar? E quando gastamos muito e, ainda assim, não atingimos o que considerávamos ser um estado de felicidade?
Este é o movimento de muitas pessoas hoje. Buscam entorpecer-se para esquecer o que lhes traz sofrimento, o que lhes perturba a existência. Com isso, deixam ao lado os problemas, que ali permanecem, exigindo doses das drogas ou dos medicamentos cada vez maiores, somente assim conseguem não enxergar o que lhes perturba. Quando as dores se tornam insuportáveis, uma opção, muitas vezes, é desistir. Assumir o fracasso da existência e esperar, com a derrota, a morte.
Das muitas formas de morte, aquela que faz os dias parecerem sem fim, aquela que nos impede de ser o que somos, a morte em vida, é extremamente dolorosa. Então, mais alguns medicamentos para suportar a espera do fim. É preciso viver desta maneira? Alguém opta, livremente, por esta forma de existência?
Poderia ser um caminho mais adequado buscar formas para solucionar as questões que nos incomodam, ainda que isso implique em algum transtorno, em um pouco de sofrimento, em algumas dores? Talvez seja dolorido afastar os erros, os enganos, as falsas opiniões. Talvez seja triste descobrir que algumas coisas não são como pensávamos que fossem. Mais triste talvez seja perceber que o que escolhemos como caminho não é bem como imaginávamos ser. O que fazer diante de situações dessa
"A felicidade consiste em ser o que se é", afirmava Erasmo de Rotterdam no Elogio da Loucura. Conhecer e respeitar aquilo que somos, as nossas necessidades, encontrar modos para exercer o que somos, pode ser um caminho saudável para a existência. Distante de padrões estipulados socialmente, longe da hipocrisia social que exige a anulação do que se é, como forma de ser, podemos valorizar tudo o que produz vida em nós. Felicidade é um sentimento de satisfação em relação ao modo como vivemos,á possibilidade de sentirmos alegria,contentamento,prazer.Segundo o filósofo françês Robert Misrahi chama de “experiência de ser”,o que desejamos da vida como um todo,conforme projetos que dão sentido ás nossas decisões.Portanto,a felicidade é também a celebração da amizade,do amor e do desejo....
Para os gregos antigos, a felicidade está ligada á atividade do sábio,capaz de levar uma vida virtuosa e racional.Mas para Kant,a pessoa baseia a sua felicidade na própria vontade de verdade. Logo para , Nietzche,niilista,aforismático,prezava a genealogia dos valores,contrário a Kant e Hegel,buscava rasgar máscaras,advindas de imbricacões incessantes ou seja desprezava em si as falsidades,prezava a loucura da verdade que dói ou seja pelo seu pensamento todas estas perguntas poderiam ou não serem oportunas ou verdades.Segundo ele: "Não é a força, mas a constância dos bons sentimentos que conduz os homens à felicidade."

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Agradecimento


agradeço a todos que vistam o meu blog

motivação

com este video a nossa vida busca mais um sentido mais uma oportunidade

Se não quiser adoecer.




Fale de seus sentimentos:

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Busque soluções.

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamenter a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Não viva de aparência.

Quem esconde a realidade finge, faz posse, quer sempre dar a impressão que está bem, mostra-se perfeito, bonzinho etc., assim está acumulando toneladas de peso… Uma estátua de broze, mas com pés de barro . Nada pior para a saúde que viver de aparência e fachadas. São pessoas peso… Uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparência e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor

Se Aceite.

A rejeição de si próprio, a ausência de autoestima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar-se mesmo quando se erra, aceitar as críticas e mudar, tudo isso é sabedoria, bom senso e terapia.

Confie.

Quem não confia não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Não viva sempre triste.

O bom humor, a risada, o lazer e a alegria recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. “O bom humor nos salva das mãos do doutor”. Alegria é saúde e terapia.

Ser Ético


Aprenda a Ser Ético

Cumpra suas promessas. Mantenha seus planos.
Fale com as pessoas. Não fale delas.
Admitas seus erros. Não se esconder através de desculpas, nem culpe outras pessoas pela suas falhas.
Não espalhe boatos, nem participe de intrigas;
Não faça observação maldosa a respeito de pessoas ausentes;
Não fale negativamente das pessoas ;
Não critique uma pessoa na frente de outra
Assuma sua parte de responsabilidade pelo erros cometidos por seus colegas, amigos, seu chefe e sua família;
Não fale em público sobre desavenças com sua família, seus amigos, seu chefe e funcionários
Defenda as pessoas de ataques injustos;
Diga aquilo em que acredita e está disposto a repetir e defender;
Não finga que as idéias de outros são suas; nem aceite crédito pelas realizações de outras pessoas, baseie seu progresso em seu próprio desempenho;
Explique as coisas de forma aberta e honesta. Não exagere, não minta. Não tente oculta as coisas. Não mantenha nada secreto;
Não adie decisões desagradáveis, repreensões ou más notícias. Seja delicado, breve e direito;
Se você tiver em dúvida quanto ao que fazer em determinada situação, faça as seguintes perguntas:
- Isso é correto?
- Como me sinto a esse respeito?

“Quanto melhor você aceitar suas falhas, mais aprende com elas para fazer certo a próxima vez.”

CBC


Conteúdo Básico Comum (CBC) de FILOSOFIA
do Ensino Médio –
Conteúdo Básico Comum
1. SER HUMANO
1.1. Natureza e cultura
1.2. Corpo e psiquismo

2. AGIR E PODER
2.1. Os valores
a. Ser e dever ser
b. Universalidade e relatividade dos valores
2.2. Liberdade e determinismo
2.3. Indivíduo e comunidade
a. Conflito
b. Lei e justiça

3. CONHECER
3.1. Verdade e validade
3.2. Tipos de conhecimento
a. A emergência da filosofia
b. Filosofia e outros saberes
3.3. A racionalidade científica
a. Teoria e experiência
b. Objetividade e verdade
Temas complementares
1. SER HUMANO
a. Arte e técnica
b. Trabalho e alienação
c. Tempo e transcendência
2. AGIR E PODER
a. Felicidade
b. Cidadania e Direitos Humanos
c. Conhecimento e poder
3. CONHECER
a. Formas de inferência válida
b. A revolução científica do século XVII
c. Ética e ciência


CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 1 – SER HUMANO
TEMAS / HABILIDADES CONCEITOS PROBLEMAS
1.1. Natureza e cultura
- Distinguir entre as noções de natureza e de cultura.
- Compreender a noção de cultura como essencial à definição do ser humano.
- Compreender que, no ser humano, as características biológicas da natureza e os dados culturais estão profundamente associados. - Natureza
- Cultura
- O que distingue o ser humano dos outros animais?
- O que faz do ser humano um animal como os outros?
- Existe uma natureza humana?
- O que pode significar a palavra “cultura”?
- É possível distinguir no ser humano o natural do cultural?
- O ser humano: frágil ou forte diante da natureza?
1.2. Corpo e psiquismo
- Analisar diferentes concepções filosóficas sobre a constituição do ser humano.
- Discutir as relações entre racionalidade e desejo.
- Compreender a questão da consciência como um aspecto fundamental do ser humano.
- Discutir a relação entre mente e cérebro. - Corpo e Alma
- Dualismo e Monismo
- Racionalidade e Desejo
- Consciência e Inconsciente
- Mente e cérebro O ser humano é dual?
O que comanda o ser humano: sua razão ou seus desejos?
O psiquismo é separado do corpo?
O conhecimento é uma modalidade de desejo?
Somos senhores de nossos desejos e sentimentos?
O que significa ser consciente?
É mais fácil conhecer a si do que as coisas ou os outros?
A consciência nos engana?
É possível conhecer-se a si mesmo sem enganar-se?
O que significa dizer que pensamos com nosso cérebro?
CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 2 – AGIR E PODER
TEMAS / HABILIDADES CONCEITOS PROBLEMAS
2.1. Os valores
a. Ser e dever ser
- Reconhecer que o agir humano é de natureza valorativa.
- Distinguir e circunscrever a esfera da moral como o lugar das ações e escolhas humanas, das normas e dos valores.
- Distinguir entre as esferas dos fatos e dos valores.
- Conhecer algumas entre as diversas posições filosóficas a respeito do bem e o mal. - Ser e dever ser
- Fato e valor
- Juízos de fato e juízos de valor
- Qual a diferença entre dizer que algo é assim e que algo deve ser assim?
- “Seguir a natureza” pode ser uma regra moral?
- As convenções humanas são um prolongamento ou uma ruptura com a natureza?
- A moral é uma questão de sentimento?
b. Universalidade e Relatividade dos valores
- Compreender a diversidade cultural.
- Analisar criticamente o etnocentrismo.
- Confrontar as posições universalistas e relativistas em relação aos valores. - Universalismo
- Relativismo
- Bem e Mal
- Belo e Feio - As noções de certo e errado são universais ou relativas aos costumes?
- Pode-se condenar um costume de alguma cultura em nome da humanidade?
- Devemos falar em cultura ou em culturas?
- Há culturas superiores às outras?
- É possível querer o mal?
- O bem e o mal dependem da perspectiva de quem os define?
- Há uma beleza universal?
2.2. Liberdade e determinismo
- Refletir sobre as condições do agir humano.
- Compreender e analisar o conceito de liberdade em sua relação com o conceito de determinismo.
- Compreender que a liberdade humana se exerce em meio às determinações.
- Confrontar as concepções filosóficas que negam a existência de um livre-arbítrio com aqueles que o afirmam.
- Compreender que o agir ético é indissociável da relação consigo mesmo e com os outros. - Liberdade
- Determinismo - Somos livres ou determinados por fatores como genética, ambiente, etc.?
- A liberdade é ausência de coações?
- A liberdade é ausência de lei?
- Uma pessoa que não é livre pode ser responsabilizada por seus atos?
- Os desejos e paixões limitam nossa liberdade?
- Podemos ser ao mesmo tempo livres e apaixonados?
- O sentimento da liberdade garante sua existência?
- Quem obedece a si mesmo é livre?
- Somos livres mesmo dentro de uma prisão?
2.3. Indivíduo e comunidade
a. Conflito
- Delimitar as esferas do indivíduo, do social e do político.
- Refletir sobre o sentido do conflito nas relações humanas.
- Compreender a esfera da política como o lugar da expressão e articulação de conflitos e eventual operação de consenso.
- Compreender o fenômeno da violência em sua diferença com o conflito.
- Pensar os fundamentos da desobediência.
- Distinguir entre o exercício da força e o da autoridade (uso legítimo da força). - Indivíduo e Sociedade
- Conflito
- Violência
- Privado e Público
- Força e Autoridade - O que leva os homens a viverem em comunidade?
- O que significa dizer que o ser humano é um animal político?
- É possível viver sem conflito?
- O conflito é necessariamente ruim?
- É possível lutar por direitos sem enfrentar o conflito de interesses?
- O homem é um animal violento?
- A violência é anterior à vida em sociedade?
- É possível justificar algum tipo de violência?
- Há uma guerra de todos contra todos?
- Todo conflito é violento?
- É possível construir uma sociedade pluralista?
- A autoridade é necessária?
- Há distinção entre a autoridade e a força?
b. Lei e justiça
- Compreender os diferentes conceitos de Lei.
- Compreender os diferentes conceitos de Justiça.
- Diferenciar legitimidade e legalidade.
- Compreender as diferentes formas de poder nas sociedades humanas. - Lei
- Justiça
- Interesse e Bem comum
- Legitimidade
- Poder - É possível viver sem lei?
- A lei reprime os indivíduos?
- A lei é contrária aos interesses e desejos?
- As leis são convenções humanas?
- É legítimo opor-se à lei?
- Justiça e liberdade são incompatíveis?
- Justiça é tratar todo mundo igualmente?
- Existe uma justiça divina?
- Todas as leis são justas?
- A sociedade pode determinar o que o indivíduo deve fazer?
- O Estado existe para garantir a liberdade do indivíduo?
- A política é sempre uma luta pelo poder?
- A política deve levar em conta a moral?
- Existe um exercício legítimo da força e da dominação?
- A política é a única forma de poder?



CAMPO DE INVESTIGAÇÃO 3 – CONHECER
TEMAS / HABILIDADES CONCEITOS PROBLEMAS
3.1. Verdade e validade
1. Clarificar noções de lógica, proposição/juízo e raciocínio/argumento, a partir da distinção validade/verdade.
2. Distinguir argumentos dedutivos e indutivos.
3. Identificar modos de inferência válida. - Verdade e Validade
- Indução e Dedução - O que é raciocinar?
- Um raciocínio coerente é necessariamente verdadeiro?
- A lógica é uma ciência?
- Todo pensamento é necessariamente lógico?
- Quais são as modalidades legítimas de inferência?
- Verdades empíricas são mais fáceis de refutar?
- É a indução logicamente fundamentada?
3.2. Tipos de conhecimento
a. A Emergência da Filosofia
1. Contextualizar o surgimento da filosofia.
2. Caracterizar o filosofar como experiência existencial.
3. Relacionar mito e filosofia. - Mito
- Filosofia - Há ruptura ou continuidade entre mito e filosofia?
- Há uma lógica do mito?
- O pensamento dos homens primitivos é infantil?
- Os mitos ainda estão presentes na sociedade contemporânea?
b. A diversidade dos saberes
1. Distinguir e relacionar filosofia, religião, técnica, arte e ciência.
2. Distinguir e relacionar: conhecimento empírico e conhecimento inteligível; racionalidade e crença; opinião e ciência.
3. Confrontar a racionalidade filosófica e a racionalidade científica, através de suas rupturas e continuidades.
- Filosofia
- Religião
- Arte
- Ciência
- Racionalidade e Crença
- Conhecimento empírico e conhecimento inteligível
- Senso comum
- Aparência e Essência
- Universal e Particular - O que distingue a filosofia dos outros saberes?
- A ciência é um avanço com relação à filosofia?
- Todo conhecimento é científico?
- A racionalidade pode compreender o irracional?
- É possível ser um cientista e ainda ter fé religiosa?
- Cabe à ciência substituir a religião?
- A arte é um tipo de conhecimento?
- A filosofia é um tipo de literatura?
- A opinião é necessariamente falsa?
- O uso da razão supõe a rejeição de toda crença?
- Todas as opiniões são igualmente verdadeiras?
- Posso crer naquilo que não compreendo?
- O conhecimento exclui toda forma de crença?
- Existe uma ruptura entre o senso comum e o conhecimento científico?
- Existe um saber do senso comum?
- É o conhecimento uma crença verdadeira e justificada?

3.3. A racionalidade científica
a. Teoria e experiência
1. Relacionar fato, observação e teoria.
2. Relacionar experiência e experimentação.
3. Relacionar ciência e hipótese. - Experiência
- Experimentação
- Percepção
- Observação
- Fato
- Hipótese
- Teoria - As ciências têm seu ponto de partida na experiência?
- Uma teoria sem experiência nos ensina alguma coisa?
- Existe um fato puro?
- É a experiência que garante o caráter científico de uma teoria?
- Qual o papel das hipóteses na elaboração do conhecimento?
- É a ciência invenção ou descoberta?
b. Objetividade e Verdade
1. Distinguir e relacionar sujeito e objeto.
2. Distinguir e relacionar qualidades objetivas e subjetivas.
3. Relacionar conhecimento e subjetividade.
4. Identificar a especificidade das ciências humanas.
5. Relacionar fato e verdade.
6. Relacionar realidade e verdade.
7. Distinguir e relacionar ceticismo e dogmatismo.
8. Perceber as diferentes dimensões do problema da verdade. - Sujeito e Objeto
- Objetividade e Subjetividade
- Verdade
- Ceticismo
- Dogmatismo
- Realismo
- Relativismo
- Pragmatismo - É possível uma objetividade pura?
- A subjetividade atrapalha o conhecimento?
- É possível o conhecimento objetivo do ser humano?
- O objeto é determinado pelo sujeito?
- A ciência é puramente objetiva?
- É possível um conhecimento certo e seguro?
- É a verdade adequação à realidade?
- A ciência é nossa única via de acesso à verdade?
- Como pode o conhecimento científico ser, ao mesmo tempo, verdadeiro e provisório?
- A verdade é submetida ao tempo?
- A verdade é uma crença?
- As verdades matemáticas constituem o modelo de toda a verdade?
- Pode a verdade ser assimilada à utilidade?
- A verdade é um valor absoluto?

Referências Bibliográficas/Edições Atualizadas

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Motivação Pessoal

Magia


Magia¨e a arte e a ciência de provocar mudança da consciência de acordo com a vontade

Jeito de ser filósofo


O Meu jeito filosófico de ser:
O filosofo não adoece,sempre esta de bem com a vida;
O filosofo não estuda,faz interrogações.
O filosofo não da ma nota, tem sempre uma desculpa.
O filosofo não esquece, apenas abstrai
O filosofo não fofoca, apenas partilha.
O filosofo não tem insigths , tem idéias.
O filosofo não resolve problemas, propõe soluções.
O filosofo não muda de interesse, muda o foco.
O filosofo não se engana, apenas se distrai
O filosofo não responde pergunta,apenas propõe mais perguntas
O filosofo não desabafa, apenas da luz as idéias.
O filosofo não é indiscreto, é apenas direto
O filosofo não da palpite, apenas aponta caminhos.
O filosofo não fala, expõe,
O filosofo não fica triste, fica inquieto
O filosofo não acha, percebe,
O filosofo não faz frescura, fica sensível
O filosofo não mente ,se justifica,
O filosofo não paquera, vive o movimento

Como me definir?


Se alguém perguntar quem sou...
Diga que eu sou o filósofo
que fala de amor,
que fala do vento e se esquece do tempo...
Se alguém perguntar onde vivo,
diga que vivo no coração daqueles que
conhecem o AMOR...
Se alguém perguntar por onde eu ando,
diga que ando pela noite
e que nela me aqueço...
Se alguém perguntar onde estou...
Diga que estou na poesia,
em cada palavra,
na lágrima e também no sorriso...
Se alguém perguntar no que eu acredito,
diga que acredito em Deus,
e que Ele tudo pode...
Se alguém perguntar se eu sonho
diga que eu sonho...
E que sonhos se tornam reais...
Basta você acreditar!
Se alguém perguntar se eu amo,
diga que sou a mulher mais apaixonada
do mundo...
Se alguém perguntar onde está a minha voz...
Diga que minha voz grita em nome daqueles
que não são ouvidos...
Se alguém perguntar meu nome,
diga para me chamar apenas de ...
"poesia"
E se alguém perguntar quem eu sou...
diga que sou apenas alguém que ama você em cristo jesus

As Flores


“Um aluno de uma determinada classe ,perguntou ao seu professor de Filosofia:como faço para não me aborrecer?
Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.
Algumas são indiferentes.
Sinto ódio das que são mentirosas.
Sofro com as que caluniam".

- "Pois viva como as flores!",disse o professor Wagner.
- "Como é viver como as flores?" Perguntou o aluno.
- "Repare nestas flores", continuou Wagner, apontando lírios que cresciam no jardim.
- "Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas. É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros o importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores."

segunda-feira, 18 de julho de 2011

feridas

Prioridade X Opção


" Não trate como prioridade, quem te trata como opção."
Texto de Aldo Novak
Não gosto de desistir das coisas que amo e não gosto que meus clientes desistam. Por isso, ajudo-os a tentar tudo o que puderem, e tudo o que souberem, para assumirem as rédeas de suas vidas profissionais, pessoais e emocionais. A sua vida merece uma chance de ser especial e memorável. E isso inclui em que você se dedique para fazer a vida de alguém especial, feliz e completa. Com sorte, também significa ter alguém que faça isso por você.

Não por dever, apenas, mas por ser um caminho apaixonante da realização.

Mas, infelizmente, no que se refere ao relacionamento entre duas pessoas, não podemos controlar todas as variáveis, as limitantes e os resultados. Até porque os resultados envolvem diferentes percepções, desejos e níveis de comprometimento.

O amor, embora seja um verbo, antes de uma emoção, é uma daquelas áreas nas quais todos nós gostaríamos de controlar os dois lados da equação, mas só podemos controlar o nosso lado. E torcer.

Um romance, seja ele namoro, noivado, casamento ou bodas de diamante, exige que os dois queiram dar um passo em direção ao futuro misterioso todos os dias – juntos. Mesmo que seja para sofrerem juntos, desafiando os problemas. Se você é do tipo que quer casar, e continuar se comportando como solteiro, então é melhor não casar. Fique como está.

Sei que o que está na moda é a fantasia de que “ser livre” é o melhor. Ser independente.

Mas, apesar do estardalhaço que algumas revistas semanais fazem, dizendo que muitas pessoas querem ficar sós, não é a realidade que encontro com meus clientes. Para mim eles, e elas, dizem a verdade. E a verdade é diferente daquilo que dizem para o show da mídia, ou para uma roda de amigos.

Ninguém quer ficar só. As pessoas apenas vestem uma confortável imagem de que a “liberdade” é mais vantajosa do que o compromisso, assim como dizem veementemente que jamais entrarão em um supermercado que os tratou mal – só para irem direto lá, quando tiverem que comprar algo.

Quando o silêncio das paredes internas do coração começa a ser escutado, o “caldo entorna”, e você se pega pensando em passar os próximos anos vivendo com aquela pessoa.

Na medida do possível, apoio meus clientes em seus sonhos e desejos. Mas, nem sempre.

Há momentos nos quais você deve olhar bem para aquela pessoa que está tratando você apenas como uma opção, uma alternativa temporária, e deixar de ter a vida dela como sua prioridade. Algumas vezes, ser a pessoa ideal não é o bastante. Especialmente, quando o outro lado da moeda tem uma lista de prioridades enorme, e você aparece em um ingrato 256° lugar.

Naturalmente, há momentos nos quais um amor não pode lhe dar atenção. E ajudo meus clientes a entenderem isso. Há altos e baixos em qualquer vida, por isso não devemos assumir o pior, apenas por um problema temporário. Mas, há também situações nas quais você precisa entender que talvez haja muito mais dentro de você do que a outra pessoa nota ou dá valor.

Quase dois anos atrás, uma cliente tratou exclusivamente deste problema comigo. Ao final do nosso processo de trabalho, ficou claro que ela não era prioridade nenhuma para o noivo. Era apenas uma opção e um “problema” na agenda. Depois de tentar tudo, e mais um pouco, ela rompeu o noivado. Ele teve todas as chances de abrir os olhos.

Ela deixou de tratar como prioridade, aquele que a tratava como opção.

Na última segunda feira, ela me telefonou e convidou para seu aniversário (é comum meus ex-clientes tornarem-se amigos). Aniversário e noivado. Com outra pessoa, claro. O engraçado da história? É que o "ex" diz ter descoberto, tarde demais, que “ela era a mulher da vida dele”. Flores, presentes e telefonemas não adiantaram -- minha cliente me autorizou a contar a história, sem revelar seu nome.

O que existe no coração dela, agora, são as lembranças de ter sido apenas mais um item, em uma agenda lotada. Agora o coração dela já está em outra vida. Ela tem outra prioridade. E o noivo atual a vê como prioridade também. O verbo amar, entre eles, se transformou no sentimento.

Agora, o ex-noivo é carta fora do baralho. Lembre-se: Não trate como prioridade quem te trata como opção. Dê todas as chances que puder. Mas, quando não houver mais o que fazer, não faça. Pare de tentar. Você saberá quando a hora chegou. Você saberá quando já tentou tudo.

E, quando chegar este momento, olhe ao redor. Se alguém não trata você como prioridade, há quem trate. Ai pertinho de você. É só olhar com o coração.

Você merece ser prioridade de alguém. Você merece ser o rei, ou a rainha, e não o vassalo, ou vassala. O amor é um jogo de "iguais de coração".

domingo, 3 de julho de 2011

Eterno


"Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata....
Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é bobagem.Você não só não esquece a outra pessoa como pensa muito mais nela...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como o "bonzinho" não é bom . .
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você...
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para dizer tudo o que tem que ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutar para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar tampouco compreenderá uma longa explicação."
Mário Quintana

terça-feira, 24 de maio de 2011

Momentos de Reflexao


Momentos de Reflexão

"É o momento de refletir
É o momento de agir
É o momento de pensar
É o momento de perdoar.

É o momento de fazer o que não se pode fazer…
É o momento de escrever
É o momento de desculpar
É o momento de clarear.

É o momento de reflexão …

É o momento de amar
É o momento de sermos amados
É o momento de dar e receber carinho
É o momento de se feliz.

É o momento de reflexão …

É o momento de querer estar, e não deixar
É o momento de um instante vivido
É o momento de uma dor sofrida e não esquecida
É o momento de lembrarmos e guardar.

É o momento de reflexão …

É o momento de partir e não voltar
É o momento de progredir
É o momento de construir
É o momento de despertar a mente.

É o momento de reflexão…"

sábado, 26 de fevereiro de 2011

revisao

"Assim como falham as palavras quando querem exprimir qualquer pensamento, assim falham os pensamentos quando querem exprimir qualquer realidade"



1) Ofereça alguns exemplos dos vários sentidos que damos às palavras pensamento e pensar em nossa vida cotidiana
R: Como atividade solitária e invisível. “Diga-me, em que você está pensando?”
Como indicação da própria essência humana. “O homem é um caniço pensante”. (Pascal)

2) Que significa os verbos pensare, cogitare e intelligere? Quando reunimos seus sentidos, que significa pensamento?
R: Pensare deriva do verbo latino pendere, que significa “ficar suspenso, estar ou ficar pendente ou pendurado, suspender, pesar, pagar, examinar, avaliar, ponderar, compensar, recompensar e equilibrar”.
Cogitare significa “considerar atentamente e meditar”.
Intelligere significa “escolher entre, reunir entre vários, apanhar, aprender, compreender, ler entre, ler dentro de”.
Reunidos os seus sentidos, pensamento significa uma atividade que requer atenção, uma atividade pela qual a consciência ou a inteligência coloca algo diante de si para atentamente considerar, avaliar, pesar, equilibrar, reunir, compreender, escolher, entender e ler por dentro.

3) Quais as diferenças entre instinto e hábito?
R: O instinto é inato; o hábito é adquirido.

4) Quais as semelhanças entre instinto e hábito?
R: Instinto e hábito são formas de comportamento que têm como principal características ser especializados ou específicos. Ambos especializam as funções, os meios e os fins e não possuem flexibilidade para mudá-los ou para adaptar um meio a um novo fim, nem para usar meios novos para um fim já existente. A tendência do instinto e do hábito são a repetição e o automatismo das respostas aos problemas.

5) Como e por que a inteligência difere do instinto e do hábito?
R: A inteligência difere do instinto e do hábito por sua flexibilidade, pela capacidade de encontrar novos meios para um novo fim ou de adaptar meios existentes a uma finalidade nova; pela possibilidade de enfrentar de maneira diferente situações novas e inventar novas soluções para elas; pela capacidade de escolher entre vários meios possíveis e entre vários fins possíveis.

6) Explique por que o pensamento vai mais longe do que a inteligência?
R: O pensamento vai mais longe que a inteligência porque abstrai (separa) os dados das condições imediatas de nossa experiência e os elabora em forma de conceitos, ideias e juízos, estabelecendo articulações internas e necessárias entre elas pelo raciocínio (indução e dedução), pela análise e pela síntese. Formula teorias, procura prová-las e verificá-las, pois está voltado para a verdade do conhecimento.


7) Que é um conceito ou ideia?
R: Um conceito ou ideia é uma rede de significações que nos oferece: o sentido interno e essencial daquilo a que se refere; os nexos causais ou as relações necessárias entre seus elementos, de sorte que por eles conhecemos a origem, os princípios, as consequências, as causas e os efeitos daquilo a que se refere.



8) que são juízos?
R: Juízos são as relações estabelecidas entre algo(um sujeito) e o que se afirma ou se nega dele (predicado). Dessa maneira, através dos juízos estabelecemos os eles internos e necessários entre um ser e as qualidades, as propriedades, os atributos que lhe pertencem, assim com aqueles predicados que são acidentais e que podem ser retirados sem que isso afete o sentido e a realidade de um ser.

9) Que é uma teoria? E onde ela nasce?
R: Uma teoria é a explicação, descrição e interpretação geral das causas, formas, modalidades e relações de um campo de objetos elaborados pelo pensamento através de procedimentos específicos (métodos), próprios à natureza dos objetos investigados. A teoria pode ou não nascer de uma prática, mas não é ela que permite determinar uma verdade ou falsidade teórica, e sim os critérios internos à própria teoria (seja sua correspondência com as coisas teorizadas, seja a coerência interna de seus argumentos, seus raciocínios, suas demonstrações e suas provas, seja, enfim, a consistência lógica de suas significações).

10) Quais as principais finalidades do método para o conhecimento? Por que se diz que ele tem um papel regulador?
R: Principais finalidades do método: conduzir à descoberta de uma verdade até então desconhecida; permitir a demonstração e a prova de uma verdade já conhecida; permitir a verificação de conhecimentos para averiguar se eles são ou não verdadeiros. O método tem um papel regulador do pensamento porque é ele que guia o trabalho intelectual (produção das ideias, dos experimentos, das teorias) e avalia os resultados obtidos.

11) Explique o que são métodos dedutivo, método indutivo e método de compreensão e interpretação.
R: O método dedutivo é próprio para objetos que existem apenas idealmente e que são construídos inteiramente pelo nosso pensamento.
Ao contrário, o método experimental, isto é, indutivo, é próprio das ciências naturais, que observam seus objetos e realizam experimentos.
Às ciências humanas, cabe o método de compreensão e interpretação do sentido das ações, das praticas, dos comportamentos, das instituições sociais e políticas, dos sentimentos, dos desejos, das transformações históricas, pois o homem, objeto dessas ciências, é um ser histórico/cultural que produz as instituições e o sentido delas. Tal sentido é o que precisa ser conhecido.


12) Por que o método das ciências naturais também é chamado de experimental e hipotético?
R: Experimental porque se baseia em observações e experimentos, tanto para formular quanto para verificar as teorias. Hipotético porque os cientistas partem de hipóteses sobre os objetos que guiam os experimentos e a avaliação dos resultados.

13) Por que o método nas ciências humanas também é chamado de compreensivo-interpretativo?
R: Porque seu objeto são as significações ou os sentidos dos comportamentos, das práticas e das instituições realizadas ou produzidas pelos seres humanos.

14) Segundo Lévi-Strauss, quais são as três principais características ou funções do mito?
R: Função explicativa: O presente é explicado por alguma ação passada cujos efeitos permanecem no tempo;
Função organizativa: o mito organiza as relações sociais (parentesco, de alianças, de trocas, de poder) de modo a legitimar e garantir a permanência de um sistema complexo de proibições e permissões.
Função compensatória: o mito narra uma situação passada, que é a negação do presente e serve tanto para compensar os seres humanos e alguma perda tanto para garantir-lhes que um erro passado foi corrigido no presente, de modo a oferecer uma visão estabilizada da natureza e da vida comunitária.

15) Escolha um mito e mostre como ele explica uma realidade.
R: Aqui você poderá escolher mitos de diversas tradições: grega, romana, egípcia, indígena, judaico-cristã. Importa que você estabeleça relação entre a característica simbólica dos mitos e os acontecimentos da realidade. Ex: mito da criação que explica o surgimento do homem. Na tradição judaico-cristã, isso é justificado com o mito de Adão e Eva.

16) Explique por que o mito é uma rede de metáforas e de símbolos que precisam ser decifrados ou interpretados.
R: Porque por meio de metáforas e dos símbolos o mito encarna sentidos múltiplos e simultâneos que servem para explicar coisas diferentes ou para substituir uma coisa por outra. Decifrar ou interpretar esses símbolos míticos é uma forma pela qual os homens podem adquirir algum poder para dominar o desconhecido, controlar a natureza, etc. Ele faz isso por meio da imitação nos rituais.