segunda-feira, 28 de junho de 2010

Dicas para todos


Dicas para retirar Manchas
• Você tirará facilmente manchas de gordura de tecidos aplicando, nos locais manchados, uma gema dissolvida em um pouco de água. Para clarear manchas de mercúrio das roupas, utilize o mesmo método.
• Para tirar manchas de banha, manteiga, cera ou graxa de tecidos, coloque a parte manchada entre dois mata-borrões e passe o ferro quente. Depois, limpe com benzina, éter, amoníaco, talco ou água quente com sabão.
• Para tirar manchas de graxa, passe no local manchado óleo de cozinha e deixe por dez minutos. Depois, lave com bastante água morna e sabão.
• Se você manchou a roupa com café, passe rapidamente sobre o local uma pedra de gelo. Depois, enxugue com uma toalha.
• Você retirará com facilidade as manchas de óleo de carro e de piche passando na roupa, depois de lavada, um pouco de querosene. Depois, lave a roupa novamente.
• Para tirar manchas de ferrugem de tecidos, coloque sal sobre o local manchado, pingue algumas gotas de limão, deixe secar ao sol e depois lave.
• Para tirar as manchas que ficam nas meias brancas, por causa do uso, é bom fervê-las com água e algumas fatias de limão. Deixe ferver por alguns minutos. Depois, escorra, esfregue bem o local manchado com sabão e enxágue.
• Para retirar pastilha de tecidos, coloque sobre ela uma folha de papel e passe o ferro bem quente.
• Para remover o amarelado e as manchas de ferrugem das pias de cozinha e peças de banheiro, embeba um chumaço de algodão em água oxigenada e passe suavemente sobre as manchas, até que elas desapareçam.
• Para tirar manchas de tinta de caneta de tecidos, deixe-os de molho no leite cru.
• Para tirar manchas de caneta esferográfica de tecidos, umedeça o local manchado com um pano embebido em vinagre. Depois, enxugue sem esfregar.
• Coloque leite fervente sobre os tecidos manchados por frutas. Assim, as manchas sairão facilmente.
• Para tirar manchas de frutas de tecidos, use uma mistura de água morna, leite azedo, sumo de um limão ou vinagre branco.


PERFUMANDO A CASA
DICA 1-Para deixar sua casa perfumada vaporize um pouco de perfume nas lâmpadas apagadas das salas, banheiros e quartos. Quando acesas, vão espalhar um aroma agradável.
DICA 2-Para perfumar a cozinha depois de usá-la coloque em um borrifador, álcool e
cravo da Índia e deixe descansar por alguns dias. Além de perfumar o ambiente afasta as moscas.
• Para acabar com as formiguinhas que aparecem na pia e no armário coloque alguns cravos da Índia.
• Para tirar manchas de tinta da roupa, deixe-a de molho no leite, ou esfregue-a com sal e limão ou ainda com líquido de Dakin (hipoclorina).
• Para tirar o mofo de armários , coloque um saleiro com bicarbonato de sódio ou cal virgem na gaveta do mesmo.
• Para tirar manchas de gordura da roupa, coloque farinha de trigo ou talco sem perfume sobre a mesma, coloque um papel absorvente e passe o ferro por cima do papel. A gordura ficará no papel.
• Para tirar manchas de café ou chá da roupa, lave imediatamente com água fervente ou esfregue com um cubinho de gelo.
• Para tirar manchas de vinho tinto das roupas, coloque em seguida sôbre ela, farinha de mandioca ou polvilho, até que embeba a farinha. Depois, lave com água e sabão.
• Para que os tostados soltem com facilidade na hora de lavar os refratários é só untar as alças e as beiradas dos mesmos com margarina.
• Para acabar com as formiguinhas da pia ponha pó de café usado onde elas caminham.
• Os vidros ficarão limpos e transparentes se lavados com uma mistura de 1 litro de água e 1 colher de vinagre.

NA COZINHA

Alface - As folhas de alface quando cortadas com faca perdem muito seu valor nutritivo. Deixe sempre as folhas inteiras ou rasgue com as mãos.
• Peixe assado - O peixe assado não grudará na fôrma e nem perderá o sabor, se você forrar a assadeira com fatias de batatas cruas.
• Para que o arroz fique soltinho, quando estiver quase seco pingue algumas gotinhas de vinagre e quando seco pingue novamente as gotinhas de vinagre,apague o fogo, deixe descansar dez minutos e sirva.
• Para evitar que o arroz guardado umedeça, coloque uma fatia de pão no recipiente utilizado, trocando-a de quando em quando.
• Quando usar somente meio abacate e para que a outra metade não escureça polvilhe sobre sua superfície farinha de rosca.
• Ao guardar ovos na geladeira evite que os mesmos fiquem próximos de alimentos de cheiro forte, pois por terem a casca porosa absorvem o odor dos mesmos.
• Não tempere o bife com o sal antes de fritá-lo pois o sal desidrata a carne fazendo-a perder suas propriedades nutritivas.
• Para verificar se a gordura está na temperatura ideal para frituras e só colocar um pedaço de pão amanhecido na frigideira. Se tostar num instante a temperatura está ótima para fritar batatas, bifes e peixes.
• Para evitar que o cheiro da fritura se espalhe pela casa e só queimar um pouco de açúcar ou de casca de laranja.
• Para que as batatinhas fritas fiquem sequinhas haja da seguinte maneira: depois de cortadas, coloque-as em água fervendo por alguns minutos e logo após em água gelada.Escorra-as bem, frite em bastante óleo e coloque-as sobre o papel toalha.
• Para tirar a pele do tomate com mais facilidade, faça um corte em cruz na ponta do mesmo. Mergulhe-o em água fervente por 2 minutos.Retire-o e passe-o na água com gelo
• Para tirar os bichinhos das verduras (brócolis, couve-flor) lave-as muito bem e mergulhe-as em água com sal, vinagre ou limão durante algum tempo.Verificará que ao despejar a água ela sairá cheia de bichinhos.
• Para tirar o gosto de queimado do feijão que grudou na panela, pegue um pouco do feijão e coloque-o no mármore da pia.Coloque em cima dele a panela com o feijão queimado e vá girando em circulo por uns minutos.Transfira o feijão para outra panela e verá que o cheiro e o gosto terão desaparecido.
• Se salgar demais um prato coloque ai umas batatas a cozinhar que as mesmas absorverão o excesso de sal.
• Para tirar cheiro de peixe das mãos lave-as com água e sal ou vinagre e sal.
• Para saber se o ovo está fresco é só mergulha-lo em panela com água fria e salgada. Ele não deve boiar
• Para que os olhos não ardam ao descascar cebolas, coloque-as numa vasilha com água gelada por 15 minutos.
• Para amolecer a carne, junte um pouco de leite frio e deixe repousar por 30 minutos.
• Quando na receita pedir casca de limão ou laranja ralada, rale somente a parte verde ou amarela, pois a parte branca dará sabor amargo.
• Antes do preparo de aves, deixe-as pelo menos 1 hora em água com rodelas de limão,vinagre e sal para tirar o cheiro.
• Quando quiser soltar o arroz grudado no fundo da panela é só retirar a panela do fogo e colocá-la sobre um pano molhado em água fria.
• Para evitar que o alumínio do banho-maria escureça é só colocar rodelas de limão.
• Para o leite não grudar no fundo da panela, ferva-o numa vasilha molhada.
• Para amolecer a carne dura, junte algumas gotas de calda de abacaxi.,ou se tiver leite de mamão verde..
• Para melhorar o sabor do óleo mergulhe nele algumas azeitonas. Após alguns dias o gosto delas passará para o óleo.
• Para tirar o cheiro dos legumes e verduras ao serem cozidos, junte uma casca de pão na água que vai cozinhar. Ela absorverá o cheiro.
• Quando fizer rocambole não bata muito a massa pois ela se quebrará ao enrolar.
• Quando for fritar batatas lave-as inteiras ,seque-as com um pano e só depois corte-as no tamanho desejado.
• Para a galinha cozinhar rápido coloque na panela onde for cozinhá-la, um objeto de prata.
• Para abrir conchas de mariscos mais facilmente lave-as em água fria, coloque-as em um saco plástico e ponha no congelador por uma hora.
• Para descascar ovos cozidos com maior facilidade. mergulhe-os em água fria e quebre-os em volta da casca.Ela sairá facilmente.
• Para cortar um bolo muito fresco molhe a faca em água fria.
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domingo, 27 de junho de 2010

Mais Parábolas


Feijões ou Problemas?
Reza a lenda que um monge, próximo de se aposentar, precisava encontrar um sucessor. Entre seus discípulos, dois já haviam dado mostras de que eram os mais aptos, mas apenas um o poderia. Para sanar as dúvidas, o mestre lançou um desafio, para por a sabedoria dos dois à prova: ambos receberiam alguns grãos de feijão, que deveriam colocar dentro dos sapatos, para então empreender a subida de uma grande montanha.
Dia e hora marcado, começa a prova. Nos primeiros quilômetros, um dos discípulos começou a mancar. No meio da subida, parou e tirou os sapatos. As bolhas em seus pés já sangravam, causando imensa dor. Ficou para trás, observando seu oponente sumir de vista.
Prova encerrada, todos de volta ao pé da montanha, para ouvir do monge o óbvio anúncio. Após o festejo, o derrotado aproxima-se e pergunta como é que ele havia conseguido subir e descer com os feijões nos sapatos:
- Antes de colocá-los no sapato, eu os cozinhei.
Carregando feijões, ou problemas, há sempre um jeito mais fácil de levar a vida. Problemas são inevitáveis. Já a duração do sofrimento, é você quem determina.
Esopo e a Língua
Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia. Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado a dar sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente:
- Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da Terra está à venda no mercado.
- Como? Perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando? Como podes afirmar tal coisa?
- Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da Terra.
Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos voltou carregando um pequeno embrulho. Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua, e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se.
- Meu amo, não vos enganei, retrucou Esopo. A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir. Pela língua os ensinos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos.
- Acaso podeis negar essas verdades, meu amo?
- Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo.
- É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda terra.
Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a minutos voltava com outro pacote semelhante ao primeiro. Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua. Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele surpreendente resposta:
- Por que vos admirais de minha escolha? Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma no pior dos vícios. Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido. Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social. Acaso podeis refutar o que digo? indagou Esopo.
Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a liberdade. Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito conhecido da antiguidade e cujas histórias até hoje se espalham por todo mundo.
Os Três Últimos Desejos de Alexandre, o Grande
Quando à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus 3 últimos desejos:
1. Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2. Que fossem espalhados no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...); e
3. Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões.
Alexandre explicou:
1. Quero que os mais eminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2. Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3. Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.
A Orquídea Branca...
A mulher ganhou de presente um vaso com uma linda orquídea branca. Ficou tão encantada que colocou a planta em um xaxim na árvore mais bonita do jardim... A planta criou raízes que se prenderam na árvore... e a flor... no tempo certo... morreu. Passou um tempo e a mulher se esqueceu da orquídea que acabou se misturando às muitas plantas do jardim...
Muito tempo depois quando passeava distraída pelo jardim ela viu a linda flor branca... Com uma exclamação de alegria se aproximou da linda orquídea que nasceu sem ser esperada... A mulher ficou de novo tão encantada que quis preservar ao máximo aquela flor tão preciosa, da chuva... do sol...
Enquanto admirava a sua beleza ia pensando em uma forma de protegê-la para que ela ficasse o maior tempo possível enfeitando o jardim, sem sofrer nenhum dano nas aveludadas pétalas brancas...
Colocou então um plástico branco esticado sobre a planta... que protegia completamente a orquídea. Mas... também escondia a sua beleza... Quem passasse por ali, com certeza, veria a proteção, que chamava a atenção porque destoava do que era a natureza... mas não via a orquídea... a menos que tivesse um olhar bem atento e sensível para o que estava além...
A orquídea até se sentiu feliz e orgulhosa... quando se viu tratada de forma tão especial, ao contrário das muitas flores que estavam espalhadas no jardim... e na primeira chuva que veio se sentiu protegida e confortável quando os grossos pingos não chegavam a tocar as suas delicadas pétalas... Ali de cima ela podia ver algumas flores perdendo uma pétala aqui, outra ali, e se curvando ao sabor das águas e do vento forte. E quando veio o sol a orquídea também não pôde sentir na pele das pétalas o calor, porque aquela proteção impedia que o sol a atingisse em cheio... como fazia com as outras flores do jardim. Ela estava protegida, com certeza estava. Mas não estava feliz...
Olhando as outras flores, ao sabor da chuva, do sol, podia ver um brilho especial nas pétalas e um viço diferente, e mesmo aquelas que perdiam algumas pétalas quando a água vinha mais forte, pareciam felizes, muito felizes, e exalavam vida, além de perfume.
A orquídea, mesmo linda, parecia pálida e sem vida... e se sentia assim. E as chuvas foram caindo, o sol foi brilhando, as flores nasciam e morriam. E a orquídea enfeitava o jardim, intacta e bela, Mas, triste, muito triste. Ela percebeu que o seu tempo estava passando, e isso deu-lhe uma profunda tristeza por não poder ter vivido a chuva, o sol. Nunca pôde sentir a alegria incontida que percebia nas outras flores quando em contato com as forças da natureza. Aquele plástico que protegia, sufocava mais que tudo. E o tempo que ela ganhou com esta proteção acabou se tornando tristeza.
E foi a lua, que também não tinha conseguido tocar diretamente as suas pétalas, que entendeu o sofrimento da orquídea, e sentiu uma profunda compaixão pela linda flor. Num ato de amor, lançou um raio de luar tão intenso que desintegrou completamente o plástico que protegia a orquídea, que se rendeu feliz à lua, ao sol, à chuva, à vida, intensamente, até seu último e derradeiro instante, colorido e encantado por gotas d'água, filtradas pelo sol em cores de arco íris.
Muitas vezes, os escudos que usamos para proteger, impedem de viver o melhor da vida e escondem o que tem de mais bonito.

Existe filho favorito?


Existe filho favorito?
Existe. Mas os pais não precisam sentir culpa por causa disso.
Não tem problema ter um filho favorito, desde que ele não seja sempre o mesmo
A maioria das mães que tem vários filhos já ouviu a perguntinha: “qual é o seu filho favorito?” Algumas desconversam, outras respondem escandalizadas que “não têm um filho favorito, que amam todos do mesmo jeito”. Segundo a psicóloga norte-americana Ellen Libby, que recentemente lançou o livro “The Favorite Child” (A Criança Favorita), e fez diversas pesquisas sobre o assunto, é exatamente esse tipo de reação que dificulta e confunde a compreensão do tema. “Ter um filho favorito não é uma violação de um código moral. Um pai não é igual a uma mãe, assim um filho não é igual ao outro”, disse Libby em entrevista ao Delas.
A especialista explica que muitos pais têm medo de admitir a preferência por um dos filhos, que pode surgir por afinidade, semelhança com algum parente querido ou até ordem de nascimento, pois confundem favoritismo com amor. De acordo com a psicóloga, as pessoas têm receio de conhecer seus próprios gostos. “Elas preferem acreditar que há uma objetividade nos sentimentos, o que não é verdade”.
Sílvia Miani, de 39 anos, mãe de três filhos, consegue perceber bem a diferença entre amor e preferência. “A afinidade com cada um muda bastante, depende do momento. Em algumas épocas, prefiro estar mais com um, em outras, com o outro. Ainda assim, não amo menos, amo diferente”, afirma. Ellen Libby explica que essa é a chave: quando a preferência é rotativa, como no caso de Sílvia, o favoritismo faz bem para os filhos porque preserva a identidade de cada um – e todos, de alguma forma, terão certeza do amor dos pais.
Libby diz que o grande silêncio que costuma ocorrer em torno do assunto tem a ver com culpa que os pais sentem em preferir este ou aquele filho. Segundo a psicóloga, a primeira coisa que se deve fazer é admitir que existe filho favorito. “Todo mundo tem preferências, e a maioria delas são curtas e temporárias, você pode preferir um filho por um dia, uma semana ou até por meses”, explica a psicóloga. Isso não significa que não ama os demais. A segunda coisa, e mais importante, é existir uma conversa franca entre os pais. “Quando são menos defensivos, eles conseguem conhecer quais são seus próprios comportamentos e gostos e, consequentemente, lidar melhor com eles”, completa.
O outro lado da moeda
Apesar de apontar muitas vantagens que filhos favoritos tendem a desenvolver, como otimismo e sociabilidade, Ellen Libby bate na tecla dos impactos negativos que a preferência pode criar quando é direcionada a apenas uma criança por tempo indeterminado. “Filhos que são eternos favoritos tendem a ser mais facilmente manipulados, têm mais dificuldade em criar uma identidade e podem achar que estão acima de qualquer lei”, diz Libby.
Além disso, há impactos para o resto da família. A psicóloga Ida Bechelli, que é do Setor de Saúde Mental do Departamento de Pediatria da Unifesp, explica sobre o que pode acontecer com os outros filhos ao perceberem que nunca são os favoritos. “Ou a criança se intimida ou passa a tentar imitar o outro, ou seja, ela acaba deixando de ser ela mesma”.

O galo angustiado


O galo angustiado
Não era ele que levantava o sol
Era uma vez um grande quintal onde reinava soberano e poderoso galo. Orgulhoso de sua função, nada acontecia no quintal sem que ele soubesse e participasse. Com sua força descomunal e coragem heróica, enfrentava qualquer perigo. Era especialmente orgulhoso de si mesmo, de suas armas poderosas, da beleza colorida de suas penas, de seu canto mavioso.
Toda manhã acordava pelo clarão do horizonte e bastava que cantasse duas ou três vezes para que o sol se elevasse acima para o céu. "O sol nasce pela força do meu canto", dizia ele. "Eu pertenço à linhagem dos levantadores do sol. Antes de mim era meu pai; antes de meu pai era meu avô!" ...
Um dia uma jovem galinha de beleza esplendorosa veio morar em seu reinado e por ela o galo se apaixonou. A paixão correspondida culminou numa noite de amor para galo nenhum botar defeito. E foi aquele amor louco, noite adentro. Depois do amor, já de madrugada, veio o sono. Amou profundamente e dormiu profundamente.
As primeiras luzes do horizonte não o acordaram como de costume. Nem as segundas. ... Para lá do meio dia, abriu os olhos sonolentos para um dia azul, de céu azul brilhante e levou um susto de quase cair. Tentou inutilmente cantar, apenas para verificar que o canto não lhe passava pelo nó apertado da garganta. - "Então não sou eu quem levanta o sol?", comentou desolado para si mesmo. E caiu em profunda depressão. O reconhecimento de que nada havia mudado no galinheiro enquanto dormia trouxe-lhe um forte sentimento de inutilidade e um questionamento incontrolável de sua própria competência. E veio aquele aperto na garganta. A pressão no peito virou dor. A angústia se instalou definitivamente e fez com que ele pensasse que só a morte poderia solucionar tamanha miséria. "O que vão pensar de mim?", murmurou para si mesmo, e lembrou daquele galinho impertinente que por duas ou três vezes ousou de longe arrastar-lhe a asa. O medo lhe gelou nos ossos. Medo. Angústia. Andou se esgueirando pelos cantos do galinheiro, desolado e sem saída.
Do fundo de seu sentimento de impotência, humilhado, pensou em pedir ajuda aos céus e rezou baixinho, chorando. Talvez tenha sido este momento de humildade, único em sua vida, que o tenha ajudado a se lembrar que, em uma árvore, lá no fundo do galinheiro, ficava o dia inteiro empoleirado um velho galo filósofo que pensava e repensava a vida do galinheiro e que costumava com seus sábios conselhos dar orientações úteis a quem o procurasse com seus problemas existenciais.
O velho sábio o olhou de cima de seu filosófico poleiro, quando ele vinha se esgueirando, tropeçando nos próprios pés, como que se escondendo de si mesmo. E disse: "Olá! Você nem precisa dizer nada, do jeito que você está. Aposto que você descobriu que não é você quem levanta o sol. Como foi que você se distraiu assim? Por acaso você andou se apaixonando?". Sua voz tinha um tom divertido, mas ao mesmo tempo compreensivo, como se tudo fosse natural para ele. A seu convite, o galo angustiado empoleirou-se a seu lado e contou-lhe a sua história. O filósofo ouviu cada detalhe com a paciência dos pensadores. Quando o consulente já se sentia compreendido, o velho sábio fez-lhe uma longa preleção:
"Antes, quando você ainda achava que até o sol se levantava pelo poder do seu canto, digamos que você estava enganado. Para definir seu problema com precisão, você tinha o que pode ser chamado de "Ilusão de Onipotência". Então, pela mágica do amor, você descobriu o seu próprio engano, e até aí estaria ótimo, porque nenhuma vantagem existe em estar tão iludido. Saiba você que ninguém acredita realmente nessa história de canto de galo levantar o sol. Para a maioria, isto é apenas simbólico: só os tolos tomam isto ao pé da letra. "Entretanto, agora", continuou o sábio pensador, "você está pensando que não tem mais nenhum valor, o que é de certa forma compreensível em quem baseou a vida em tão grande ilusão. Contudo, examinando a situação com maior profundidade, você está apenas trocando uma ilusão por outra ilusão. O que era uma 'Ilusão de Onipotência' pode ser agora chamado de 'Ilusão de Incompetência'. Aos meus olhos, continuou o sábio, nada realmente mudou. Você era, é e vai continuar sendo, um galo normal, cumpridor de sua função de gerenciar o galinheiro, de acordo com a tradição dos galináceos. Seu maior risco, continuou o pensador, é o de ficar alternando ilusões. Ontem era 'Ilusão de Onipotência', hoje, 'Ilusão de Incompetência'. Amanhã você poderá voltar à Ilusão de Onipotência novamente, e depois ter outra desilusão... Pense bem nisto: uma ilusão não pode ser solucionada por outra ilusão. A solução não está nem nas nuvens nem no fundo do poço. A solução está na realidade". Após um longo período de silêncio, o velho galo filósofo voltou-se para os seus pensamentos. Nosso herói desceu da árvore para a vida comum do galinheiro.
Na dia seguinte, aos primeiros raios da manhã, cantou para anunciar o sol nascente. E tudo continuou como era antes.
"Essa parábola reflete nosso cotidiano, viver a dualidade de ilusão de onipotência e incompetência, deixa um aberto no agir como simples prestadores do existir. Somos fruto da fobia objetiva, estimulada pela ignorância do poder do saber. Não temos toda a sabedoria, somos aprendizes de feiticeiro, quiçá chegaremos técnicos desse saber. Viver como o 'galo' dono do sol vem levando alguns grupos de indivíduos a deixar o existir na tangência, o 'galo' incompetente somos nós perante grande desigualdade do sentir o outro. O filósofo do galinheiro nada mais é do que a consciência dos pequenos grandes homens, serenos, participativos e observadores do existir, esse é nada menos do que a grande procura de nossas vidas, deixar de ser a dualidade e viver um único saber, ser, sentir e existir.

Paradigmas


Sobre paradigmas
O que são ? Como nos afetam? É possível mudá-los?
Certamente há várias coisas que você sabe que são verdade e há coisas que você acredita que são verdade ou que são possíveis. Você sabe que pode falar, não? Mas talvez acredite que exista vida após a vida, não tendo uma certeza totalmente fundamentada. Ou seja, há coisas e fatos irrefutáveis, as verdades, e há as crenças, que estão sujeitas a questionamento, em geral com base em experiências que as contradizem.
Conjuntos de crenças ou verdades relacionadas entre si são chamados de paradigmas. Podemos falar do paradigma espiritual, por exemplo. Vírus e bactérias como causas de doenças é outro paradigma, distinto da medicina psicossomática. A medicina oriental há milênios tem em seu paradigma uma energia vital, chamada de prana ou chi (entre outros nomes), que não está presente no paradigma ocidental, exceto em medicinas e terapias alternativas.
Paradigmas e crenças podem subsistir por séculos. O Sol girou em torno da Terra por 1.400 anos. A Física até o início do século tinha as leis de Newton como um de seus principais paradigmas. Com a Teoria da Relatividade, esse passou a ser um caso especial de outro paradigma. E continua mudando; no livro Universo Elegante, Brian Greene diz por exemplo que "A sugestão de que o nosso universo poderia ter mais de três dimensões pode parecer supérflua, bizarra ou mística. Na realidade, contudo, ela é concreta, e perfeitamente plausível". A teoria das supercordas, que unifica a Relatividade e a Mecânica Quântica, requer que existam 9 dimensões espaciais, além de uma temporal. Não vemos as outras seis porque elas estariam recurvadas.
Nós e os paradigmas
Nós temos a capacidade de manter internamente um ou mais paradigmas ou modelos mentais. Estes definem em grande medida qual será a nossa visão do mundo, o que percebemos, boa parte dos nossos objetivos e muitas das nossas possibilidades de ação. Paradigmas filtram a percepção e podem ser tão poderosos que até determinam o que será real para a pessoa, como várias matérias nesta seção. Dizem por exemplo que há pessoas que não acreditam que o homem foi à Lua. Às vezes tendemos até a negar fatos que presenciamos devido a uma crença. Lembra quando você disse pela última vez, "Não acredito que isto esteja acontecendo!"? Imagine um pesquisador que por acaso provoca efetivamente uma redução na velocidade de um feixe de luz em um experimento. Se ele acha que a Teoria da Relatividade é uma verdade, ele pode concluir que seus instrumentos estão descalibrados e nem perceber a descoberta.
Crenças e verdades dificilmente subsistem por si só; normalmente elas estão agrupadas, sustentando umas às outras. Por exemplo, acreditar em Jesus Cristo está vinculado a acreditar em coisas espirituais, podendo estar associado também à crença na existência do diabo e de outros mundos ou dimensões. Acreditar no diabo envolve também acreditar que nossas escolhas podem ser influenciadas por fatores externos e ocultos. Mais aqui neste mundo, a manutenção de uma crença do tipo "sou tímido" pode envolver também acreditar que não se é criativo, que não se pode ou não é certo intervir nos próprios comportamentos e gerar novas possibilidades de ação.
É possível mudar paradigmas?
Mudar um paradigma pode ser difícil, já que em geral está enraizado nas profundezas do inconsciente e por vezes não sujeito a questionamento ou atualização por feedback. Mesmo no meio científico isto ocorre: o próprio Einstein, que revolucionou os paradigmas da Física, teve dificuldades em aceitar a revolução seguinte, a da Mecânica Quântica. Max Planck (citado por Stanislav Grof no livro Além do Cérebro) disse que "uma nova verdade científica triunfa não porque convença seus oponentes fazendo-os ver a luz, mas porque eles eventualmente morrem, e uma nova geração cresce familiarizando-se com ela".
Robert Dilts, no livro Crenças, conta que curou o câncer de sua mãe trabalhando durante quatro dias mudando crenças limitantes e resolvendo conflitos.
E você, já experimentou alguma mudança profunda em uma crença? Pode ter sido uma crença sobre sua capacidade, como algo que no início não acreditou que pudesse levar a cabo, para no final conseguir. Ou uma experiência mais mística, como telepatia ou clarividência (eu tive! - veja Uma experiência de clarividência), que pode mudar tanto crenças sobre o mundo quanto sobre si mesmo. As crenças estão sujeitas a isto, a mudar quando a experiência mostra exceções e novas possibilidades, em particular quando a pessoa está aberta a isso. E é interessante notar que uma simples inversão em certas crenças, como "não sou capaz", pode afetar o resto de nossas vidas.
E mudar uma crença ou paradigma pode não ser tão difícil, é um exercício de possibilidades. A PNL tem muitos modelos e técnicas para isso. Uma forma bem fácil que eu conheço para enriquecer modelos mentais é simplesmente praticando perguntar "E se...". Experimente: e se você for ainda mais capaz do que está acreditando agora? E se você se tornar mais capaz meramente se dando mais tempo para o que quer? E se houver saída para toda e qualquer situação? E se houver infinitas possibilidades em cada momento? E se... você sonhar a noite toda com isso?
Estratégias para emergências emocionais
31 possibilidades para lidar com estados difíceis
Emoções são energias muito poderosas, que merecem respeito. Elas lembram vulcões: às vezes uma entra em erupção e podemos reagir a ela com pensamentos ou escolhas que nem sempre são os melhores. Nesse caso, convém restabelecermos logo o nosso centro, o nosso eixo, e se possível também conseguindo algo de bom com a situação. O fato de nossas emoções serem processos em andamento, isto é, estão acontecendo agora, momento-a-momento, permite-nos influenciar nosso sistema mente/corpo em uma direção escolhida.
Para fazer uma transição para um estado melhor rapidamente, você pode experimentar uma ou mais das 31 possibilidades abaixo. Como é você que está aí dentro para ter as percepções, só você pode saber qual estratégia é melhor; sugiro que você experimente e descubra o que funciona para o que quer. Antes, e como agimos a partir da combinação de pequenas ações disponíveis, faça um pequeno teste para você saber com o que está podendo contar.
Verificação de ações básicas disponíveis
Tente executar cada comportamento descrito abaixo. Se algum lhe parecer óbvio ou "bobo", ótimo, isto significa que o domina tão bem que está sob seu total controle.
Controle motor
1) Encoste a ponta de dois dedos, como indicador/indicador. De olhos fechados, lentamente, afaste-os cerca de 20 centímetros e encoste as pontas novamente, Faça 3 vezes.
2) O mesmo, para dedos distintos, como mínimo e indicador. Faça 3 vezes, lentamente.
Imaginação e diálogo interno
1) Imagine uma praia qualquer ou alguma outra cena de natureza, como uma paisagem de cachoeira. A idéia aqui é verificar a geração de imagens internas voluntariamente, por escolha. Se lhe ocorrer alguma outra paisagem bonita, esteja à vontade.
2) Gere o pensamento verbal: "Eu tenho escolhas quanto a pensar verbalmente".
Atenção
1) Dirija sua atenção para os canais sensoriais, em seqüência: preste atenção em algo que está vendo, depois em algo que está ouvindo, depois em uma sensação corporal, como um ponto de contato dos pés. Depois, repita: algo visual, algo auditivo, outra sensação.
2) Temos receptores na pele para cada tipo de sensação: tato, dor, pressão, calor e frio. Procure sensações de cada tipo de sensor e tente notá-las. Isto não é muito fácil, portanto, se você notar por um momento apenas, já conta. Se preferir, pode usar as papilas gustativas. Beba ou coma algo como café, água ou biscoito e note uma sensação entre doce, salgado, azedo e amargo. Aqui você tem também as opções de tato, pressão e temperatura.
Use os resultados do teste para lhe apoiar na escolha de uma ou mais dentre as 31 opções sugeridas abaixo.
Estratégias
1) Brainstorm - Pegue papel e caneta e escreva tudo que lhe vier à cabeça. Depois jogue tudo fora. Pode ser ainda melhor queimar as folhas, com toda a segurança, é claro. Expressar às vezes basta. Veja também Criatividade - Páginas matinais.
2) Observar o presente - Direcione sua atenção para o momento presente e o ambiente externo. Olhe em volta, verificando se está tudo em ordem por ali. Às vezes ficamos inquietos com relação ao futuro, e se está tudo em ordem no presente ainda dá pra fazer alguma coisa. Veja também Suas capacidades - Projeção do futuro.
3) Dê-se prazer - Pense em alguma coisa que lhe dê muito prazer sensorial e esteja acessível: uma comida, uma fruta, sorvete, banho quente, até água. Dê-se o que escolher, sinta o maior prazer que for possível e fique um minuto usufruindo, também da melhor maneira possível.
4) Exercício de integração dos lados direito e esquerdo do cérebro - De pé, sucessivamente levante um joelho e toque-o com a palma da mão do lado oposto, isto é, palma da mão direita no joelho esquerdo e vice-versa, depois faça o mesmo para a outra perna/braço. Comece devagar e vá aumentando a velocidade gradativamente.
5) Acredite - Às vezes não agimos por falta de uma crença na possibilidade de achar uma solução. Para lidar com isso você tem a opção de, por alguns momentos, agir como se houvesse, como se fosse possível, para direcionar sua mente. Todos praticamos isso desde criancinha, seja brincando de boneca ou de médico. Também funciona a disposição de estar aberto a acreditar.
6) Ria - Veja, assista ou leia algo de humor. O riso alivia e até cura. Se quiser, pode começar pela nossa seção Humor.
7) Auto-conhecimento - Ligue a "câmera mental" e procure informações sobre o que está fazendo internamente. Você pode fazer perguntas: "Em que estou pensando?" "O que estou imaginando?" "Que filme estou repetindo?" A simples conscientização do processo de pensamento pode resolver em poucos segundos e, se não, proporcionar informações importantes para o que fazer.
Por exemplo, verifique se há alguma "voz" interna lhe dizendo que fez algo errado e lhe criticando ou condenando por isso. Se houver, você pode escutá-la, desligá-la, brincar com ela mudando sua origem (por exemplo, para o dedão do pé) ou sua tonalidade (por exemplo, tornando amigável e carinhosa) ou ainda algo que lhe ocorrer de fazer no momento. Se puder identificar algum personagem interno como origem da voz, melhor (pai, mãe, etc.). Isso pode ser novo para você, experimente um pouco antes de jlugar esta opção.
Outra possibilidade é você estar reagindo a um futuro projetado. Veja a matéria O futuro se abriu em possibilidades.
Numa dessas situações, descobri como fico em dúvida: diante de duas opções para um decisão importante, minha atenção, meu foco, ficava alternando rapidamente entre imagens internas das duas, sem se fixar. Só que eu continuava fazendo isto mesmo depois de escolher! Só de descobrir já foi um alívio. Se você ficar assim com estas 30 opções, lembre-se de que ficar indeciso pode ser pior do que arriscar-se em alguma escolha.
8) Algo de bom? - Pergunte-se: "O que essa emoção pode conter de benéfico para mim?" Apenas escute a resposta. Se vier uma e você concordar com ela, faça a dica abaixo: renda-se, permita a ação da emoção.
9) Gaste energia - Faça uma caminhada, corra, dance, vá para a academia ou pratique um esporte, para gastar a energia acumulada.
10) Espere passar - Tem coisas que acontecem com as quais não precisamos fazer nada, apenas esperar, como um temporal.
11) Interprete melhor - Às vezes interpretamos o que estamos sentindo, em particular dando nomes e descrições. Podemos nos sentir não muito bem devido a uma interpretação errada ou distorcida do está acontecendo. Mudando a interpretação, descobrimos novas opções, como ao chamar uma situação de "oportunidade", ao invés de "problema" .
Tente dar um nome melhor à emoção, algo melhor do que, por exemplo, "sensação ruim". Se achar que ajuda, veja esta Lista de emoções/sentimentos/estados. Outra possibilidade é que esteja havendo uma combinação de emoções, tristeza com raiva, angústia com desânimo. Pergunte-se: há alguma outra emoção associada?
Já me ocorreu de me julgar como "sentindo mal" durante algum tempo para depois descobrir que o que estava acontecendo era um processo de crescimento, algo bom estava a caminho, e eu apenas interpretava aquelas sensações como ruins. Muitas vezes acabou vindo algum insight, alguma luz sobre mim mesmo ou sobre alguma questão.
Pode ser também que o que você está sentindo seja algo novo. Considere, por exemplo, uma adolescente em fase de primeira menstruação, com o corpo passando por grandes mudanças: deve haver um bocado de sensações novas.
Outra possibilidade de interpretação é a de que algo velho e não mais útil em sua mente esteja indo embora, e isso pode provocar movimentação interna, com sensações (você já sentiu algo por ocasião de alguma mudança, como de uma crença?). Apegar-se pode significar obstruir a sua evolução, o seu crescimento.
12) Expectativas - Por acaso você está tendo expectativas de que a sua vida seja uma linha reta? Tipicamente um ser humano normal passa por vários estados durante um simples dia: ri, zanga-se, acalma-se, esquenta, esfria, excita-se, anima-se... Uma pessoa com expectativas exacerbadas de estabilidade pode não se sentir bem apenas pela variação de estados, porque não aconteceu como esperava. A verdadeira causa do problema são as expectativas frustradas, que acabam por manter o estado que passaria naturalmente se elas não existissem.
Procure ajustar também as suas expectativas de defasagem entre influência e efeito, isto é, o tempo entre a influência que você vai exercer no seu sistema mente/corpo e a obtenção de resultados. Essa defasagem varia de pessoa para pessoa e até para uma mesma pessoa, e nem sempre é possível prevê-la.
13) Segmente - Uma pessoa em dificuldades emocionais pode estar lutando contra o que ela é, contra a vida e outras coisas grandes e abstratas. Mas nossa vida, na verdade, é movida a pequenos comportamentos, pequenas ações. Cada coisa que construímos é feita palmo a palmo, passo a passo, segundo a segundo. Uma frase que me inspirou muito foi "O sábio faz pequenas coisas". Se há 40 e-mails para ler, só é possível ler o próximo. Se há um prédio a construir, ponhamos o próximo tijolo
Se isso está ocorrendo com você, decida o que fazer apenas para o próximo minuto, ou menos, se for o caso. Calma!
14) Controle da respiração - Emoções se refletem no corpo, e vice-versa. Controlando o corpo, você pode induzir mudanças na mente. Uma forma de fazer isso é direcionando sua atenção para a respiração. Aos poucos vá aprofundando, expandindo-a, e tornando-a mais lenta. Respire com o abômen. Já apliquei esta opção para acalmar uma criança.
15) Mude sua postura - Outra forma de atuar no corpo. Endireite a coluna e os ombros, respire como quem está no controle, assuma uma posição de força. Nosso corpo e nossa mente são tão interligados que por vezes somente uma mudança de fisiologia já impulsiona uma melhora. Sobre isso, veja o cartoon Peanuts, na seção Humor.
16) Relaxe na postura. Mais uma atuação no corpo. Procure e solte partes tensas do corpo onde possível, na postura em que estiver. Você pode combinar esta com alguma outra, sem contar que você pode fazê-la agora.
17) Medite - Fique alguns minutos prestando atenção nas sensações do ar saindo e entrando pelo nariz. O "alguns" é indefinido mesmo, para que você não precise marcar o tempo. Já usei esta alternativa, entre outras situações, para "esfriar" a cabeça entre duas reuniões difíceis e para fazer transições trabalho-casa. Saiba mais.
18) Esqueça de si - Vá cuidar de alguém que precise. Muitas vezes, conseguimos nos desligar de um problema e paramos de alimentá-lo direcionando a atenção para algo fora de nós. Nem precisa ser uma pessoa; uma vez, e até sem intenção, me senti muito melhor após tirar uma letra de uma música em inglês.
19) Leia um bom livro e/ou assista a um bom filme. Quem disse que fugir é ruim?
20) Faça a Auto-hipnose de Betty Erickson. Esta é poderosa.
21) Aplique a experiência - Pesquise na sua memória uma situação parecida e solucionada por você e aplique uma estratégia semelhante.
22) Estratégia de outro - Verifique se conhece alguém que já teve e solucionou questão semelhante e faça o que ele ou ela fez.
23) Outro ouvido - Ligue para ou chame um amigo ou amiga, pergunte se lhe empresta o ouvido por alguns minutos e fale tudo que lhe vier à cabeça. Esta é outra forma de expressar.
24) Verificação sensorial - Dedique algum tempo a investigar como a emoção se manifesta no corpo: sensações, tensões, localização, intensidade, extensão. Essa é uma forma de meditação, além de enriquecer sua auto-percepção corporal.
25) Renda-se - Uma idéia, uma atitude de Isabel Allende, autora de A Casa dos Espíritos e outros: relaxe e renda-se, entregue-se, permita o fluxo da energia, da melhor maneira possível.
26) Trabalhe com uma metáfora: se a emoção fosse um lago ou um vulcão, como estaria? Se estiver turbulento, experimente acalmá-lo e fazer outras mudanças no cenário.
27) Veja a matéria Lidando com a ansiedade. Coisa rápida, para se fazer em segundos.
28) Desligue-se - Durma ou deite-se e descanse um pouco. Certos processos passam só de não ficarmos pensando neles.
29) Mude de ambiente - Muitas vezes criamos associações com o ambiente ou elementos deste (âncoras). Um boa alternativa pode ser sair do ambiente normal. Pense em ir para o mato, estar mais próximo da natureza.
30) Solução espiritual - de acordo com suas crenças, peça ajuda. Busque adotar uma atitude de abertura, receptividade, permissão e aceitação dessa ajuda. A permissão é importante, porque às vezes queremos mudar algo ao mesmo tempo em que tememos a mudança; algo como pisar simultaneamente no acelerador e no freio.
31) Você pode estar com algum problema orgânico cujos sintomas não conhece, pense em procurar um médico.
Uma vez que você tenha se ajustado, tem várias alternativas: voltar ao que estava fazendo, escolher outra coisa ligada aos seus objetivos para fazer, investir mais em auto-conhecimento (se usou a câmera mental), outra coisa interessante. O mais importante é ter restabelecido sua liberdade de escolher e, se possível, ter usado a situação para algum propósito útil, como aprender ou simplesmente ter vencido, o que acho que é dos maiores prazeres: fazer limonadas com os limões que a vida nos apresenta.
Para finalizar, transcrevo a conclusão de sugestões semelhantes feitas em um fórum para uma pessoa não muito animada para viver:
"Espero realmente que você resolva viver, porque:
1) Acredito profundamente na capacidade de todo ser humano de fazer coisas pequenas e grandes, superar obstáculos e crescer com eles ("fazer limonadas com os limões"). Mais que acredito - por tudo que já vi, conheci e aprendi, sei.
2) Estamos fazendo diferença e mudando o mundo a cada escolha que fazemos, devido aos desdobramentos futuros de pequenos atos (veja a história do cachorro que mudou o mundo).
3) Você ainda vai ajudar muitas pessoas, seja contando sua história e como venceu seus momentos difíceis, seja estando presente em momentos em que elas só vão ter você como apoio."
Uma estratégia para ancorar estados
Prepare-se para o que for fazer
Na seção Suas capacidades, matéria Ancoragem, mostramos a nossa capacidade de estabelecer ligações entre estímulos (externos ou internos) e a ativação de pensamentos, emoções e até estados completos.
Ocorre que o estado em que estamos pode ou não ser apropriado para o que estamos fazendo. Há estados mais adequados para criar (por exemplo, liberdade de pensamento), para aprender (receptividade, curiosidade, interesse), para fazer amor (excitação, desejo, afetividade), para planejar (realismo), dormir (sono) e assim por diante.
Alguns estados vêm "naturalmente", sem que precisemos agir conscientemente. Em algumas situações precisaremos intervir para acessar e captar o estado desejado. Nestes casos você pode usar o procedimento abaixo, originário da Programação Neurolingüística (PNL) e baseado nos mais produtivos conhecimentos sobre o funcionamento da mente e organismo humanos:
1) Estado - Escolha o estado desejado, por exemplo, "disposição".
2) Estímulo - Escolha um estímulo qualquer que possa reproduzir com precisão: um toque de 2 segundos no braço, um grito de guerra ou outro som, uma imagem, uma posição corporal, um fechar de mão. Este será o "gatilho" da âncora. Escolha um que só dependa de você.
3) Acesso ao estado - Relembre uma situação em que estava vivenciando o estado desejado. Veja o que estava vendo, ouça o que estava ouvindo, sinta o que estava sentindo. "Entre" na lembrança o mais que puder, expanda a experiência, permita que tudo o que sentiu se intensifique. Quando achar que chegou ao auge, acione o estímulo da âncora. Quanto mais intenso e puro for o estado, mais forte será a âncora.
4) Quebra do estado - Saia do estado: olhe em volta, pense em algo que tem a fazer, pense em algo que não tenha nada a ver com o que fez, sacuda o corpo ou mexa as mãos à frente dos olhos. Isto permitirá um melhor teste.
5) Teste - Acione o estímulo e verifique se entra no estado a ele associado. Se achar que não está satisfatório, retome o procedimento a partir do passo 3.
Daí em diante, quando quiser entrar no estado desejado, basta acionar a âncora reproduzindo o estímulo. Para reforçar uma âncora, repita o procedimento para o mesmo estado desejado e estímulo, mas revivenciando outra situação. Você pode também empilhar âncoras, associando estados diferentes ao mesmo estímulo, como motivação, curiosidade, interesse e disposição. E você pode ter várias âncoras: para usar na escola, no trabalho, no namoro e nos contextos que quiser.
As variáveis críticas do processo de ancoragem são:
1) A unicidade do estímulo: estímulos freqüentes e comuns não são apropriados.
2) A intensidade do estado ancorado: quando mais intenso, melhor a âncora.
3) A "pureza" do estado ou congruência: quanto mais alinhadas as emoções e sentimentos, mais eficiente a âncora.
4) O estado atual - uma âncora pode não ser suficiente para fazer a transição do estado atual diretamente para o desejado. Neste caso podem ser necessárias algumas transições intermediárias, como por exemplo um estado mais calmo, relaxado ou neutro.
Como mudar seu "Eu" - sem dor
Faça e seja diferente, com harmonia
"Se você pode ser uma pessoa melhor, para que ser você mesmo?
Richard Bandler

Talvez você ache estranha essa história de mudar de "Eu". Afinal, como posso mudar o que eu sou? A base da idéia é distinguir que existem pelo menos duas possibilidades para "ser". Existe o que sou de verdade e existe o que acredito que sou. Não posso mudar o que sou, mas posso mudar o que acredito que sou.
O que alguém acredita que é define comportamentos possíveis. Por exemplo, se realmente acredito que sou tímido, e se passa pela minha mente um comportamento mais extrovertido, pode ser que seja inibido devido àquela crença. Acreditar que sou capaz de lidar com qualquer situação certamente vai me fazer buscar alternativas, ao invés de desistir. Ou seja, se eu acreditar direitinho, meu cérebro não distingue entre a crença e a verdade.
Um aspecto relacionado às crenças sobre minha identidade é que pode haver distorções. Pode ocorrer que eu acredite em limitações sobre minha capacidade de escrever, e nem tento. Mas o que você acredita que acontecerá se eu começar com uma versão preliminar, depois pesquisar na internet, aplicar a técnica do estímulo aleatório para provocar idéias, dedicar 5 minutos por dia a aperfeiçoar o texto, e ainda pedir a dois amigos para criticar e fazer sugestões? Resumindo, o que alguém acredita que é pode ser ou não útil.
Outro aspecto da identidade é: como alguém determina e sabe que é alguma coisa? Como é que alguém "sabe" que é "brigão", por exemplo? Certamente deve ser porque têm padrões de comportamento ligados a brigas. Como um tímido sustentará sua crença se não lembrar-se de situações em que agiu com timidez? Portanto, toda crença tem que ter experiências que a comprovam para a pessoa. Esta é a pista para mudar o que somos: se determino o que sou pelos meus comportamentos anteriores, se eu mudar meus comportamentos, logo serei diferente.
É curioso o círculo que se forma: meus comportamentos passados determinam o que acredito que sou, e o que acredito que sou influencia meus comportamentos. É semelhante aos hábitos: "primeiro você faz o hábito, depois o hábito te faz" .
Como mudar então? A solução é intervir inteligentemente nos seus modelos mentais, usando a imaginação para semear novas possibilidades de comportamentos. Um dos nomes para isto é ensaio mental. Você simplesmente dedica algum tempo a ficar imaginando possibilidades de ação, criando experiências internas que depois servirão de referência (ouvi dizer que o Pelé ensaiava jogadas e pilotos de Israel se treinavam usando esta estratégia) . Por exemplo, um tímido pode imaginar-se fazendo algo bem extrovertido, como falar em público. Pode ser que ele se imagine bloqueado, mas como é apenas imaginação, ele pode imaginar-se falando pelos cotovelos, descontraidamente, que não há perigo. Você pode afirmar que, dependendo do que ele falar, vai passar por toda a vergonha que supõe que pode sentir. Concordo. O que ele pode fazer então é imaginar-se também previamente preparando o que vai dizer.
Um ponto importante nesse processo é respeitar as objeções internas. No mais das vezes elas estão enviando mensagens. Medo e insegurança podem indicar necessidade de melhor preparação. Culpa pode indicar violação de valores.
Estruturando, siga os seguintes passos para mudar o que você acredita que é:
1) Determine um objetivo, como "agir descontraidamente entre amigos". Descreva esse objetivo como algo que possa ser feito, e não algo que você não queira.
2) Descubra comportamentos que definem para você que aquele objetivo foi atingido. Se estiver sem idéias, busque alguma fonte: como uma certa pessoa ou algum personagem de filme ou livro agiria naquela situação? Ou pergunte-se: se eu já tivessse atingido meu objetivo, como agiria? Ou ainda, aplique alguma técnica de criatividade, como a técnica do estímulo aleatório ou pensar em coisas impossíveis.
3) Verifique se os comportamentos são aceitáveis para seus valores e seu sistema em geral, e se serão legais ou úteis (ecológicos) para você e outras pessoas.
Se a resposta for negativa, volte ao passo 2 e modifique ou acrescente comportamentos, até que a mudança se torne ecológica.
4) Faça o ensaio mental dos comportamentos. Simplesmente dedique algum tempo a imaginar possibilidades para os acontecimentos e praticar respostas possíveis. Imagine algo inesperado e procure alternativas de ação.
Tenha em mente que você não vai "adivinhar" o futuro, este nunca é totalmente previsível e o detalhamento final das decisões sempre é feito momento-a-momento. O que você vai estar fazendo é gerando inspirações, que no momento apropriado vão surgir espontaneamente em sua mente. Assim você também vai preservar sua espontaneidade, já que são inspirações e não programações. Uma vez, fiquei incomodado por comer demais e sentir a barriga estufada. Resolvi aplicar essa estratégia: imaginei que, das próximas vezes em que fosse comer, me lembraria dessas sensações incômodas. Fiz isso apenas algumas vezes, e no almoço seguinte, lá estavam as lembranças. Eu continuava escolhendo, mas as lembranças me alertavam da possibilidade, e isso melhorou minha forma de me alimentar.
Pelo menos três comportamentos serão necessários para que um padrão interno seja instalado. E se você fizer essa prática para contextos variados (casa, trabalho, lazer, relacionamento), a probabilidade de sucesso será maior.
Esta é uma forma simplificada de você fazer intervenções em si mesmo; existem várias outras opções para isto. Você tem em mãos uma das mais potentes ferramentas do universo: a sua imaginação. E talvez a distância entre você e um eu melhor seja apenas duas ou três repetições

ADVERTÊNCIA


ADVERTÊNCIA
Você está prestes a entrar em uma área deste blog contendo matérias cujo conteúdo pode provocar impacto. As pessoas têm graus diferentes de maturidade no que se refere ao auto-conhecimento e à auto-liderança, e nem todos estão preparados para os temas desta seção ou para a forma como são colocados.
Prossiga se:
- você já tem experiência em auto-conhecimento profundo e auto-intervenção.
- você busca aproveitar de alguma maneira útil as constatações sobre si mesmo(a) e auto-críticas.
- você tem atitude e disposição para agir em uma situação problemática de forma a tirar algum proveito dela.

Pode ser melhor não prosseguir se:
- você não atende aos critérios acima.
- há assuntos e temas em que você não admite que se toque.
- você se sente significativamente incomodado(a) quando descobre que não é ou não tem sido como esperava ou acreditava.
- você costuma ter crenças e opiniões fechadas, não sujeitas a questionamento.

Sua escolha:
Eu me responsabilizo e conscientemente decido prosseguir.
Decido que é o melhor para mim neste momento é aguardar, enquanto me preparo melhor.
Minha curiosidade está maior ou mais intensa do que os eventuais riscos que percebo. Decido prosseguir e assumo a responsabilidade.

sábado, 26 de junho de 2010

Voce é Insubistituivel


Você é Insubstituível

Ao compreender você renasce de outra forma.
Caso contrário,
seu inimigo dormirá com você...
Se alguém lhe bloquear a porta,
não gaste energia com o confronto,
procure as janelas.
Lembre-se da sabedoria da água:
A água nunca discute com seus obstáculos
mas o contorna.
Quando alguém o ofender ou o frustrar,
"você" é a água e a pessoa que o feriu o obstáculo!!!
Contorne-o sem discutir.
Aprenda a amar sem esperar muito dos outros.
Proteja sua emoção.
Filtre as agressividades e as incompreensões
geradas pelos os que o rodeiam.
A emoção é a parte mais frágil da alma humana e,
paradoxalmente,é a que mais tem proteção.
Se você permitir, uma crítica o destrirá.
Mas, se você se proteger, um milhão de
ofensas não o afetarão.
Não faça de sua emoção uma lata de lixo social.
Não gravite em torno dos seus insucessos.
É impossível evitar algumas derrotas.
Quando for derrotado, saiba que não existe o fundo
do poço para a inteligência humana, há sempre uma
saída para aquele que enxerga.
Aprenda a caminhar pelas vielas do seu ser
para encontrá-la.
Nosso mundo está dentro da casca de uma noz.
Rompa-a e veja as oportunidades pulsando lá fora.
Areje sua emoção.
Talvez você esteja tão ocupado que nem ache tempo
para dialogar consigo mesmo.
É provável que você cuide de todo mundo, mas tenha
se esquecido de você mesmo.
Talvez seja bom para você fazer um
"stop introspectivo":
pare e repense seriamente o que você tem feito
com a sua vida.
Será que você não se auto-abandonou?
Você faz faxina em seu escritório, em sua bolsa,
em sua casa,
mas não faz uma faxina em tudo que
perturba a sua alma.
Você não desliga a sua mente, não gerencia
seus pensamentos.
O que significa isso?
Significa sofrer por antecipação, viver problemas
que ainda não
ocorreram e que talvez nem ocorram.
A vida, como a sua mente, está continuamente
agitada, você a complica ainda mais.
Se esse for seu caso, você está com a mais comum
e moderna síndrome psíquica:
a síndrome SPA, a síndrome do
pensamento acelerado.
Quando pesquisei essa síndrome, descobri
que nem sempre
ela representa uma doença psíquica,
mas um estilo doentio de vida.
Como está seu estilo de vida?
As características dessa síndrome são:
pensamento acelerado, fadiga excessiva, irritação,
déficit de concentração,
humor flutuante, etc...
Muitos cientistas não percebem,
mas o ritmo de construção do
pensamento do homem moderno
acelerou-se de um século para cá.
As causas?
O excesso de informações, estímulos, estresse,
preocupações sociais.
Como você não gerencia e não aquieta
seus pensamentos
seu cérebro começa a protegê-lo.
Como? Desligando-o.
Sua memória fica péssima.
E você e alguns médicos desinformados
começam a achar
que você está com alterações cerebrais.
Na realidade, nosso cérebro, tem mais juízo
que nós mesmos.
Ele fecha as janelas da memória para
pensarmos menos e gastarmos
menos energia.
Será que devido a síndrome do
pensamento acelerado,
você não envelheceu no único lugar em
que não é permitido
envelhecer, no território da emoção?
Será que você não se aprisionou no único
lugar em que deveria
ser livre, no palco de sua mente?
Se estiver se sentindo velho e aprisionado,
não desanime, pois
o destino não é um fato inevitável, mas uma
questão de escolha.
Opte por libertar-se do cárcere da emoção.
Quanto pior for a qualidade da educação,
mais relevante será
o papel da psiquiatria no terceiro milênio.
No mundo todo, a educação passa pelo caos.

O reflexo disso é grave:
nunca tivemos uma indústria do lazer tão
diversificada, tais como
a TV, o esporte, os parques de diversões, a internet,
mas o homem nunca foi tão triste e sujeito a
tantas doenças emocionais.
Entretanto jamais diga:
"O que estou fazendo nesse mundo maluco?
Não pedi para nascer!"
Não é verdade.
Você "optou" por nascer.
Você não foi fruto passivo do seu pai e da sua mãe.
Você "implorou" para nascer, lutou para nascer,
batalhou para ter o direito à vida.
A vida lhe pertence, você decidiu geneticamente por ela.
Agora precisa decidir intelectualmente por ela.

NUNCA DESISTA DA VIDA!!!

segunda-feira, 21 de junho de 2010


"Sem a cultura, e a liberdade relativa que ela pressupõe, a sociedade, por mais perfeita que seja, não passa de uma selva. É por isso que toda a criação autêntica é um dom para o futuro."

Brilhando na arte de pensar


Brilhando na arte de pensar
A arte de pensar é a manifestação mais sublime da inteligência. Todos pensamos, mas nem todos
desenvolvemos qualitativamente a arte de pensar. Por isso, freqüentemente não expandimos as funções
mais importantes da inteligência, tais como aprender a se interiorizar, a destilar sabedoria diante das
dores, a trabalhar as perdas e frustrações com dignidade, a agregar idéias, a pensar com liberdade e
consciência crítica, a romper as ditaduras intelectuais, a gerenciar com maturidade os pensamentos e
emoções nos focos de tensão, a expandir a arte da contemplação do belo, a se doar sem a contrapartida
do retorno, a se colocar no lugar do outro e considerar suas dores e necessidades psicossociais.
Muitos homens, ao longo da história, brilharam em suas inteligências e desenvolveram algumas
áreas importantes do pensamento. Sócrates foi um questionador do mundo. Platão foi um investigador
das relações sociopolíticas. Hipócrates foi o pai da medicina. Confúcio foi um filósofo da brandura.
Sáquia-Múni, o fundador do budismo, foi um pensador da busca interior. Moisés foi o grande mediador
do processo de liberdade do povo de Israel, conduzindo-o até a terra de Canaã. Maomé, em sua
peregrinação profética, foi o unificador do povo árabe, um povo que estava dividido e sem identidade.
Há muitos outros homens que brilharam na inteligência, tais como Tomás de Aquino, Agostinho, Hume,
Bacon, Spinoza, Kant, Descartes, Galileu, Voltaire, Rosseau, Shakespeare, Hegel, Marx, Newton, Max
Well, Gandhi, Freud, Habermas, Heidegger, Curt Lewin, Einstein, Viktor Frankl etc.
A temporalidade da vida humana é muito curta. Em poucos anos encerramos o espetáculo da
existência. Infelizmente, poucos investem em sabedoria nesse breve espetáculo, por isso não se
interiorizam, não se repensam. Se compararmos a lista dos homens que brilharam em suas inteligências
e investiram em sabedoria ao contigente de nossa espécie, ela se torna muito pequena.
Independente de qualquer julgamento que possamos fazer desses homens, o fato é que eles
expandiram o mundo das idéias no campo científico, cultural, filosófico e espiritual. Alguns não se
preocuparam com a notoriedade social, preferiram o anonimato, não se importaram em divulgar suas
idéias e escrever seus nomes nos anais da história. Porém, suas idéias não puderam ser sepultadas. Elas
germinaram como sementes na mente dos homens e enriqueceram a história da humanidade. Estudar a
inteligência deles pode nos ajudar muito a expandir nossas próprias inteligências.
Houve um homem que viveu há muitos séculos e que não apenas brilhou em sua inteligência, mas
teve uma personalidade intrigante, misteriosa e fascinante. Ele conquistou uma fama indescritível. O
mundo comemora seu nascimento. Todavia, em detrimento de sua enorme fama, algumas áreas
fundamentais da sua inteligência são pouco conhecidas. Ele destilava sabedoria diante das suas dores e
era íntimo da arte de pensar. Esse homem foi Jesus Cristo.
A história de Cristo teve particularidades em toda a sua trajetória: do seu nascimento à sua morte.
Ele abalou os alicerces da história humana por intermédio da sua própria história. Seu viver e seus
pensamentos atravessaram gerações, varreram os séculos, embora ele nunca tenha procurado status
social e político.
Ele não cresceu debaixo da cultura clássica da sua época. Quando abriu a boca, produziu
pensamentos de inconfundível complexidade. Tinha pouco mais de trinta anos de idade, mas perturbou
profundamente a inteligência dos homens mais cultos de sua época. Os escribas e fariseus, que eram
intérpretes e mestres da lei, que possuíam uma cultura milenar rica, ficaram chocados com seus
pensamentos.
Sua vida sempre foi árida, sem nenhum privilégio econômico e social. Conheceu intimamente as
dores da existência. Contudo, ao invés de se preocupar com as suas próprias dores e querer que o mundo
gravitasse em torno das suas necessidades, ele se preocupava com as dores e necessidades alheias.

Cidadania


Cidadania (do latim, civitas, "cidade"),.[1][2]

O conceito de cidadania sempre esteve fortemente "ligado" à noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao indivíduo intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participando de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração, seja ao votar (direto), seja ao concorrer a cargo público (indireto).[3] No entanto, dentro de uma democracia, a própria definição de Direito, pressupõe a contrapartida de deveres, uma vez que em uma coletividade os direitos de um indivíduo são garantidos a partir do cumprimento dos deveres dos demais componentes da sociedade[4] Cidadania, direitos e deveres.História

O conceito de cidadania tem origem na Grécia clássica, sendo usado então para designar os direitos relativos ao cidadão, ou seja, o indivíduo que vivia na cidade e ali participava ativamente dos negócios e das decisões políticas. Cidadania, pressupunha, portanto, todas as implicações decorrentes de uma vida em sociedade.[5]

Ao longo da história, o conceito de cidadania foi ampliado, passando a englobar um conjunto de valores sociais que determinam o conjunto de deveres e direitos de um cidadão "Cidadania: direito de ter direito".[2] E cada dia que passa seu conceito engloba mais e mais: aqui é exatamente o ponto importante da reflexão laboral.
[editar] Nacionalidade

A nacionalidade é pressuposto da cidadania - ser nacional de um Estado é condição primordial para o exercício dos direitos políticos. Entretanto, se todo cidadão é nacional de um Estado, nem todo nacional é cidadão - os indivíduos que não estejam investidos de direitos políticos podem ser nacionais de um Estado sem serem cidadãos.No Brasil
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Os direitos políticos são regulados no Brasil pela Constituição Federal em seu artigo 14, que estabelece como princípio da participação na vida política nacional o sufrágio universal. Nos termos da norma constitucional, o alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de dezoito anos, e facultativos para os analfabetos, os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos e os maiores de setenta anos.

A Constituição proíbe o alistamento eleitoral dos estrangeiros e dos brasileiros conscritos no serviço militar obrigatório, considera a nacionalidade brasileira como condição de elegibilidade e remete à legislação infra-constitucional a regulamentação de outros casos de inelegibilidade (lei complementar n. 64, de 18 de maio de 1990).

Democracia indireta


Democracia indireta vs. democracia direta e democracia semidireta

Num sistema de democracia indireta (ou democracia representativa), os cidadãos elegem representantes, os quais serão responsáveis pela tomada de decisões em seu nome. Este é o processo mais comum de tomada de decisão nos governos democráticos, e por isto é também chamado de mandato político.

Já em regime de democracia direta, os cidadãos não delegam o seu poder de decisão. As decisões são tomadas através de assembléias gerais. Se por acaso precisam de um representante, este só recebe os poderes que a assembléia quiser dar-lhe, os quais podem ser revogados a qualquer momento. Assim, na democracia direta, o poder do representante se assemelha ao que é conferido por um mandato comercial.

Democracia direta pura, como tal, não existe em nenhum país moderno a nível nacional. Existe hoje em dia apenas para decisões de caráter estritamente local ou paroquial em alguns cantões da Suíça (Glarus e Appenzell Innerrhoden), e numa determinada cidade da Suécia (Vallentuna).

Ver artigo principal: Demoex - democracia experimental

Entretanto, o termo democracia direta também é usado para descrever sistemas mistos, onde democracia direta e indireta coexistem; seu nome mais correto seria democracia semidireta [2]. Nesses sistemas de democracia semidireta, além da existência de representantes eleitos que tomam a maior parte das decisões em nome dos cidadãos, estes também têm a oportunidade de influenciá-las através de iniciativas populares, plebiscitos e referendos (ratificação de decisões de representantes). A Suíça, por exemplo, se considera oficialmente uma "democracia semidireta" [2], com o sistema representativo e de referendos e plebiscitos coexistindo; somente no cantão de Glarus e no semicantão Appenzell Innerrhoden [3] a democracia é praticamente direta, com o Povo se reunindo ao ar livre no vilarejo para tomar decisões [2].

Mais da metade dos referendos realizados a nível nacional entre 1900 e 1993 - 52 porcento - tiveram lugar na Suíça. [4]

Outra forma de análise, conceitua todas as democracias como diretas pois todo o poder emana do povo que o exerce diretamente com uma delegação condicionada a representantes (na suposição que os representantes cumprirão o seus programas pré-eleitorais pactuados com o cidadão, podendo o não cumprimento resultar em cassação de mandato através de ação na justiça) ou diretamente sem delegação condicionada.

Democracia direta


Democracia direta
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Política
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Direita | Esquerda
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Abstenção | Anistia | Desobediência civil | Dissidência | Resistência | Subversão | Clandestinidade | Multiculturalismo | Terrorismo

Uma democracia direta é qualquer forma de organização na qual todos os cidadãos podem participar diretamente no processo de tomada de decisões. As primeiras democracias da antiguidade foram democracias diretas. O exemplo mais marcante das primeiras democracias diretas é a de Atenas (e de outras cidades gregas), nas quais o Povo se reunia nas praças e ali tomava decisões políticas. Na Grécia antiga o "Povo" era composto por pessoas com título de cidadão ateniense. Porém, mulheres, escravos e mestiços não tinham direito a esse título, exclusivo para homens que fossem filhos e netos de atenienses. No mundo atual o sistema que mais se aproxima dos ideais da democracia direta é a democracia semidireta da Suíça [1]

A Importância da Filosofia para a Democracia


A IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA PARA A DEMOCRACIA
Com o desenvolvimento das cidades, Atenas tornou-se o centro da vida social, política e cultural da Grécia, vivendo seu período de esplendor durante o século V a.C., conhecido como Século de Péricles.

A democracia grega possuía, entre outras, duas características de grande importância para o futuro da Filosofia. Em primeiro lugar, ela afirmava a igualdade de todos os homens adultos perante as leis e o direito de todos de participar diretamente do governo da cidade, da pólis.

Em segundo lugar, a democracia, que era indireta e não previa a eleição de representantes, garantia aos cidadãos a participação no governo, concedendo a eles o direito de discutir e defender suas opiniões sobre as decisões que a cidade deveria tomar. Surgia, assim, a figura política do cidadão.

Ora, pra conseguir que sua opinião fosse aceita nas assembléias, o cidadão precisava saber falar e ser capaz de persuadir.

Quando não havia democracia, mas dominavam as famílias aristocráticas, senhoras das terras, o poder lhes pertencia. Essas famílias criaram um padrão de educação próprio dos aristocratas. Esse padrão afirmava que o homem ideal ou perfeito era o guerreiro belo e bom.

Quando, porém, a democracia se instala e o poder vai sendo retirado dos aristocratas, esse ideal educativo ou pedagógico vai sendo substituído por outro. O ideal da educação do Século de Péricles é a formação do cidadão.

Ora, qual é o momento em que o cidadão mais aparece e mais exerce sua cidadania? Quando opina, discute, delibera e vota nas assembléias. Assim, a nova educação estabelece como padrão ideal a formação do bom orador, isto é, aquele que sabe falar em público e persuadir os outros na política.

Para dar aos jovens essa educação, surgiram na Grécia os sofistas, dos quais os mais importantes foram: Protágoras de Abdera, Górgias de Leontini e Sócrates de Atenas.

Eles diziam que os ensinamentos dos filósofos cosmologistas (aqueles que buscavam uma explicação racional e sistemática sobre a origem e transformação da natureza e do homem) estavam repletos de erros e contradições e que não tinham utilidade para a vida da pólis. Apresentavam-se como mestres de oratória ou de retórica, afirmando ser possível ensinar aos jovens tal arte para que fossem bons cidadãos. Que arte era essa? A arte da persuasão.

O filósofo Sócrates, considerado o patrono da Filosofia, rebelou-se contra os sofistas, dizendo que eles não eram filósofos, pois não tinham amor pela sabedoria nem respeito pela verdade, defendendo qualquer idéia, se isso fosse vantajoso. Corrompiam o espírito dos jovens, pois faziam o erro e a mentira valerem tanto quanto a verdade.

Sócrates concordava com os sofistas em um ponto: por um lado, a educação antiga do guerreiro belo e bom já não atendia às exigências da sociedade grega, e, por outro, os filósofos cosmologistas defendiam idéias tão contrárias entre si que também não eram uma fonte segura para o conhecimento verdadeiro.

Sócrates propunha que, antes de conhecer a natureza e de querer persuadir os outros, cada um deveria, primeiro, conhecer-se a sim mesmo. A expressão “conhece-te a ti mesmo”, gravada no pórtico do templo de Apolo, deus da sabedoria, tornou-se a divisa de Sócrates.

Esse filósofo andava pelas ruas de Atenas, pelo mercado e pela assembléia indagando a cada um: “Você sabe o que é isso que está dizendo? Você sabe o que isso em que você acredita?” “Você diz que a coragem é importante, mas o que é a coragem? Você acredita que a justiça é importante, mas o que é a justiça? Você crê que seus amigos são a melhor coisa que você tem, mas o que é a amizade?”

As perguntas de Sócrates deixavam os interlocutores embaraçados, irritados, curiosos, pois, quando tentavam responder ao célebre “o que é?, descobriam que não sabiam responder a essa questão e que nunca tinham pensado em suas crenças, seus valores e suas idéias.

A consciência da própria ignorância é o começo da Filosofia. O que procurava Sócrates? Procurava a definição daquilo que uma coisa, uma idéia, um valor é verdadeiramente. Procurava a essência verdadeira da coisa, da idéia, do valor. Procurava o conceito, e não a mera opinião que temos de nós mesmos, das coisas, das idéias e dos valores.

Ora, as perguntas de Sócrates se referiam a idéias, valores práticas e comportamentos que os atenienses julgavam certos e verdadeiros. Ao fazer suas perguntas e suscitar dúvidas, Sócrates os fazia pensar não só sobre si mesmos, também sobre a pólis. Aquilo que parecia evidente acaba sendo percebido como duvidoso e incerto.

Sabemos que os poderosos têm medo do pensamento, pois o poder é mais forte se ninguém pensar. Para os poderosos de Atenas, Sócrates tornara-se um perigo, pois fazia a juventude pensar. Por isso, eles o acusaram de desrespeitar os deuses, corromper os jovens e violar as leis. Diante da assembléia, à qual foi levado, Sócrates não se defendeu e foi condenado a tomar um veneno – a cicuta – e obrigado a suicidar-se.

Democracia

Democracia("demo+kratos") é um regime de governo onde o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema presidencialista ou parlamentarista, republicano ou monárquico.

As Democracias podem ser divididas em diferentes tipos, baseado em um número de distinções. A distinção mais importante acontece entre democracia direta (algumas vezes chamada "democracia pura"), onde o povo expressa a sua vontade por voto direto em cada assunto particular, e a democracia representativa (algumas vezes chamada "democracia indireta"), onde o povo expressa sua vontade através da eleição de representantes que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram.

Outros itens importantes na democracia incluem exatamente quem é "o Povo", isto é, quem terá direito ao voto; como proteger os direitos de minorias contra a "tirania da maioria" e qual sistema deve ser usado para a eleição de representantes ou outros executivos.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Religião e Ceita


Religião ou seita?
Como identificar hoje em dia, o que é uma religião e o que é uma seita?
A palavra seita vem do latim secta e singifica cortada, separada. Trata-se de um grupo religioso com uma concepção derivada dos ensinamentos de uma das principais religiões do mundo. Ou seja, uma seita é uma subdivisão de uma religião.
Apesar deste sentido ser claro, trata-se de uma difícil tarefa identificarmos uma seita, visto que jamais os membros de um grupo religioso admitem ser considerados sectários (separatistas). Comumente eles se julgam os verdadeiros e únicos fiéis e continuadores de uma religião que propõem ser verdadeira.
Podemos claramente observar que há seitas de todas as religiões. Mas não há seitas católicas. Quando surge uma seita entre os católicos, ela é logo expelida pela excomunhão.
A unidade santa da Igreja Católica é incompatível com a existência de seitas em seu seio.
A tendência para a formação de seitas é uma conseqüência da falta de coesão doutrinária e falta de unidade.
O protestantismo, por exemplo, é essencialmente sectarizante, pois o livre-exame da Bíblia gera continuamente novas divisões (no Brasil temos um exemplo disso), impedindo a unidade, e muito mais a coesão doutrinária.
Do contrário, a unidade da verdade católica obriga os grupos sectários a saírem e a constituírem religiões autônomas (a Igreja Ortodoxa é um exemplo disso).

As seitas se multiplicam nas épocas de crise na Igreja e, principalmente, quando a força do Papado diminui. Por fraqueza, por covardia ou por omissão, um Papa pode contribuir para o crescimento dos erros e difusão das heresias, e logo, surgimento de seitas.
Desta forma, no final da Idade Média, multiplicaram-se os grupos sectários.
Isso ocorre porque a falta de orientação de alguns católicos repercute na insatisfação de suas necessidades e aspirações dentro da Igreja, gerando uma fé subjetiva.
É a este povo desorientado que a seita oferece respostas simplificadoras e fáceis. A convicção com que a seita impõe suas idéias (mesmo as mais absurdas), parece, aos olhos do inseguro na fé, um fator de defesa e de segurança doutrinária.
Em terra de subjetivistas na fé, quem aparenta ter uma certeza objetiva aparece como dono da verdade.
Assim, o aliciamento sectário ocorre mais por entusiasmo do que por razão. Conseqüentemente, levando ao fanatismo e não ao convencimento.
Assim, podemos ver claramente a diferença entre seita e religião.
Na religião, o entusiasmo, quando existe, é fruto da pregação doutrinária. A adesão à fé é um ato fundamentalmente racional.
A propaganda sectária, do contrário, explora as paixões (o entusiasmo, o ressentimento, o ódio), para obter uma adesão de vontade. Sendo, então, utilizados processos que chamamos de “lavagem cerebral”.
Podemos entender claramente que a adesão do sectário ao seu grupo religioso tem sempre caráter passional e não racional. A defesa que faz de sua crença é sempre apaixonada. Ele procura justificá-la com base no que a seita combate, e não no que ela ensina.
Para clarear um pouco mais esta questão, vamos fazer uma análise concreta das religiões:
A Igreja Católica detém a intregalidade e a totalidade da revelação de Deus para o homem. A verdade, objetivamente falando, está conosco. Todas as demais religiões representam, em maior ou menor medida, um afastamento desta verdade objetiva. Podemos chegar a esse conhecimento apenas estudando a história da humanidade.
Os ortodoxos estão muito próximo de nós.
As igrejas ortodoxas são, verdadeiramente, Igrejas, seguindo a sucessão apostólica, válida em seus sacramentos (inclusive o da Eucaristia). Têm Missas, veneram Maria e os santos, adoram a um só Deus e suas Bíblias incluem os livros deuterocanônicos. Porém, o fato de negar a juridição universal do Bispo de Roma torna a fé ortodoxa defectiva.
Os protestantes representam um afastamento um pouco maior do que os do ortodoxos. Suas comunidades não guardam a sucessão apostólica e não contam com os sacramentos válidos, não sendo Igrejas verdadeiras. A Bíblia por eles usada, ou por eles criada, é privada de livros divinamente inspirados. Não celebram a Missa e não veneram aos santos. Preservaram pouquíssimos costumes dos primeiros cristãos
Prosseguindo ao afastamento da verdade, após os protestantes, temos os judeus, que crêem em um deus único e guardam parte dos livros sagrados, mas negam o Messias e rejeitam todo Novo Testamento.
Depois do judaísmo, mais afastado ainda é o islamismo, que tem apenas de semelhante, ser monoteísta, acreditar nos anjos, demônios e salvação eterna.
A seguir, o hinduísmo, que apenas é teísta, embora acredite em vários deuses.
A seguir, o budismo, que não acredita em Deus e guarda a necessidade de uma vida regrada para a obtenção de um prêmio eterno (o fim do ciclo de renascimento).
Depois, existem os animistas, que, pelo menos acreditam em alguma coisa (espíritos, magias…), estando menos afastados que o ateu.
Enfim, podemos imaginar ao redor do catolicismo uma série de círculos cada vez mais afastados da verdade objetiva.
É preciso (e possível) ver nitidamente a diferença entre religião e seita. Após isso, podemos descobrir qual religião detém a verdade e quais são aquelas afastadas dela.
Para isso, sugiro a você que, não apenas leia esse pequeno texto, que possui apenas um estudo superficial, mas que descubra por você mesmo, através de sua percepção aliada às características citadas no início deste estudo, qual é religião e qual é seita. Feito isto, faça um estudo da história da humanidade e descubra qual religião trilhou sempre o caminho da verdade revelada por Deus, primeiro aos antepassados do Antigo Testamento e depois, aos primeiros discípulos do Novo Testamento.
“Assim como entre o povo ( de Israel ) houve falsos profetas, do mesmo modo haverá também entre vós doutores, que introduzirão disfarçadamente seitas perniciosas. Eles, renegando assim o Senhor que os resgatou, atrairão sobre si uma ruína repentina. Muitos os seguirão nas sua desordens e serão deste modo a causa de o caminho da verdade ser caluniado…“( 2 Pd 2,1 -2).
Que o Espírito Santo de Deus derrame sobre você os dons da Sabedoria e do Entendimento a fim de que toda a dúvida seja eliminada a fim de fortalecer ainda mais a sua fé!
seita
(latim secta, -ae, caminho, linha de conduta, princípios, escola filosófica)
s. f.
1. Opinião, seguida por um grupo numeroso, que se destaca de um corpo de doutrina principal.
2. Relig. Grupo que segue uma doutrina que deriva ou diverge de uma religião.
3. Infrm. Grupo organizado que tem ideias ou causas em comum. = BANDO, PARTIDO
4. Grupo organizado de carácter!caráter fechado.
5. Ferro que se adapta ao temão do arado, adiante da relha, para facilitar a lavra e cortar as raízes. = SEGA
6. Minho Céspede ou leiva que o ferro do vessadouro levanta e deita aos lados.

religião
s. f.
1. Culto prestado à divindade.
2. Por ext. Doutrina ou crença religiosa.
3. Fig. O que é considerado como um dever sagrado.
4. Reverência, respeito.
5. Escrúpulo.
6. Comunidade religiosa que segue a regra do seu fundador ou reformador.
em religião: como religioso.
religião do Estado: aquela que o governo subvenciona.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Não Me Interessa...


Não me interessa:

Não me interessa o que você faz para viver,
eu quero saber o que de fato você busca e se você é capaz
de ousar sonhar em encontrar as aspirações do seu coração.
Não me interessa a tua idade.
Eu quero saber se você será capaz de se transformar num tolo
para poder amar, viver os seus sonhos, aventurar-se de estar vivo.
Não me interessa qual o planeta que está em quadrante com a tua lua.
Eu quero saber se você tocou o centro da tua própria tristeza, e se você
tem sido exposto pelas traições da vida ou se você tem se contorcido e
se fechado com medo da própria dor.
Eu quero saber se você é capaz de ficar com a alegria, a minha e a sua.
Se você é capaz de dançar loucamente e deixar que o êxtase te envolva
até a ponta dos dedos dos pés e das mãos, e sem querer nos aconselhar a
sermos mais cuidadosos, mais realistas ou nos lembrar das limitações de ser humano.
Não me interessa se a história que você está me contando é verdadeira.
Eu quero saber se você é capaz de desapontar o outro para se verdadeiro consigo mesmo.
Se você é capaz de escutar a acusação de traição e não trair a sua própria alma.
Eu quero saber se você pode ser confiável e verdadeiro.
Eu quero saber se você pode ver a beleza, mesmo quando o dia não está belo,
e se você pode conectar a sua vida através da presença de Deus.
Eu quero saber se você é capaz de viver com os fracassos, os teus e os meus,
e mesmo assim se postar nas margens de um lago e gritar para o reflexo da lua, "SIM"
Não me interessa onde você moro ou quanto dinheiro você ganha,
eu quero saber se você é capaz de acordar depois da noite do luto e do desespero,
exausto e machucado até a alma, e fazer aquilo que precisa ser feito.
Não me interessa o que você é, ou como você chegou aqui.
Eu quero saber se você irá postar-se no centro do fogo comigo e não fugir.
Não me interessa onde, o quê ou com quem você estudou.
Eu quero saber o que te sustenta interiormente quando tudo o mais desabou.
Eu quero saber se você é capaz de ficar bem consigo mesmo, e se você
realmente é boa companhia para si mesmo nos momentos vazios.
Não me interessa saber que planetas estão em quadratura com sua lua.
O que eu quero saber é se você já foi até o fundo de sua própria tristeza, se as traições da vida o enriqueceram ou se você se retraiu e se fechou, com medo de mais dor. Quero saber se você consegue conviver com a dor, a minha ou a sua, sem tentar escondê-la, disfarçá-la ou remediá-la.
Quero saber se você é capaz de conviver com a alegria, a minha ou a sua, de dançar com total abandono e deixar o êxtase penetrar até a ponta dos seus dedos, sem nos advertir que sejamos cuidadosos, que sejamos realistas, que nos lembremos das limitações da condição humana.
Quero saber se você é capaz de enxergar a beleza no dia-a-dia, ainda que ela não seja tão bonita, e fazer dela a fonte da sua vida.
Quero saber se você consegue viver com o fracasso, o seu e o meu, e ainda assim pôr-se de pé na beira do lago e gritar para o reflexo prateado da lua cheia: 'Sim!'
Não me interessa onde, o que ou com quem estudou. Quero saber o que o sustenta, no seu íntimo, quando tudo mais desmorona.Não me interessa saber qual é a sua religião,mas quero saber se serás capaz de amar o ser humano apesar tudo...