domingo, 14 de março de 2010

Filosofia clínica


Filosofia clínica
Filosofia Clínica é uma proposta de utilização terapêutica da filosofia.
Assemelha-se à Philosophische Praxis ou Philosophical counseling, criada por Gerd Achenbach, em Colônia, Alemanha, em 1981, a partir da concepção epicurista de filosofia como "terapia da alma".
A Filosofia clínica foi criada em fins da década de 1980, pelo psicanalista e filósofo Lúcio Packter, no Rio Grande do Sul (RS). Segundo Packter, a Filosofia clínica "direciona e elabora, a partir da metodologia filosófica, procedimentos de diagnose e tratamento endereçados a questões existenciais encontradas em hospitais, clínicas, escolas e ambulatórios. Técnicas que diferem dos métodos e fundamentos daPsicologia, da Psiquiatria e da Psicanálise: não existe o conceito de normalidade, de patologia; não existem concepções a priori como ‘o homem é um ser social’, ‘o homem busca a felicidade’. Tudo parte da historicidade da pessoa atendida, percorrendo-se desde o logicismo formal até a epistemologia nas questões focadas no diagnóstico dos problemas. A fundamentação das questões consta da Filosofiaacadêmica, inteiramente, com seus escritos e autores. Está baseada no Logicismo, na Epistemologia, na Fenomenologia, na Historicidade, no Estruturalismo e na Analítica da Linguagem, entre outras abordagens".[1]
Crítica
A Filosofia Clínica tem sido criticada por psiquiatras, psicólogos, .... Dentre os problemas apontados, os psiquiatras questionam a sua insuficiência para evidenciar disfunções orgânicas que originam males existenciais (deficiências que provoquem depressões ou desordem mental). Já os psicólogos acreditam ser errônea a racionalização de questões que certamente pertencem ao campo das emoções.
Sobre a Filosofia clínica
A Filosofia Clínica é assim definida, por Lúcio Packter, o pioneiro e sistematizador desta abordagem filosófica no Brasil:
a) O uso do conhecimento filosófico à psicoterapia.
b) A atividade filosófica aplicada à terapia do indivíduo.
c) As teorias filosóficas empregadas às possibilidades do ser humano enquanto se realiza por si mesmo.
Pode-se dizer que é a filosofia acadêmica aplicada à psicoterapia. Nesta prática haverá um interseção entre o filósofo clínico e o partilhante (não necessariamente). Cabe ao filósofo categorizar o que o partilhante lhe traz, a sua historicidade (para tanto existem 5 categorias que permitem a abstração da condição existencial em que o mesmo se encontra). Feito isso, é traçada uma estrutura de pensamento do partilhante, dividida em 30 tópicos, que indicará os choques estruturais que levaram a pessoa a procurar pela terapia.
Cabe ressaltar que em filosofia clínica os conceitos de doença e patologia deixam de existir, havendo, então, representações de mundo que originam maneiras singulares de existência. Em decorrência disso, fica explícito que a filosofia clínica não promove curas, mas auxilia na tentativa de resolução de choques estruturais que causam um mal-estar existencial à pessoa.
Exames Categoriais
Diz respeito à localização existencial da pessoa(partilhante)
Explorando as cinco categorias (Assunto, Circunstância, Lugar, Tempo e Relação), o filósofo forma um conceito bem estruturado do mundo da outra pessoa: uma representação para si mesmo da representação do outro.
Assunto
Sobre a categoria Assunto: O assunto(que chamamos imediato ou último)é aquilo que leva o partilhante à clínica, ou seja, a causa, o motivo, a questão que faz com que a pessoa procure o atendimento filosófico clínico.
Circunstância
Sobre a categoria Circunstância: Diz respeito à situação, o estado em que a pessoa(partilhante) se encontra, quando este, chega à clínica com uma demanda. É o mesmo que dizer: o todo do partilhante, ou seja, é o seu entorno.
Lugar
Sobre a categoria Lugar: Diz respeito a como a pessoa(partilhante)se movimenta sensorialmente e abstratamente no espaço geográfico que ocupa.
Tempo
Sobre a categoria Tempo: Diz respeito à como a pessoa(partilhante) lida com o tempo(cronológico, aquele do relógio) e o tempo(subjetivo, aquele vivido pela pessoa).Aqui, levamos em consideração como a pessoa vive o tempo, se no futuro, se no passado, ou se há uma mescla desse tempo e quais problemas existenciais pode existir para essa pessoa em relação à como a mesma vive essa categoria na sua vida.
]Relação
Sobre a categoria Relação: Diz respeito a relação da pessoa(partilhante) com o que,com quem,se com ela mesma, e a qualidade dessa relação.
]Estrutura de Pensamento
Estrutura do Pensamento é o modo como a pessoa se estrutura mentalmente.

Meu Codigo de Vida


MEU CÓDIGO DE VIDA

Não tenho pais, faço do céu e da terra meus pais;
Não tenho lar, faço da minha consciência o meu lar;
Não tenho poder divino, faço da honestidade meu poder;
Não tenho meios, faço da docilidade meus meios;
Não tenho poder mágico, faço da personalidade minha magia;
não tenho vida nem morte, faço da palavra minha vida e minha morte;
Não tenho corpo, faço da fortaleza meu corpo;
Não tenho olhos, faço do relâmpago meus olhos;
Não tenho ouvidos, faço da sensibilidade meus ouvidos;
Não tenho membros, faço da prontidão meus membros,
Não tenho leis, faço da auto proteção minha lei;
Não tenho estratégias, faço da liberdade a minha estratégia;
Não tenho forma, faço da astúcia a minha forma;
Não tenho milagres, faço da justiça o meu milagre;
Não tenho princípios, faço da adaptabilidade o meus princípios;
Não tenho táticas, faço da rapidez a minha tática;
Não tenho amigos, faço da minha mente meu amigo;
Não tenho inimigos, faço da imprudência o meu inimigo;
Não tenho armaduras, faço da benevolência minha armadura;
Não tenho lar, faço da mente inamóvivel meu lar;
Não tenho espada, faço do sonho de minha mente minha espada.

Meu super herói

Só Fotos para refletir

Só Fotos para refletir

Só Fotos para refletir

Só Fotos para refletir

Só Fotos para refletir

Só Fotos para refletir

Só Fotos para refletir

Só Fotos para refletir

As imagens 5


"O mundo muda constantemente, e, na Natureza, ser constante seria uma inconstância."
"Você pode viver toda uma vida e, ao final dela, saber mais sobre outras pessoas do que você sabe sobre si mesmo. "
"Tudo o que nos irrita nos outros pode nos levar a uma compreensão sobre nós mesmos."
Todos nós temos o extraordinário codificado dentro de nós, esperando para ser liberado."
"Um único evento pode despertar dentro de nós um estranho totalmente desconhecido. "
Um conhecimento verdadeiro de nós mesmos é conhecimento de nosso poder."
Somente podemos dizer que estamos vivos naqueles momentos em que nossos corações estão conscientes de nossos tesouros."
"Ser autêntico é literalmente ser seu próprio autor, discobrir suas próprias energias e desejos naturais, e então encontrar seu próprio modo de agir sobre eles."
"Sabemos o que somos, mas não o que poderíamos ser."
"Quando eu me despojo do que eu sou, eu me torno o que eu poderia ser

As imagens 4


"As pessoas se interessarão por você se você se interessar pelo que as faz se interessarem."
"As pessoas viajam para admirar a altura das montanhas, as imensas ondas dos mares, o longo percurso dos rios, o vasto domínio do oceano, o movimento circular das estrelas, e no entanto elas passam por si mesmas sem se admirarem. "
"De vez em quando você tem que fazer uma pausa e visitar a si mesmo

As imagens 3


"A maioria de nós está em contato com nossa intuição quer saibamos disto ou não, mas normalmente temos o hábito de duvidar dela ou contradizê-la tão automaticamente que nós nem percebemos que ela tem falado."
A verdadeira profissão do homem é encontrar seu caminho para si mesmo."
A mais profunda raiz do fracasso em nossas vidas é pensar, Como sou inútil e fraco. É essencial pensar poderosa e firmemente, Eu consigo, sem ostentação ou preocupação
"A vida não examinada não vale a pena ser vivida."
Afortunado realmente é o homem conhece precisamente e a si mesmo, e tem uma noção correta entre o que ele pode conseguir e o que ele pode usar."
Aquele que conhece os outros é sábio, aquele que conhece a si próprio é iluminado."
As pessoas e circunstâncias ao meu redor não fazem de mim o que eu sou, elas revelam quem eu sou
As pessoas gastam uma vida inteira buscando pela felicidade; procurando pela paz. Elas perseguem sonhos vãos, vícios, religiões, e até mesmo outras pessoas, na esperança de preencherem o vazio que as atormenta. A ironia é que o único lugar onde elas precisavam procurar era sempre dentro de si mesmas

As imagens 2


A próxima fronteira não está somente à sua frente, ela está dentro de você."

As imagens


Deus,
dai-me a serenidade para aceitar as coisas que eu não posso mudar,
coragem para mudar as coisas que eu possa,
e sabedoria para que eu saiba a diferença: vivendo um dia a cada vez,
aproveitando um momento de cada vez;
aceitando as dificuldades como um caminho para a paz;
indagando, como fez Jesus,
a este mundo pecador,
não como eu teria feito;

aceitando que Você tornaria tudo correto se eu me submetesse à sua vontade para que eu seja razoavelmente feliz nesta vida e extremamente feliz com você para sempre no futuro.

Antes que Termine o Dia


Quantas vezes mergulhamos na rotina, no estresse diário, no trabalho, nos problemas, e simplesmente esquecemos de apreciar tudo aquilo que está na nossa frente?Ian (Paul Nicholls) é um jovem focado em seu trabalho, e extramente contido quando se trata de sua namorada Samantha (Jennifer Love Hewitt). Como dois opostos, Ian acaba desapontando sua namorada, com sua frieza. O que ele não imaginava é que algo estava para acontecer e mudar tudo aquilo que ele acreditava que sempre estaria lá.Uma história para fazer pensar!

Um Amor Para Recordar


- O AMOR É COMO O VENTO, NAO POSSO VER MAS POSSO SENTIR -
É a comovente história de Landon, o rapaz mais popular da escola. Apesar de desajustado e agressivo, ele se apaixona perdidamente por Jamie. Jamie é uma menina que vive em outro mundo. Filha do pastor da cidadezinha, é estudiosa e compenetrada, cumpridora de seus deveres. É muito meiga, doce e gentil. Jamie é o oposto de Landon. Ela nunca imaginou se relacionar com Landon, muito menos se apaixonar perdidamente por ele.
A história se passa nos anos 90, Landon Carter (Shane West) é punido por ter feito uma brincadeira de mal gosto em sua escola. Como punição ele é obrigado a participar de uma peça teatral, que está sendo montada na escola. É quando ele conhece Jamie Sullivan (Mandy Moore), uma jovem estudante de uma escola pobre. Com o tempo Landon acaba se apaixonando por Jamie que, por razões pessoais, faz tudo ao seu alcance para escapar de seu assédio.
O filme dá uma lição dos verdadeiros valores que o homem deve perseguir para conquistar, a todo custo.
Mas o destino que os uniu, vai também separá-los. Ela tem uma doença fatal. O lindo romance entre Landon e Jamie será em breve, Um Amor para Recordar.
Um Amor para Recordar é romântico e inesquecível! Merece ser descoberto e receber prêmios pela boa atuação dos personagens, sua sintonia perfeita, direção, enredo, trilha sonora; excelente interpretação.
É uma história comovente que faz refletir sobre a valorização da vida e a maneira de viver. Os atores sao maravilhosos; a MANDY MOORE e o SHANE WEST protagonizaram muito bem, eu gostaria de indicar esse filme para todos. Ele é simplesmente maravilhoso, uma lição de vida...

Amor sem fim


Jovem casal se apaixona perdidamente, mas David Axelrod (Martin Hewitt) tem 17 anos e Jade 15 (Brooke Shields), então às vezes fica difícil extravasar este amor. Assim tem relações dentro da casa dela. Quem primeiro descobre o que está acontecendo é Ann (Shirley Knight), a mãe de Jade, que aceita muito bem esta situação. Porém este romance não é aceito por Hugh (Don Murray), o pai de Jade. Um dia a situação explode e Hugh diz para Jade que ela não poderá receber o namorado. Então David, de maneira obsessiva, cria um plano para ficar nas boas graças da família dela, mas os resultados são dramáticos.

Furia de Titâns


Pequena e divertida aula de mitologia grega sobre a saga de Perseu (Harry Hamlin), filho de Zeus, que enfrenta muitos perigos, incluindo a temível Medusa, para salvar a vida da amada Andrômeda (Judi Bowker). Os efeitos visuais ficaram datados, mas ainda assim as cenas da devastação na cidade de Argos não devem nada ao virtuosismo da era digital. Destaque também para os grandes nomes do elenco encarnando deuses do Olimpo: Laurence Olivier (Hamlet) é Zeus, Ursula Andress é Afrodite e Maggie Smith é Thetis. Diversão com sabor de sessão da tarde.
3 anos atrás

Matrix


Matrix é um filme de ficção científica que tem como uma de suas características principais uma infindável seqüência de citações a outras obras. Referências literárias, cinematográficas ou religiosas aparecem em quase todos os momentos da fita, tanto no seu roteiro como na direção e fotografia. Em alguns momentos, elas são bastante explícitas, enquanto em outros são quase imperceptíveis.
A trama do filme é muitas vezes confusa e carregada de inverossimilhança, como são também todos os grandes filmes de ficção científica. O clima é de modernidade, expressa pela onipresença da tecnologia e informática na história.
No começo, acompanhamos Neo, durante o dia um funcionário de uma empresa de programas para computador e à noite um hacker, aqueles que adoram fuçar, invadir e sabotar os sistemas alheios. Em determinado momento, ele é abordado por Trinity, uma estranha que o leva ao encontro um homem misterioso, Morpheus, que o procurava há algum tempo. Até esse momento só aumentou ainda mais a dúvida que é explorada pela campanha publicitária do filme: afinal de contas, o que é Matrix? Morpheus então dá a Neo (e a nós) as explicações. É revelado que não se está no fim do século XX, e sim duzentos anos à frente. Como?
Entre 1999 e o começo do século seguinte, a humanidade conseguiu finalmente criar máquinas dotadas de inteligência artificial. Inicialmente elas foram usadas para nos auxiliar em atividades perigosas ou desagradáveis. As chamadas AIs, (Inteligências Artificiais), foram então se aperfeiçoando e ficando cada vez mais parecidas com os seres humanos. Em algum momento do século XXI elas tornaram-se mais poderosas do que os homens e não aceitavam mais serem submissas.
Uma guerra entre máquinas e humanos foi deflagrada. O único ponto fraco do inimigo é que, da mesma maneira que as máquinas atuais, as AIs também precisavam de energia. No caso, solar. Em uma tentativa desesperada, a humanidade detonou seu arsenal de bombas atômicas para que o Sol fosse encoberto. Infelizmente, as máquinas descobriram que o corpo humano também pode ser usado como fonte de energia. Os seres humanos foram aprisionados em casulos onde sua energia é retirada por meio de tubos ligados aos corpos. Eles ficam adormecidos do nascimento até à morte. Sempre que é preciso, novos homens são gerados artificialmente. Quando morrem, seus corpos são reprocessados para se tornarem como alimento intravenal dos ainda vivos.
Matrix é o nome do gigantesco programa de computador que nos manteria adormecidos. Como a mente humana precisa ser mantida funcionando, ele transmite diretamente aos cérebros uma espécie de mundo virtual, inexistente, ambientado no ano de 1999. Esse mundo é justamente onde Neo e todo o resto da humanidade pensam que vivem. Ou seja: viveríamos todos em um sonho, em uma realidade virtual gerada por computadores.
Morpheus é o líder dos humanos que, aproveitando-se de erros do Matrix, conseguiram salvar-se. Afinal, como todo programa de computador que se preze, Matrix também tem falhas. Os sobreviventes vivem próximos do centro da Terra agora escura, o único lugar do planeta com calor suficiente para abrigar vida. A única saída para a humanidade, segundo a resistência, é a chegada de um Predestinado (The One) que poderia invadir as AIs para destruí-las. De acordo com Morpheus, essa pessoa é Neo (Neo é um acrônimo para One). Daí em diante, o filme mostra o protagonista liderando os rebeldes na luta contra as máquinas.
Qualquer semelhança com a figura do Messias da religião católica não é mera coincidência. É mais uma das citações que pontuam o filme. Interessante perceber que a personalidade de Morpheus e o treinamento que ele ministra a Neo para que este possa salvar o mundo têm muito a ver com a religião budista. A salada de referências e as confusões da trama acabam por envolver ainda mais o espectador, que já está suficientemente afundado na cadeira por conta das seqüências de cortes rápidos que aproximam o filme de um videoclipe. A trilha sonoratambém colabora para isso: foram escolhidas músicas contemporâneas, bastante agitadas e com muitos elementos eletrônicos. É reforçada assim a ambientação futurista e tecnológica.
Muitas vezes, no entanto, Matrix parece mesmo um videogame, especialmente nas cenas de perseguições e tiroteios. Estes são mostrados em câmera lenta, com a ajuda de um impressionante efeito especial. Também são muitos os efeitos nas cenas do treinamento de Neo. Esse treinamento é baseado no seguinte princípio: como a realidade do Matrix é irreal, pode-se viver nela como se estivesse jogando um videogame de realidade virtual. Assim, com a ajuda de programas de computador específicos conectados ao seu cérebro, Neo aprende em poucos minutos a lutar kung fu, pilotar aviões ou mesmo a pular edifícios. Nada de mais, já que é como se ele estivesse jogando um videogame.
Apesar de algumas referências mais sofisticadas, a maior parte das citações de Matrix vem da cultura pop. Esse aspecto, aliado a uma direção segura e inteligente que tem como pretensão única entreter o público só poderia resultar no sucesso deste filme. E a reunião incomum de tantos elementos diferentes (ficção científica, referências literárias, religião, filmes western, de kung fu, de humor...) faz com que este seja um filme marcante, difícil de esquecer. Gostando dele ou não!

desafio de gigantes


Quem nunca teve que enfrentar grandes desafios na vida? A diferença entre o vencedor e o perdedor pode estar em sua fonte de apoio. Em seis anos como técnico de futebol americano de uma escola, Grant Taylor não consegue levar seu time, o Shiloh Eagles, a uma temporada de vitórias. Por isso, todos começam a vê-lo como um derrotado e a direção da escola pensa em demiti-lo.

Em casa, as dificuldades também o jogam mais para o fundo do poço. A esposa quer muito ter um filho e, depois de alguns exames, o casal descobre que o problema está com ele. Como os tratamentos de fertilidade são caros, a idéia do filho é deixada de lado. Depois de tantos reveses, o pensamento de desistir de tudo lhe passa pela cabeça. Até que um visitante inesperado o desafia a acreditar no poder da fé. E é na oração e na leitura da Bíblia que Taylor descobre a força da perseverança para vencer.

Depois de descobrir que a Bíblia pode ser a solução para sua vida, Taylor passa a usá-la no trabalho, contagiando os jovens que treina e promovendo mudanças na vida deles também.

A direção é de Alex Kendrick (que também é o ator principal) e a distribuidora é a Sony Pictures. Mesmo quem não entende nada de futebol americano (ou ache o esporte muito violento, como é o meu caso), pode se emocionar com essa produção que relaciona a fé em Deus às lutas e situações do dia-a-dia.

Embora certas situações e o desempenho dos atores deixem um pouco a desejar em alguns momentos, a produção tem qualidade comparável à dos típicos filmes hollywoodianos. A trilha sonora também ajuda bastante.

Dá para se promover boas discussões sobre fé prática, estudo da Bíblia, oração e testemunho.

Prova de Fogo


Prova de Fogo [clique aqui para comprar], o mais novo filme dos mesmos criadores do memorável Desafiando os Gigantes, e o livro que é citado em todo o filme tornam-se referência para estudos em encontros de casais e ministérios de família.

O filme Prova de Fogo traz a história de um heróico bombeiro, Caleb Holt, que é reconhecido por toda cidade onde ele habita como um profissional exemplar e, acima de tudo, um herói. O seu casamento, porém, não anda nada bem, e Caleb e sua esposa estão prestes a se separarem.

A salvação do casamento do capitão do corpo de bombeiros vem quando seu pai lhe dá de presente um diário que se trata de um desafio de 40 dias no qual cada dia Caleb tem de fazer diversas coisas para a sua esposa e aprender a entender as situações vividas em um matrimônio. O Livro traz ensinamentos sobre o casamento e atividades a serem desenvolvidas como surpreender seu parceiro, elogiar, escutar mais seu parceiro e muitas outras situações.

Este filme trouxe uma proposta para as pessoas, de assistir ao filme e depois fazer O Desafio de Amar [clique aqui para comprar]. Como se trata de 40 dias de desafios, pode ser feita por ministérios de família e encontros de casais ou de outras formas. O livro dispõe de espaços para anotações e observações sobre cada tarefa e a reação dos parceiros. Os 5 primeiros capítulos estão disponíveis na internet no site oficial do filme.

O filme Prova de Fogo já foi assistido em mais de 850 salas de cinema nos EUA e o livro O Desafio de Amar foi o bestseller que ficou em primeiro lugar nos EUA por 4 semanas e na 24ª semana ainda está entre os primeiros.
O filme e o livro foram lançados pela BV Films em 2009!

O Som do Coração


O Som do Coração * Crítica
Sinfonia de emoções
Um casal se encontra e, deste romance fortuito de apenas uma noite, nasce um menino. Separado dos pais, ele cresce em um orfanato, sonhando em conhecê-los. Para isso, o garoto faz uso de seu excepcional talento musical. Essa premissa é o ponto de partida para uma jornada ao mundo das emoções. Cardíacos e manteigas-moles devem tomar cuidado ao assistir a ”O som do coração”, pois trata-se de um longa-metragem lacrimejante do mais alto nível.
O roteiro foi cuidadosamente pensado para embargar vozes e encharcar lenços. A montanha-russa emocional mexe com o público porque toca em diversas áreas sensíveis do coração humano: fala de amores abalados, da necessidade do carinho paterno, da busca das raízes, do valor da amizade, da importância da família, do peso do reconhecimento e da realização de sonhos. Precisa mais?
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O desempenho de Freddie Highmore (foto), como o menino prodígio, encabeça um desfile de performances tocantes e angustiadas, como a de Keri Russell, no papel de sua mãe, e Jonathan Rhys Meyers, como o pai. Robin Williams não impressiona como o tutor que explora o jovem músico, mas cumpre razoavelmente bem sua tarefa.
Por um lado, ”O som do coração” é fictício demais e cria um cenário ideal que na vida real raramente ocorreria. Mas para os sentimentais e quem gosta de sair do cinema com aquele sorrizinho bobo no rosto e olhos marejados, não há nada melhor. Nesse sentido, é um filmaço.
Também podemos tirar lições morais valiosas de ”O som do coração”. Um exemplo é toda a dor e o sofrimento por que passam os personagens devido a uma gravidez imprevista, fruto de uma noite de prazer desfrutada por um casal despreparado e inconseqüente. Sem uma estrutura sólida para criar uma criança, a família (?) se vê desfeita e passa doze anos de sofrimentos. Ah, se tudo tivesse sido feito como o sábio Deus orienta, no contexto de uma união oficial, nada daquilo
teria acontecido.
O relacionamento com Deus e seus valores é apresentado de modo bastante positivo. A mãe do menino usa um crucifixo, o pai canta sobre oração, outro personagem canta para seu Pai Celestial, dois personagens oram pelo menino e um outro diz que a música é a lembrança de Deus de que há algo além do nosso ego.
Um ponto importante do filme é justamente a capacidade que a música tem de ligar as pessoas, o que nos remete ao uso de canções e hinos como meio clássico da expressão do nosso louvor a Deus. Entender como a música conecta os personagens é um meio de compreender como o nosso coração pode se conectar ao do Senhor por intermédio de uma adoração entoada por lábios sinceros e um coração puro e piedoso.

O Poder Alem da Vida




O filme: “O poder além da vida”, propõe uma reflexão interior, partindo do principio de que a força de vontade, a fissura em determinado objetivo por mais inatingível que pareça, pode ser alcançado, basta acreditar e lutar sem fraquejar.
A força interior demonstrada através do personagem principal, representa-se com nome de “Sócrates”, o suposto homem sábio, mais velho, que é a caricatura do próprio personagem, porém mais experiente, como acredita-se que será no futuro.
O Sócrates, o eu do personagem, faz ele acreditar no poder do pensamento e mostra-se decisivo para que o personagem ganhe o tão sonhado troféu.

Neste sentido a mensagem final nos faz pensar em alguns fatores chaves:

a) O que realmente queremos da vida e o poder que temos agora?
Não basta acumularmos conhecimento é necessário sabedoria, pois sabedoria é colocar em prática o conhecimento.

b) O que podemos fazer para mergulharmos em nosso interior, nos auto-conhecer, para melhorar nossa vida?
È necessário estarmos atentos para saber escutar e refletir sobre nossos atos.

c) A felicidade não se é obtida no final de uma conquista, mas sim durante seu desenrolar ou caminho.
É incrível como as experiências pelas quais somos submetidos ao longo da vida modificam nosso comportamento, sendo preciso uma derrota para se dar valor ao todo.

d) Todos temos em nosso interior, um gigante em potencial adormecido, o nosso espírito humano de superação, basta acreditarmos e liberta-lo, sendo 100% decidido no que fazemos e acreditando sempre que podemos ir além.

Sociedade dos Poetas Mortos


Sociedade dos Poetas Mortos
Ele fez de suas vidas algo extraordinário

O professor John Keating entra na sala de aula assobiando, é o primeiro dia do ano letivo, passa pelos alunos e desperta olhares curiosos, encaminha-se para uma outra porta, de saída para o corredor, todos seus pupilos ainda estão de sobreaviso, curiosos e sem saber o que fazer. Keating olha para eles e faz um sinal, pedindo que os estudantes o acompanhem. Todos chegam a uma sala de troféus da escola, onde ao fundo podem ser vistas fotos de alunos, remontando ao início do século, fazendo-nos voltar ao começo das atividades da escola. Pede-se silêncio e, que a atenção de todos volte-se para os rostos de todos aqueles garotos que freqüentaram aquela tradicional instituição de ensino em outros tempos.
O que aconteceu com eles? Para onde foram? O que fizeram de suas vidas? Suas vidas valeram a pena? Perguntas como essas são lançadas aos alunos. Muitos ainda sem saber o que estariam fazendo ali, afinal, não era para estarmos estudando literatura inglesa e norte-americana?
Desconforto e desconserto. O personagem do professor Keating, vivido pelo eclético e versátil (além de extremamente talentoso) Robin Williams, conseguiu o que queria. Deixou seus alunos em dúvida. Iniciou seu relacionamento com eles tentando demovê-los de sua passividade, provocando-os a uma reflexão sobre a vida. Afinal, será que estamos fazendo valer nossa existência? "Carpe Diem", ou seja, aproveitem suas vidas, passou a ser como uma regra de ouro a partir de então para alguns de seus alunos, afinal, vejam o exemplo daqueles que já estiveram por aqui (retratados nessas fotografias esmaecidas, amareladas) e pensem se vocês querem que o tempo passe e vocês venham a se tornar "comida de vermes" em seus caixões sem que nada do que tenham feito por aqui tenha repercutido (como, acreditem, muitos desses jovens das fotografias o fizeram, deixando passar a vida sem perceber a riqueza contida na mesma).
Para fazer com que suas existências tenham valor vocês devem viver com intensidade cada dia que lhes é dado, cada momento que lhes é concedido, cada experiência a qual tem acesso, diz com sabedoria inconteste o ilustre mestre Keating. Por isso, repete, "Carpe Diem".
"Sociedade dos Poetas Mortos" foi, em seu ano de lançamento (1989), candidato ao Oscar em várias categorias, levou para casa o prêmio de melhor roteiro (com enorme justiça dado a Tom Schulman) e, para a decepção de muitos (entre os quais me incluo), não foi agraciado como a melhor produção daquela temporada. Uma injustiça irreparável tendo em vista a qualidade do roteiro, a mão sensível do diretor Peter Weir, a atuação de Robin Williams e do jovem elenco que depois ganharia notoriedade em outras produções pelas suas grandes habilidades dramáticas (principalmente Robert Sean Leonard e Ethan Hawke) e a fotografia excepcional com locações lindíssimas.

Como já se viu, trata-se da história de um grupo de jovens alunos que tem o privilégio de trabalhar com um professor visionário, de atitudes inesperadas, que os instigou a pensar por conta própria (o que lhe rende críticas dos colegas e da instituição) e que arrebatou-lhes os corações. Por ter sido aluno dessa escola, Keating teve sua vida acadêmica retratada nos famosos "Year books" das "high schools" norte-americanas e, entre as informações sobre esse nobre aluno, consta uma a respeito de ter participado de uma tal "sociedade dos poetas mortos". Essa informação desperta a curiosidade dos alunos, que lhe pedem informações acerca das atividades desse grupo. Informados de que se tratava de uma turma de alunos que se reunia para ler poesias e aproveitar tudo aquilo que aqueles grandes escritores tinham produzido para seu próprio prazer e engrandecimento, resolvem fazer com que a "Sociedade" ressurja.
Não é só a sociedade que retoma suas atividades, todos os alunos envolvidos se vêem as voltas com uma verdadeira renovação em suas existências, todos encontram novos interesses e vocações, todos parecem ter despertado de um sono profundo, de uma letargia tão envolvente que parecia tragar-lhes a juventude sem possibilidade de volta.
O professor Keating deu a eles uma oportunidade sem igual e, ao mesmo tempo, fez com que os estudantes fossem se encantando com a literatura (que nos fala daquilo que é essencial, verdadeiramente fundamental em nossas vidas, o amor, a amizade, a paz, a dor e as desilusões; segundo Keating, estudar para que nos tornemos advogados, engenheiros ou médicos é importante, mas o que torna nossas existências válidas tem a ver com o espírito, com o prazer e, a poesia, a literatura, são fontes riquíssimas nesses quesitos).
Ao lidarmos com adolescentes muitas vezes, por conta do excesso de atividades, dos programas extensos que temos que cumprir, das avaliações ou do nosso próprio descaso, deixamos de vê-los como pessoas em formação, que alimentam sonhos e fantasias (que muitos de nós parecemos ter esquecido lá atrás, no tempo de nossas próprias juventudes), que planejam verdadeiras revoluções (dizem que quando temos 16 anos queremos incendiar o mundo e que, ao chegarmos a idade adulta, nos tornamos bombeiros; a maturidade é saudável, no entanto, devo dizer que preservar alguns focos de incêndio acesos em nossos corações e mentes também é fundamental. Sonhar é preciso!) e que, necessitam desesperadamente de nosso apoio e orientação, de nosso carinho e atenção.

Keating incorpora nosso idealismo, nossa pureza de princípios. Os alunos simbolizam a força e a vitalidade do novo, dos elementos de transformação que esperamos venham a transformar esse mundo num espaço muito mais justo, mais equilibrado. Há no entanto, os choques com as forças conservadoras, com a opressão da ordem que não aceita desequilíbrios (mesmo sabendo-se que eles trarão recompensas e melhorias). Nesses confrontos nem sempre o que está por vir é o que gostaríamos que acontecesse.
"Sociedade dos Poetas Mortos" é um filme imperdível para quem ama a educação, para quem alimenta ideais de reformular, para quem tem um profundo respeito e preocupação com essa juventude com que trabalhamos. Discutir esses temas todos, reformular as nossas práticas, alimentar nossos sonhos, rever posturas e condutas e, principalmente, olhar para nós mesmos e para nossos alunos em busca daquilo que nos faça sentir orgulho do que fizemos em nossas vidas, vale o ingresso. Boa diversão e "Carpe Diem"!
Ficha Técnica:
Sociedade dos Poetas Mortos
(Deads Poets Society)
País/Ano de produção:- EUA, 1989
Duração/Gênero:- 128 min., drama
Distribuição:- Abril Vídeo
Direção de Peter Weir
Elenco:- Robin Williams, Robert Sean Leonard, Ethan Hawke e Josh Charles

Comentarios de Filmes


300
Ao assistir ao filme 300 percebi que, se há vida, ela tende a derramar-se na alegria e na construção, no combate e na destruição. O que vi na tela foi a figuração de um importante conceito da filosofia nietzschiana: a vontade de poder. Todavia, não farei análises a respeito da graphic novel desenhada e escrita por Frank Miller, nem sobre as incoerências históricas por ele provocadas e que foram transpostas para a telona no longa-metragem dirigido por Zack Snyder. Importa mais o conceito nietzschiano e como ele transparece no filme.

Vemos em cena 300 espartanos, comandados pelo rei Leônidas, marchando para o estreito desfiladeiro de Termópilas (literalmente, “portas quentes”) contra o exército persa, sob o comando do rei Xerxes. Os espartanos sabiam que rumavam para a morte. Onde, então, está a questão da vontade de poder?

Comentando o seu primeiro livro (O Nascimento da Tragédia) no Ecce Homo (aforismos 1 a 3), Friedrich Nietzsche (1844-1900) afirma que os gregos superaram seu pessimismo mediante a arte
trágica como gênero poético-musical. Não significa, contudo, que eram “otimistas” no sentido frouxo que damos a esta palavra. O grego antigo tornou-se dionisíaco. Este caracteriza-se por ser trágico, pois vê a existência como prazerosa, alegre, mesmo em meio ao sofrer mais duro, absurdo, estranho e questionável que esta mesma existência comporta. Sem fugir do sofrimento, o homem dionisíaco afirma a vida indestrutível e jubilosa.

Não poderia ser diferente para os antigos. A existência dos helenos era muito dura: viviam sempre à sombra de invasões por outras nações, em uma terra pouco fértil. Poderiam ter se transformado em um povo temeroso e pessimista. Não foi o que aconteceu: afirmaram a si mesmos com toda coragem de que eram capazes, sem negar o real em que viviam. Força e dureza tomaram conta deles porque era preciso sobreviver.

Observe-se no filme a entrada de gregos vindos da Arcádia – uma região difícil de viver devido ao seu solo pobre – para combaterem junto com os espartanos. Poderiam ter saído dali homens valorosos, mas eram pessimistas e covardes, e como soldados, inexperientes. Aí se observa o enfraquecimento da vontade.







Arte no sofrimento E, na adversidade mais terrível, os helenos produziram arte. Para suportarem tal existência e não caírem em uma desmesura de força que os destruiria, criaram elementos artísticos e políticos. Principalmente a arte trágica: homens e deuses se confrontando; vida e destino; a vivência da realidade sem transcendências em um pós-morte;
a afirmação de si quando tudo leva ao oposto. A raça grega era uma exceção. A batalha nas Termópilas é exemplar de uma raça forte que afirma a vida mesmo diante da morte certa. Nietzsche está certo quando escreve que os “homens mais espirituais, pressupondo-se que sejam os mais corajosos, também experimentam as mais dolorosas tragédias: mas justamente por isso honram a vida, porque ela lhes opõe o seu máximo antagonismo” (Crepúsculo dos Ídolos, Incursões de um extemporâneo, aforismo 17).

O homem superior aprendeu a duras penas como fazer de sua existência algo de belo. “Beleza” é buscar superar a si mesmo, não se perceber como um sujeito qualquer, preocupado em consumir, divertir-se ingenuamente, iludido de que é feliz. O artista busca exercer sua vontade de poder em meio à dureza da vida. Exemplo disso é a educação da criança espartana desde a casa até a formação militar, que a ensina a não retroceder nem se render. Diante da ameaça de “arrebanhamento” imposta por Xerxes, a atitude de Leônidas é esbravejar ao mensageiro persa que a recusa à escravidão não é uma loucura, mas que “Isso é Esparta!”. Os espartanos dizem “Não!” para afirmarem um “Sim!” que os atira na batalha. Exercem seu instinto de combate.

Apolíneo e dionisíaco
Percebe-se uma união entre excesso e disciplina, medida e desmesura. É o que Nietzsche chamou de apolíneo e dionisíaco. Apolo é o lado visionário do humano: ele visualiza a si mesmo afirmando-se numa embriaguez de formas, limites, e expressão. Dionísio é a embriaguez: é a transgressão dos limites; é a excitada expressão da vida em prazer/terror, é a vida afirmativa (Crepúsculo dos Ídolos, Incursões de um extemporâneo, aforismo 34).

O par Apolo-Dionísio encontra-se, por exemplo, na forma da falange espartana, a qual explode em violência contra os inimigos
sem perder sua formação. É a embriaguez da vontade que se avoluma e descarrega: os soldados não se detêm ante a glória para a qual marcharam.

O homem superior cria por afirmar sua vontade de poder, não se deixando levar pelo obscurantismo religioso e político: veja-se a cena em que a esposa de Leônidas pergunta a ele, diante do seu dilema, não o que um espartano ou um rei deveria fazer, mas o que um homem livre faria. A vontade de poder reflete os imperativos da realidade vivida com suas demandas. Leônidas não se curva aos éforos e sua ganância, nem ao “divino” Xerxes, este representando a vontade de aniquilamento a tudo que não seja ele mesmo.






Mas a vontade de poder pode se manifestar em seu oposto: a vida que se condena; que apenas reage em vez de criar e agir: o ressentimento.
O ressentido é o típico homem inferior levado pelo que Nietzsche chama de “moral escrava”: moral que considera “mau” o homem superior que afirma sua vontade de poder (Genealogia da Moral, 1ª dissertação, aforismo 10). O ressentido é um “animal de rebanho” venenoso em seu pensar e no sentir, rancoroso, e cuja fraqueza precisa de apoio: no filme, o traidor Elfiates, figura bem o ressentimento quando culpa Leônidas por sua incapacidade guerreira.

O homem superior não quer sua autoconservação, mas procura dar “vazão a sua força” (Além do Bem e do Mal, aforismo 13). Ele busca sua glória. No filme, Leônidas envia de volta a Esparta apenas um soldado, para que ninguém esquecesse o que acontecera nas Termópilas: a memória é a garantia da imortalidade.

Num fragmento de 1887, Nietzsche escreveu: “O homem é um não-animal e o além-do-homem. O homem superior é não-homem
e o além-do-homem: de modo que isso se entrepertence. Com todo crescimento do homem em grandeza e elevação, cresce ele também no profundo e terrível: não se deve querer uma dessas coisas sem a outra – ou, muito mais, quanto mais fundamentalmente se quer uma coisa, tanto mais fundamentalmente se alcança precisamente a outra”. No profundo e terrível existe grandeza e elevação. O homem superior morre com suas armas e cria-se como artista/obra. E ainda pode permanecer num simples objeto. No final, a esposa de Leônidas coloca no filho o colar que pertencera ao esposo: o eterno retorno da nobreza guerreira na forma da criança que será moldada em força e dureza. A criança que fará retornar o homem superior. Como guerreiro.

Reflita:


Muitas pessoas entrarão e sairão de sua vida, mas apenas os amigos verdadeiros Deixarão pegadas em seu coração.
Para manejar você mesmo, use sua cabeça; para manejar os outros, use seu coração.
Se alguém trair você uma vez, a culpa é dele; se ele te trair uma segunda vez, a culpa é sua.
Mentes grandes discutem idéias; mentes medianas discutem eventos; mentes pequenas discutem pessoas.
Deus dá alimento a todos os pássaros, mas Ele não joga no ninho.
Aquele que perde dinheiro perde muito; aquele que perde um amigo perde mais; aquele que perde a Fé perde tudo.
Pessoas jovens e belas são obra da Natureza, pessoas idosas e belas são obra de Arte.
Aprenda com os erros alheios. Você não conseguiria viver tempo suficiente para cometê-los todos sozinho.
A língua pesa praticamente nada, mas poucas pessoas conseguem segurá-la. Amigos, eu e você... Você trouxe outro amigo... E agora somos três... Nós começamos o nosso grupo... Nosso círculo de amigos... E este círculo, não tem começo nem fim.


OS DOZE PRATOS


Um príncipe chinês orgulhava-se de sua coleção de porcelana, de rara quão antiga procedência, constituída por doze pratos assinalados por grande beleza artística e decorativa.
Certo dia, o seu zelador, em momento infeliz, deixou que se quebrasse uma das peças. Tomando conhecimento do desastre e possuído pela fúria, o príncipe condenou à morte o dedicado servidor, que fora vítima de uma circunstância fortuita.
A notícia tomou conta do Império, e, ás vésperas da execução do desafortunado servidor, apresentou-se um sábio bastante idoso, que se comprometeu a devolver a ordem à coleção, se o servo fosse perdoado.
Emocionado, o príncipe reuniu sua corte e aceitou a oferenda do venerando ancião.
Este solicitou que fossem colocados todos os pratos restantes sobre uma toalha de linho, bordada cuidadosamente, e os pedaços da preciosa porcelana fossem espalhados em volta do móvel. Atendido na sua solicitação, o sábio acercou-se da mesa e, num gesto inesperado, puxou a toalha com as porcelanas preciosas, atirando-as bruscamente sobre o piso de mármore e arrebentando-as todas.
Ante o estupor que tomou conta do soberano e de sua corte, muito sereno, ele disse: — Aí estão, senhor, todos iguais conforme prometi. Agora podeis mandar matar-me. Desde que essas porcelanas valem mais do que as vidas, e considerando-se que sou idoso e já vivi além do que deveria, sacrifico-me em benefício dos que irão morrer no futuro, quando cada uma dessas peças for quebrada. Assim, com a minha existência, pretendo salvar doze vidas, já que elas, diante desses objetos nada valem.
Passado o choque, o príncipe, comovido, libertou o velho e o servo, compreendendo que nada há mais precioso do que a vida em si mesma.

OS SEGUNDOS


Imagine que você tenha uma conta corrente e a cada manhã você acorde com um saldo de R$ 86.400,00. Só que não é permitido transferir o saldo do dia para o dia seguinte.
Todas as noites o seu saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia.
O que você faz??? Você irá gastar cada centavo, é claro!
Todos nós somos cliente deste banco que estamos falando. Se chama TEMPO. Todas as manhãs, são creditados para cada um 86,400 segundos. Todas as noites o saldo é debitado como perda. Não é permitido acumular este saldo para o dia seguinte. Todas as manhãs a sua conta é reinicializada, e todas as noites as sobras do dia se evaporam. Não há volta.
Você precisa gastar vivendo no presente o seu depósito diário. Invista então no que for melhor, na saúde, felicidade e sucesso! O relógio está correndo. Faça o melhor para o seu dia-a-dia.
Para você perceber o valor de UM ANO, pergunte para um estudante que repetiu o ano.•Para você perceber o valor de UM MÊS, pergunte para uma mãe que teve o seu bebê prematuramente. Para você perceber o valor de UMA SEMANA, pergunte a um editor de um jornal semanal.•Para você perceber o valor de UM DIA, pergunte a uma diarista que não pode ir ao trabalho. Para você perceber o valor de UMA HORA, pergunte aos amantes que estão esperando para se encontrar.•Para você perceber o valor de UM MINUTO, pergunte a uma pessoa que perdeu o trem. Para você perceber o valor de UM SEGUNDO, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente. Para você perceber o valor de UM MILÉSIMO de segundo, pergunte a alguém que ganhou a medalha de prata em uma Olimpíada.
Valorize cada momento que você tem! E valorize mais porque você deve dividir com alguém especial suficiente para gastar o seu tempo junto com você.
O ontem é história. O amanhã é um mistério. O hoje é uma dádiva. Por isso é chamado de PRESENTE!!!


DOIS TÚMULOS

Um rei estava percorrendo seu reino com um grande cortejo.

De todos os lados, os súditos corriam para contemplá-lo e saudá-lo, até que o rei reparou que um homem prosseguia em suas tarefas, numa completa indiferença.

O rei parou e disse-lhe: — Todos olham para mim, menos você. Por que tamanha indiferença?

O homem respondeu: — Conheci outrora um rei que morava nesta cidade. Morreu ao mesmo tempo em que um mendigo e foram enterrados no mesmo dia em túmulos diferentes, porém próximos. Na vida, nós o reconhecíamos pelos seus corpos; na morte, por seus túmulos. Um dia, porém, veio uma tempestade e devastou o cemitério e os túmulos, misturou os ossos, e ninguém mais conseguiu distinguir o rei do mendigo.


O SAMURAI

Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar o zen-budismo aos jovens.Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante.
O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta.
Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a idéia, mas o velho aceitou o desafio.
Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insulta o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspia em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provoca-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados pelo fato de que o mestre aceitara tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:
Como o senhor pode suportar tanta indignidade?
Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perde a luta, ao invés de mostra-se covarde diante de todos nós?
Se alguém chega até você com um presente, e você não aceita, a quem permanece o presente? Perguntou o samurai.
A quem tentou entrega-lo respondeu um dos discípulos.
O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos, disse o mestre.
Quando não são aceitos, continuam permanecidos a quem os carregava consigo.



O HOMEM E O RIO

Havia um homem apaixonado por um rio, gastava longas horas vendo suas águas a passar, carregando em seu dorso suave folhas e histórias das cidades acima e isto dava felicidade.
Sua grande alegria era quando chegava a tarde, depois do trabalho ele ia correndo para o rio, pulava uma cerca e ficava lá em uma prainha, com os pés mexendo nas areias grossas, bem abaixo de um velho ingá.
Falava muito, confidenciava segredos, dava gargalhadas, nunca ia embora, enquanto houvesse luz por muitas vezes só se deu conta que era noite quando a lua ladrilhava de prata as águas do rio.
Ficava lá, remoendo lembranças, indo para o futuro em sonhos. Seus olhos eram rio. O rio passeava com suas águas amigas em seus olhos, como em nenhum outro. Ambos pareciam ter nascido para ser daquele jeito, nunca sem o outro, a unidade de almas. Dizia o homem: - amor pra toda vida consentia o rio...
Porém, um dia, o céu escureceu. Nuvens cobriram a terra a chuva desabou sobre o mundo. A cabeceira do rio foi enchendo e logo tudo virou correnteza. Árvores foram arrancadas, folhas deram lugar aos galhos pesados, estes arranhavam tudo o que encontravam, as barrancas desmaiavam e sumiam devoradas pela fúria das águas.
O rio cresceu, ultrapassou as margens, derrubou cercas, foi crescendo até chegar na casa do homem da história e destruiu tudo o que encontrou. Avançou o jardim... margaridas e rosas desapareceram , entrou porta adentro com as mãos cheias de lama. Apagou o fogo no velho fogão a lenha, tudo ficou destruído.
Quando veio o sol, veio também a desolação. Tinha que recomeçar e como é difícil recomeçar. Fez o que pôde, sem olhar em direção ao rio. Seu peito era amargura só. Sua cabeça não ficava em silêncio. Só pensava no que iria dizer. Então falou:
— Por quê? Por que fez isto? Eu confiava em você, tinha certeza que isso não iria acontecer, não conosco, havia muito amor entre nós, amor que não merecia acabar assim. Não é só a lama que está no jardim, é a confiança que nunca mais será amor, é o adeus que será para sempre adeus...foi inútil o rio tentar explicar. Nunca mais tarde se encontraram. Nunca mais a lua cantou naquele lugar e as águas daquele rio, como os corações daquele homem, nunca mais foram os mesmos.
O homem mudou-se para muito longe e o rio, quando passava lá, tentava não olhar... mas sonhava, bem dentro, em suas águas mais profundas, um dia ver ali, debaixo do ingá, quem nunca deveria ter ido embora...
Estas palavras falam por si... Temos tendências a esquecer fácil os bons momentos e damos uma eternidade para as lembranças negativas, esquecemos a conversa onde só o coração fala e perdemos tardes lindas de amor... Abraços apertados, aconchego... Por não querer relevar. Não querer lutar um pouco mais.
Às vezes temos 100% e por causa de 1% perdemos 99%... Já viram como sempre ficamos presos a este 1%???
Guardamos sempre a imagem da casa destruída, mas, negamos dar vida ao rio iluminado.
Esquecemos toda uma vida de encantos e só lembramos as marcas da ferida. Há muita gente vivendo assim. Esquecendo que o amor ajuda a suportar as tempestades da vida e só o amor pode fazer o rio voltar a passa na porta da sua casa.

A LENDA DAS TRÊS ÁRVORES

Numa reunião de Espíritos, pediram ao velho Simão Abileno que falasse sobre a resposta de Deus às preces. Ele então, que era mestre na arte de contar histórias, repetiu uma antiga lenda, que faz parte dos contos populares de muitos países, e que diz assim...
Num grande bosque da Ásia Menor, três árvores ainda jovens pediu a Deus que lhes desses destinos importantes e diferentes.
A primeira que sua madeira fosse empregada no trono do mais alto soberano da terra. Depois de ouvi-la, a Segunda pediu para ser usada na construção do carro que transportaria os tesouros desse poderoso rei. E a terceira desejou ser transformada numa torre, nos domínios do mesmo rei, para mostrar o caminho do Céu.
Quando terminaram de dizer suas preces, Deus enviou à mata um mensageiro seu, para que elas soubessem que os seus pedidos seriam atendidos.
Passado muito tempo, quando elas já estavam crescidas, vieram alguns lenhadores e derrubaram as três árvores vizinhas.
Elas foram arrastadas para fora do bosque, perderam seus galhos, folhas e raízes, mas não perderam a fé nas promessas do Criador. E se deixaram conduzir com paciência e humildade...
Mas elas jamais podiam imaginar o que veio a acontecer, depois de muitas viagens! A primeira árvore caiu nas mãos de um criador de animais, que mandou transformá-la num grande cocho, para os seus carneiros. A segunda foi comprada por um construtor de barcos. A terceira foi recolhida a cela de uma prisão, para ser aproveitada futuramente.
As três árvores, mesmo separadas e em grande sofrimento, continuaram acreditando nas palavras do mensageiro celeste. No bosque, porém, outras plantas haviam perdido a fé no valor das preces. E elas ficaram surpresas em saber que muitos anos mais tarde, as três árvores foram atendidas em seus desejos...
A primeira foi forrada com panos singelos e serviu de berço para Jesus recém-nascido. A segunda, na forma de barca de pescadores, foi usada por Jesus para transmitir, belos ensinamentos. A terceira árvore, transformada apressadamente numa cruz, seguiu junto com o Mestre para o Gólgota. Ali, erguida guardou valentemente o corpo de Jesus e recebeu seu coração cheio de amor pela humanidade. E assim, indicava o verdadeiro caminho do Reino de Deus.
Terminada a narrativa, Simão silenciou, comovido. E depois de uma pausa, com lágrimas nos olhos, ele concluiu:
— Em verdade, meus amigos, todos nós podemos dirigir a Deus as preces mais diversas. No entanto, todos precisamos saber esperar e compreender as respostas de Deus.

APRENDE A ESCREVER NA AREIA

Dois amigos Mussa e Nagib, viajavam pelas estradas e sombrias montanhas da Pérsia, acompanhados de seus ajudantes, servos e caravaneiros.
Certa manhã, chegaram às margens de um rio onde era preciso transpor a corrente ameaçadora. Ao saltar de uma pedra o jovem Mussa foi infeliz, falseando-lhe o pé e precipitando-se no torvelinho espumejante das águas em revoltas. Teria ali morrido, arrastando para o abismo se não fosse Nagib, que sem hesitar, atirou-se na correnteza e, lutando furiosamente, conseguiu trazer a salvo o companheiro de jornada.
O que fez Mussa? Chamou os seus mais hábeis servos e ordenou\lhe que gravassem numa pedra esta legenda: “Viadante! Neste lugar, durante uma jornada, Nagib salvou heroicamente seu amigo Mussa”.
Seguindo viagem de regresso às terras, sentados numa areia clara, puseram-se a conversar e por motivo fútil, surge, de repente, uma desavença entre os dois companheiros.
Discordaram, discutiram e Nagib num ímpeto de cólera, esbofeteou brutalmente o amigo.
O que fez Mussa? O que farias tu, em seu lugar? Mussa não revidou a ofensa. Ergue-se e, tomando tranqüilo seu bastão, escreveu na areia clara: “Viadante! Neste lugar, durante uma jornada, Nagib, por motivo fútil, injuriou, gravemente seu amigo Mussa”.
Um dos seus ajudantes observou respeitoso. “Senhor! Da primeira vez, para exaltar a abnegação de Nagib, mandaste gravar, para sempre, na pedra, o feito heróico. E agora, que ele acaba de ofender-vos, tão gravemente, limitais a escrever na areia incerta o ato de covardia. a primeira legenda ficará para sempre. Todos os que transitarem por esse sítio, dela terão notícia. Esta outra, porém, riscada no tapete de areia, antes de cair a tarde, terá desaparecido como um traço de espumas entre as ondas do mar.”
Respondeu Mussa: “É que o benefício que recebi de Nagib permanecerá para sempre em meu coração. Mas a injúria, esta negra injúria, escrevo-a na areia, com um voto, para que depressa se apague e mais depressa ainda, desapareça da minha lembrança.”
Assim é, meu amigo! Aprende a gravar na pedra os favores que receberes, os benefícios que te fizerem, as palavras de carinho, simpatia e estímulo que ouvires. Aprende, porém, a escrever na areia, as injúrias, as ingratidões, as ofensas e as ironias que te ferirem pela estrada da vida.
Aprende a gravar, assim, na pedra; aprende a escrever, assim, na areia... e serás feliz.
MAUS PENSAMENTOS

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.
Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado.
Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
— Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo. Desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar:
— O Juca me humilhou na frente dos meus amigos; não aceito; gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.
O pai tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.
Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
— Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo.
Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe se aproxima do menino e lhe pergunta:
— Filho como esta se sentindo agora?
— Estou cansando mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
— Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.
O pai, então, lhe diz ternamente:
— Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.
Pense nisso!!!

PREGOS NO POSTE

Era uma vez um fazendeiro que tinha um filho chamado John, um menino muito habilidoso, mas inconseqüente e desatento ao que lhe diziam para fazer. Um dia, o pai lhe disse:
— John, você é tão descuidado e distraído, toda vez que fizer algo errado vou enfiar um prego neste poste, para você reparar quantas vezes você faz bobagens. E toda vez que você agir certo, vou retirar um prego.
O pai fez o que disse, e todo o dia tinha um monte de prego para enfiar, mas raramente algum para retirar. Por fim, John reparou que o poste já estava muito coberto de pregos e sentiu vergonha de tantas falhas. Resolveu ser um menino melhor e, no dia seguinte, foi tão bom e cuidadoso que vários pregos foram retirados. No dia seguinte, foi a mesma coisa, e assim por um longo tempo, até que finalmente só restou um prego. Seu pai o chamou e disse:
— Olhe, John, este é o último prego e já vou retirá-lo. Está contente?
John olhou para o poste e então, em vez de mostrar alegria como o pai esperava, explodiu em lágrima.
— Ora – disse o pai – o que foi?? Pensei que você ia ficar muito feliz; os pregos acabaram-se todos!!
— É – soluçou John – “os pregos” sumiram, mas as “marcas ainda estão aí”.
E é a mesma coisa com os vícios e os maus hábitos, podemos superá-los, consertá-los pouco a pouco, mas as marcas ficam. Por isso, a cada vez que percebemos estar fazendo alguma coisa de errada ou adquirindo um mau hábito, é bom pararmos logo. Pois cada vez que cedermos, vamos estar enfiando um outro prego no poste e isso vai deixar a sua “marca”, mesmo que, mais tarde, o prego seja retirado.

PAI E FILHO

Escute, filho: enquanto falo isso, você está deitado, dormindo, uma mãozinha enfiada debaixo do seu rosto, os cachinhos louros molhados de suor grudados na fronte.
Entrei sozinho e sorrateiramente no seu quarto. Há minutos atrás, enquanto eu estava sentado lendo meu jornal na biblioteca, fui assaltado por uma onda sufocante de remorso. E, sentindo-me culpado vim para ficar ao lado de sua cama.
Tenho sido intransigente como você. Na hora em que se trocava para ir a escola, ralhei com você por ter atirado alguns dos seus pertences no chão.
Durante o café da manhã, também impliquei com alguma coisa. Você derramou o café fora da xícara. Não mastigou a comida. Pôs o cotovelo sobre a mesa. Passou manteiga demais no pão. E quando começou a brincar e eu estava saindo para pegar o trem, você se virou, abanou a mão e disse: “Tchau, papai” e, franzindo o cenho, em resposta lhe disse: “Endireite esses ombros!”
De tardezinha tudo recomeçou. Voltei e quando cheguei perto de casa vi-o ajoelhado, jogando bolinha de gude. Suas meias estavam rasgadas. Humilhei-o diante de seus amiguinhos fazendo-o entrar na minha frente, as meias são caras – se você as comprasse tomaria mais cuidado com elas!
Imagine isso, filho, dito por um pai!
Mais tarde, quando eu lia na biblioteca, lembra-se de como me procurou, timidamente, uma espécie de mágoa impressa nos meus olhos? Quando afastei meu olhar do jornal, irritado com a interrupção. Você parou a porta: “O que é que você quer?” perguntei implacável.
Você não disse nada, mas saiu correndo num ímpeto na minha direção, passou seus braços em torno do meu pescoço e me beijou; seus braços foram se apertando com um afeição pura que Deus fazia crescer em seu coração e que nenhuma indiferença conseguiria extirpar.
A seguir retirou-se, subindo correndo os degraus da escada. Bom, meu filho, não passou muito tempo e meus dedos se afrouxaram, o jornal escorregou por entre eles, e um medo terrível e nauseante tomou conta de mim. Que estava o hábito fazendo de mim? O hábito de ficar achando erros, de fazer reprimenda – era dessa maneira que eu o vinha recompensando por ser uma criança.
Não que não o amasse; o fato que eu esperava demais da juventude. Eu o avaliava pelos padrões da minha própria vida. E havia tanto de bom, de belo e verdadeiro no seu caráter. Seu coraçãozinho era tão grande quanto o sol que subia atrás das colinas. E isso eu percebi pelo seu gesto espontâneo de correr e de dar-me um beijo de boa noite. Nada mais me importa nesta noite, filho.
Entrei na penumbra do seu quarto e ajoelhei-me ao lado de sua cama, envergonhado!
É uma expiação inútil; sei, se você estivesse acordado, não compreenderia essas coisas. Mas amanhã eu serei um papai de verdade!
Serei seu amigo, sofrerei quando você sofrer, darei risada quando você sorrir.
Morderei minha língua quando palavras impacientes quiserem sair pela minha boca. Eu irei dizer e repetir, como se fosse um ritual: “Ele é apenas um menino – um menininho!”
Receio que o tenha visto até aqui como um homem feito. Mas olhando-o agora, filho, encolhido e amendrotado no seu ninho, certifico-me de que é um bebê. Ainda ontem esteve nos braços de sua mãe, a cabeça deitada no ombro dela. Exigi muito de você, exigi muito.


AS JÓIAS GUARDADAS

Havia epidemia na cidade e, ao sair de casa pela manhã, notou o pai que seus filhos estavam tristes e abatidos. Passavam já algumas horas que o pai deixara a casa para ensinar na escola pública, onde lecionara por tantos anos.
Sua casa, entretanto, durante àquelas horas, hospedara o luto e o desespero. Em decorrência da epidemia, dois dos seus filhos haviam morrido quase de repente e, de sua família, só a desolada mãe permanecia contemplando imóvel, aqueles dois corpos amados buscando neles, em vão, alguns indícios de vida; e vinha-lhe a mente o pobre marido que dentro em pouco iria defrontar o tremendo espetáculo.
O respeito à vontade Divina e o amor de esposa e mãe deram-na uma grande força de alma. As maternas mãos estenderam um lençol sobre aquele leito de morte onde os filhos amados repousavam. Cumprindo o piedoso mister, a triste mãe passou-se ao quarto vizinho à espera do marido.
A noite descera lentamente. Chegou a casa o pai e, tão logo, indagou de sua esposa um tanto preocupado:
— E os meninos?
— Antes, deixe me pedir te um conselho – respondeu a mulher.
— Ontem um amigo nosso me procurou e deixou sob minha guarda algumas jóias. Vem ele agora reclama-las. Não contava que viesse tão cedo. Devo restituí-las?
— Mas claro querido! Tens dúvidas sobre isso?
— Não te pertenciam.
— Mas eu as queria-lhes tanto bem... Talvez tu também..
— Querida! – Exclamou atônito o marido que começava a pensar com temor em alguma coisa estranha e terrível. – Que dúvidas! Que pensamentos! Basta devolve-las!
— É isso mesmo – balbuciou a, chorosa, a mulher – Muito preciso de seu auxilio para fazer essa dolorosa devolução. Vem ver as jóias guardadas. E as suas mãos geladas, tomaram as do atônito pai e conduziram-no ao quarto e ergueram as franjas do lençol fúnebre.
— Aqui estão as jóias. Reclamou-as Deus!
Diante daquela visão o pobre pai caiu em grandíssimo pranto e exclamou golpeado pela dor:
— Ó filhos meus, filhos de minha alma, doçura da minha vida, luz dos meus olhos, ó meus filhos!
— Querido, não disseste há pouco, que é necessário restituir as jóias quando a reclama o dono legítimo?
Com os olhos cheios de lágrimas, o homem fitou o esposo cheio de admiração e doçura, e disse:
— Ó Deus meu – suspirou – Posso eu fazer alguma queixa contra a Tua vontade? Resta-me agradecer por tão preciosas jóias que me destes para cuidar e amar.
E os dois consolados, então, prostaram-se a um só tempo e, por entre lágrimas, repetiram as santas palavras de Jô:
— “Deus deu, Deus tirou. Bendito Seja o Seu Santo Nome!”.
Espero que essa história possa servir de conforto e refrigério no momento de perda e desconsolo, sabendo que as jóias preciosas têm lugar guardado em nossas lembranças e corações e que, um dia, chegará que nem a morte poderá nos separar e, na eternidade, Jesus Cristo será o vínculo perfeito entre todos os amados e não haverá mais pranto e nem choro, permita que o Senhor seja seu consolo e refrigério bem presente.

A COR DO MUNDO

O ancião descansava sentado em velho banco à sombra de uma árvore, quando foi abordado pelo motorista de um automóvel que estacionou a seu lado:
— Bom dia!
— Bom dia! – respondeu o ancião
— O senhor mora aqui?
— Sim, há muitos anos...
— Venho de mudança e gostaria de saber como é o povo daqui. Como o senhor vive aqui há tanto tempo deve conhece-lo muito bem.
— É verdade, falou o ancião. Mas por favor, fale antes da cidade de onde vem.
— Ah! É ótima. Maravilhosa! Gente boa, fraterna... Fiz lá muitos amigos. Só a deixei por imperativos da profissão.
— Pois bem, meu filho. Esta cidade é exatamente igual. Vai gostar daqui.
— O forasteiro agradeceu e partiu. Minutos depois apareceu outro motorista e também se dirigiu ao ancião:
— Estou chegando para morar aqui. O que me diz deste lugar?
O ancião, lançou-lhe a mesma pergunta:
— Como é a cidade de onde vem?
— Horrível! Povo orgulhoso, cheio de preconceitos, arrogante! Não fiz um único amigo naquele lugar horroroso!
— Sinto muito, meu filho, pois aqui você encontrará o mesmo ambiente...
Assim somos nós... Vemos no mundo e nas pessoas algo do que somos, do que pensamos, de nossa maneira de ser. Se somos nervosos, agressivos ou pessimistas, assim será o mundo e só acharemos problemas e conflitos.
Em outras palavras, o mundo tem a cor que lhe damos através das nossas lentes... da nossa maneira de ver as coisas. Se virmos o mundo com lentes escuras do pessimismo, tudo à nossa volta nos parecerá escuro... Envolto em trevas.
Se estivermos turvados pelo desânimo, o universo que nos rodeia se apresenta desesperador. Mas, se ao contrário, estivermos bem em todas as situações, sentiremos que me todas as situações há aspectos positivos e cheios de entusiasmo.
A cor do mundo, portanto, depende da nossa... Da maneira como estamos no sentindo, afinal, o exterior estará sempre refletindo o que levamos no interior.
Ser otimista é se gerador de adrenalina emocional, que estimula o sangue, impulsionando ao avanço, à alegria. Cultivando o otimismo nos sentimentos adquirimos visão para perceber o lado bom da vida que nos rodeia... temos confiança em Deus e tudo será belo e ao nosso redor teremos alegria e felicidade.
Veja o mundo com muita alegria e amor e seja feliz!!!!

AMIGO...

É uma pessoa querida, com a qual podemos pensar em voz alta...
É um anjo protetor que nos abriga em suas asas doces e aconchegantes...
É a melhor coisa que Deus nos deu!
Difícil querer definir o que se chama de amigo.
Amigo é quem te dá um pedacinho do chão, quando é de terra firme que você precisa ou um pedacinho do céu, se é o sonho que te faz falta.
Amigo é mais que ombro amigo é mão estendida, mente aberta, coração pulsante costas largas. É quem tentou e fez, e não tem o egoísmo de não querer compartilhar o que aprendeu.
É aquele que cede e não espera retorno, porque sabe que o ato de compartilhar um instante qualquer contigo já o realimenta, satisfaz.
É quem já sentiu ou um dia vai sentir o mesmo que você.
É a compreensão para o seu cansaço e a insatisfação para a sua reticência.
É aquele que entende seu desejo de voar, de sumir devagar, a angústia pela compreensão dos acontecimentos, a sede pelo “por vir”.
É ao mesmo tempo espelho que te reflete, e óleo derramado sobre suas águas agitadas.
É quem fica enfurecido por enxergar seu erro, querer tanto o seu bem e saber a perfeição é utopia.
É o sol que seca suas lágrimas, é a polpa que adocica ainda mais seu sorriso.
Amigo é aquele que toca na sua ferida numa mesa de chopp, acompanha suas vitórias, faz piada amenizando problemas.
É quem tem medo, dor, náuseas, cólica, gozo, igualzinho a você. É quem sabe que viver é ter história pra contar.
É quem sorri para você sem motivo aparente, é quem sofre com seu sofrimento, ;e o padrinho filosófico dos seus filhos.
É o achar daquilo que você nem sabia que buscava.
Amigo é aquele que te lê em cartas esperadas ou não, pequenos bilhetes em sala de aula, mensagens eletrônicas emocionadas.
É aquele que te ouve ao telefone mesmo quando a ligação é caótica, com o mesmo prazer e atenção que teria se tivesse olhando em seus olhos.
Amigo é multimídia.
Olhos... Amigo é quem fala e ouve com o olhar, o seu e dele em sintonia telepática.
É aquele que percebe em seus olhos... Desejos, disfarces, alegria, medo.
É aquele que aguarda pacientemente e se entusiasma quando vê surgir aquele tão esperado brilho no seu olhar,. E é quem tem uma palavra sob medida quando amplificando tristeza interior.
É lua nova. É a estrela mais brilhante, é luz que se renova a cada instante, com múltiplas e inesperadas cores que cabem todas na sua íris.
Amigo é aquele que te diz “eu te amo”sem qualquer medo de má interpretação: amigo é quem te ama “e pronto”.
É verdade e razão, sonho e sentimento.
Amigo é pra sempre, mesmo que o sempre não exista...”

EU MEREÇO ESSE SOFRIMENTO?

Quando experimentamos adversidades e problemas, podemos começar um processo de autocomiseração onde culpamos a nós mesmo pelo que está acontecendo. Então começamos a sentir o que fizemos alguma coisa errada para merecer aquela punição. Embora o exame de nossa vida, comportamento e motivações, seja algo muito saudável nós devemos evitar ceder uma “viagem da culpa” que nos leve a concentrar nas nossas faltas e erros. Quem não os tem?
Isto tudo pode ainda ficar pior se outras pessoas tentam colocar sobre os nossos ombros o peso da culpa quando estamos passando por um momento de dificuldades. Foi exatamente isto que aconteceu com Elifaz, amigo de Jô. Ele era um homem com uma grande percepção de quem era Deus e dos seus padrões morais, ele corretamente observou que quando estamos fazendo o que é certo, estamos fazendo apenas o que Deus requer de nós. Por isso, não deveríamos esperar elogios ou benefícios especiais por sermos corretos e justos pois “Que lucro tem Deus se você é correto em todas as coisas?” mas infelizmente ele estava errado ao insistir que a razão dos problemas de Jô era “... porque cometeu muitos pecados, e as suas maldades não tem conta.” Ele também errou ao prometer a Jó que os seus problemas desapareceriam imediatamente se ele se arrependesse dos seus pecados. É verdade que existe alívio interior quando pedimos a Deus perdão pelos nossos pecados porque “... se confessarmos os nossos pecados a Deus ele cumprirá Sua promessa e fará o que é justo, perdoarão os nossos pecados e nos limpará de toda maldade”. Entretanto, fazer isto de forma alguma nos livra das conseqüências destes mesmos pecados.
Além do mais a maioria dos nossos problemas são resultados direto de vivemos em um mundo imperfeito. Deus usa estas adversidades para tornar-nos pessoas mais fortes e para preparar-nos para ajudar o outros. O apóstolo Paulo disse que Deus nos conforta de tal maneira que nos capacita a levar uma palavra de ânimo aos que têm necessidade. Esta é a sua afirmação: “Louvado seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai bondoso, o Deus de quem todos recebem ajuda! Ele nos auxilia em todas as dificuldades que nós temos. E nós damos aos outros a mesma ajuda que nós recebemos de Deus. “Devemos nos lembrar sempre de que Deus nunca está no sofrimento, ma sempre no coração de quem sofre!
Quando problemas invadem nossa vida ou a vida de outros perto de nós, vamos evitar fazer um julgamento rápido e leviano dizendo:
“eu bem que mereci!... O que será que eu fiz de errado?” ou “Bem feito! Só podia acontecer isto... Ela só colheu o que plantou...”
ao invés disto vamos buscar o conforto d Deus para os nossos corações, para que possamos levar conforto também. Vamos experimentar uma vida mãos gostosa de ser vivida tornando-a melhor para aqueles que estão ao nosso redor!
Devemos sempre lembrar de que Deus nunca está no sofrimento, mas Deus sempre está no coração sofredor trazendo conforto e ajudando a crescer!

AS PEDRAS GRANDE E O VASO

Um professor de ciências de um colégio queria demonstrar em conceito aos seus alunos. Ele pegou um vaso de boca larga e colocou algumas pedras dentro. Então pergunto a classe:
— Está cheio?
Unanimemente responderam:
— Sim!
O professor então pegou um balde de pedregulho e virou dentro do vaso. Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre as rochas grandes.então perguntou aos alunos: e agora, está cheio? Desta vez alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu: Sim!
O professor então levantou uma lata de areia dentro do vaso. A areia então preencheu os espaços entre os pedregulhos. Pela terceira vez o professor perguntou: Então, está cheio?
Agora a maioria dos alunos estava receosa, mas novamente muitos responderam: Sim!
O professor então mandou buscar em jarro de água e jogou-a dentro do vaso. A água saturou a areia. Neste ponto, o professor perguntou para a classe: Qual o objetivo desta demonstração?
Um jovem e brilhante aluno levantou a mão: Não importa quanto a agenda da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguiria espremer dentro mais coisas!
Não , respondeu o professor, o ponto é o seguinte: A menos que você coloque as pedras grandes são as coisas importantes de sua vida: seu relacionamento com Deus, sua família, seus amigos, seu crescimento pessoal e profissional. Se você preencher sua vida somente com coisas pequenas, como demonstrei com os pedregulhos, com a areia e a água, as coisas realmente importantes nunca terão tempo, nem espaço em suas vidas.

COMPARAÇÃO

Certo dia, um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso, veio ver um Mestre Zen. Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre, sua beleza e o encanto daquele momento, o samurai sentiu-se repentinamente inferior.
Ele então disse ao Mestre: “Porque estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior e jamais me sentira assim antes. Encarei a morte muitas vezes, mas nunca experimentei medo algum. Por que estou me sentindo assustado agora?”
O Mestre falou:
“Espere. Quando todos tiverem partido, responderei.”
Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar. Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio, o samurai perguntou novamente:
“Agora você pode me responder por que me sinto inferior?”
O Mestre o levou para fora. Era uma noite de luz cheia e a lua estava justamente surgindo no horizonte. Ele disse:
“Olhe para estas duas árvores pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: “Porque me sinto inferior diante de você? Esta árvore pequena e aquela é grande – este; e o fato,e nunca ouvi sussurro algum sobre isso.”
O samurai então argumentou:
“Isto se dá porque elas não podem se comparar.”
E o Mestre replicou: “Então não precisa me perguntar. Você sabe a exposta. Quando você não compara, todo a inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você e você mesmo”.
Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quando qualquer Buda, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer.
Simplesmente olhe a sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário é basta. Na Natureza, tamanho não é a diferença. Tudo é expressão de vida.


CAMINHO ESPIRITUAL
Chuang Tzu relata que, certa vez, um rapaz cheio de dúvidas em relação ao caminho espiritual procurou Lao Tsé.
- Por favor, ajude-me — disse o jovem — vim até o senhor porque não consigo entender certas coisas. Quando não consigo fazer o bem, machuco outras pessoas. Mas, quando faço o bem, às vezes, machuco a mim mesmo. Sou negligente se não cumpro com o dever de ser bondoso. Porém, se cumpro com esse dever prejudico a mim mesmo. Como posso resolver isso?
O sábio respondeu:— “Você realmente está confuso”— respondeu Lao Tsé – “está tentando medir o meio do mar com uma vara de dois metros. Você deseja uma resposta? Observe uma criança! Ela não se preocupa com relatórios sobre si mesma: é desinteressada, age com espontaneidade. Ela é parte da corrente... Não fica procurando respostas o tempo inteiro, mas, é conduzida a elas. Esse é o início da perfeição! Podemos sofrer por inúmeras razões. Até mesmo por desejarmos melhorar. Isso soa estranho! Como podemos sofrer por aspirarmos à perfeição e à felicidade? O desejo pode ser uma faca de dois gumes. Se quisermos melhorar o nosso comportamento porque descobrimos que isso, por si só, nos torna felizes e nos dá prazer, então temos um motivo correto. No entanto, se desejamos adquirir virtudes e cultivar qualidades por acreditarmos que, com isso, seremos reconhecidos e bem tratados pelas outras pessoas, então apenas criamos mais um problema. Ou se é bondoso porque se é, ou não se é bondoso. As recompensas que advêm da prática do bem, não devem ser esperadas. Quem é verdadeiramente virtuoso é desinteressado como uma criança. Pratica o bem sem pensar em retorno para si.Lao Tsé diz no Tao te King: “Quem dá valor a si mesmo, não é valorizado. Quem se julga importante, não merece importância. Quem louva a si mesmo, não é grande”.
O CAMINHO DO BEZERRO

Um dia, um bezerro precisou atravessar a floresta virgem para voltar a seu pasto. Sendo animal irracional, abriu uma trilha tortuosa... Cheia de curvas... Subindo e descendo colinas... No dia seguinte, um cão que passava por ali, usou esta mesma trilha torta para atravessar a floresta. Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que fez seus companheiros seguirem pela trilha torta.
Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e saíam, viraram à direita, à esquerda, abaixando-se, desviando-se de obstáculos, reclamando e praguejando... Até com um pouco de razão... Mas não faziam nada para mudar a trilha...
Depois de tanto uso, esta acabou virando uma estrada onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida em, no máximo, uma hora, , caso a trilha não tivesse sido aberta por um bezerro...
Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo, e posteriormente a avenida principal de uma cidade... Logo, a avenida transformou-se no centro de uma metrópole, e por ela passaram a transitar diariamente milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro... Centenas de anos antes...
Os homens têm a tendência de seguir como cegos pela trilhas de bezerros de nossa mente, e se esforçam de sol a sol a repetir o que os outros já fizeram...
Contudo, a velha e sábia floresta ria daquelas pessoas que percorriam aquela trilha, como se fosse um caminho único... sem atrever a muda-lo!!!


O ALPINISTA

Esta é uma história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu depois de muitos anos de preparação escalar o Aconcágua. Mas ele queria a glória somente para ele, e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade.
Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não havia se preparado para acampar, resolveu seguir a escalada decidida a atingir o topo. Escurecer, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia lua, e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens.
Subindo por uma “parede”a apenas 100m do topo ele escorregou e caiu... caía a uma velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade.
Ele continuava caindo... e nesse angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que ele já havia vivido em sua vida... de repente ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade... Shack! Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura.
Nesses momentos de silêncio, suspendido pelos ares na completa escuridão, não sobrou para ele nada além do que gritar:
— Ó meu Deus me ajude!!!
De repente uma voz grave e profunda vinda do céu respondeu:
— Que você quer de mim meu filho?
— Salve-me meu Deus, por favor!!!
— Você realmente acredita que eu possa te salvar?
— Eu tenho certeza meu Deus!!!
— Então corte a corda que te mantém pendurado...
Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda à corda e refletiu que se fizesse isso morreria...
Conta o pessoal de resgate que no outro dia encontrou um alpinista congelado, morto, agarrado com força com as suas duas mãos a uma corda... A tão somente dois metros do chão...


A IDADE DE SER FELIZ


“Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma Época na vida de cada pessoa que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realiza-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos”.

Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com a intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer.

Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida a nossa própria imagem e semelhança vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor.

Tempo de entusiasmo e de coragem em que todo desafio é mais um convite a luta que a gente enfrenta com toda a disposição de tentar algo novo, de novo e de novo, e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se presente e tem apenas a duração do instante que passa... Doce pássaro do aqui e agora que quando se dá por ele, já partiu para nunca mais voltar”.


O GAROTO E A ROSA

O estacionamento estava deserto quando me sentei para ler embaixo dos longos ramos de um velho carvalho.
Desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois o mundo estava tentando me afundar. E se não fosse razão suficiente para arruinar o dia, um garoto ofegante se chegou, cansado de brincar.
Ele parou na minha frente, cabeça pendente, e disse cheio de alegria:
— Veja o que encontrei.
Na sua mão uma flor, e que visão lamentável, pétalas caídas, pouca água, ou luz. Querendo me ver livre do garoto com sua flor, fingi pálido sorriso e me virei.
Mas ao invés de recuar ele se sentou ao meu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa:
— O cheiro é ótimo, e é bonita também... Por isso a peguei; tome, é sua.
A flor à minha frente estava morta ou morrendo, nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas eu sabia que tinha que pegá-la, ou ela jamais sairia de lá.
Então me estendi para pegá-la e respondi:
— Era o que eu precisava?
Mas, ao invés de coloca-la na minha mão, ele a segurou no ar sem qualquer razão. Nessa hora notei, pela primeira vez, que o garoto era cego , que não podia ver o que tinha nas mãos.
Ouvi minha voz sumir, e lágrimas despontaram ao sol enquanto lhe agradecia por escolher a melhor flor daquele jardim.
— De nada, ela sorriu.
E então voltou a brincar sem perceber o impacto que teve no em meio dia, me sentiu e pus-me a pensar como ele conseguiu enxergar um homem alto piedoso sob um velho carvalho.
Como ele sabia do meu sofrimento auto indulgente? Talvez no seu coração ele tenha sido abençoado com a verdadeira visão. Através dos olhos de uma criança cega, finalmente entendi que o problema não era o mundo, e sim EU.
E por todo os momentos em que eu mesmo fui cego, agradeci por ver a beleza da vida e apreciei cada segundo que é só meu.
E então levei aquela feia flor ao meu nariz e sentia fragrância de uma bela rosa, e sorri enquanto via aquele garoto, com outra flor em suas mãos, prestes a mudar a vida de um insuspeito senhor de idade.



A PARÁBOLA DA ROSA

Um certo homem plantou uma rosa e passou a rega-la constantemente e, antes que ela desabrochasse, ele a examinou, ele viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou, “Como pode uma bela flor vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?” Entristecido por este pensamento, ele recusou a regar a rosa, e, antes que estivesse pronta para desabrochar, ela morreu.

Assim é como muitas pessoas. Dentro de cada alma há uma rosa: as qualidades dadas por Deus e plantadas em nós olham para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos. Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior. Nós nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e, conseqüentemente, isso morre. Nós nunca percebemos o nosso potencial. Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas; alguém mais deve mostrá-las a elas. Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser de capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas. Esta é a característica do amor olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas. Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajuda-a a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições.

Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, elas superarão seus próprios espinhos.

Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.


O MONARCA E O SÁBIO

Havia um poderoso monarca que embora satisfeito com o seu reino, vivia preocupado sobre a forma de governo que deveria dar ao seu povo.
Chamou um velho sábio e lhe expôs:
—Sábio, orienta-me! Devo ser severo ao meu povo para que tenha mais respeito e afaste qualquer possibilidade de revolta ou devo ser benevolente para obter o carinho dos meus súditos fazendo lhes, então, as vontades? Ajuda-me!
O bom sábio perguntou-lhe
—O que mais aprecias dentre teus objetos pessoais?
—Não entendo a pergunta, o monarca respondeu-lhe mesmo assim.
—O que mais amo são dois vasos de porcelana que adquiri com muito esforço/
—Traze-os a mim!
Ainda não entendendo o que o sábio queria com este pedido, ordenou a dois lacaios que trouxessem os vasos.
Vendo os dois vasos, o sábio pediu:
—Traz água fervente e água gelada!
O monarca entendia cada vez menos. O sábio por sua vez, ordenou:
—Coloca a água fervente em um vaso e a gelada em outro!
O monarca assustado impôs a voz em berros:
—Louco!!! Não vês que a água fervente fará em pedaços um vaso e a gelada trincará o outro?
—Exatamente, - disse o sábio – assim será teu governo pôs se usares de autoridade severa ou de benevolência excessiva, não serás um bom monarca. Entretanto se souberes dosar os dois, terás teu nome gravado para sempre no coração dos teus súbitos!
Tendo terminado de falar o sábio pediu aos lacaios que misturassem a água fervente a água gelada. Assim, obteve a morna que ao ser colocada nos vasos nada fez que os danificassem.


REALIDADE

Deus criou o burro e disse:
—Obedecerás ao homem, carregarás fardos pesados nas costas e viverás 30 anos. Serás burro.
O burro virou-se para Deus e disse:
—Senhor, ser burro, obedecer ao homem e carregar fardos pesados e viver 30 anos? É muito Senhor, bastam-me apenas 10.
Deus criou o cachorro e disse:
—Comerás os ossos que te jogarem ao chão, tomarás conta da casa do homem e viverás 20 anos. Serás cachorro.
O cachorro virou-se para Deus e disse:
—Senhor, tomar conta da casa do homem, comer o que jogarem no chão e viver 20 anos? É muito Senhor, bastam-me apenas 10.
Deus criou o macaco e disse:
—Pularás de galho em galho, farás macaquices e viverás 30 anos. Serás macaco.
O macaco virou-se para Deus e disse:
—Senhor, pular de galho em galho, fazer macaquices e viver 30 anos? É muito Senhor, bastam-me apenas 20.
E Deus fez o homem e disse:
—Serás o Rei dos animais, dominarás o mundo, serás inteligente e viverás 30 anos.
O homem virou-se para Deus e disse:
—Senhor, ser Rei dos Animais, dominar o mundo, ser inteligente e viver 30 anos? É muito pouco Senhor! 20 anos que o burro não quis, 10 que o cachorro recusou e 10 que o macaco não está querendo, dá para mim Senhor, para que eu possa pelo menos 70 anos.
Deus atendeu o homem. Até 30 anos o homem vive a vida que Deus lhe deu. É homem. Dos 30 aos 50 anos o homem carrega os fardos pesados nas costas para sustentar a família. É burro. Dos 50 aos 60 anos, já cansado, ele passa a tomar conta da casa. É cachorro. Dos 60 aos 70 anos, mais cansado ainda, ele passa a viver aqui, ali,na cada de um filho e de outro e faz gracinha para as crianças. É macaco.


MORTE DE UM INOCENTE

Eu fui a uma festa, mãe. Eu lembrei o que você me disse: você disse para eu não beber e eu não bebi, mãe. Eu me senti orgulhosa de mim, como você disse que eu sentiria. Antes de dirigir eu não bebi, mãe, embora alguns amigos insistissem para que eu bebesse. Eu agi certo, mãe, e sei que você sempre esteve certa. A festa foi acabando, mãe, e os amigos foram saindo.
Quando eu entrei no carro, eu acreditei que logo chegaria em casa e inteira, mãe! Isso por causa do jeito responsável e doce que você me criou. Eu dei partida, mãe, e assim que entrei na avenida, um outro carro não me viu, bateu forte e eu fui lançada para fora. Aqui no solo da avenida enquanto o socorro não vinha, eu escutei um policial dizer que o outro motorista estava bêbado, mãe, e agora sou eu que pago por isso.
Estou morrendo aqui, mãe. Eu gostaria que você chegasse logo. Como pode acontecer, mãe? Minha vida simplesmente se queimar como um balão? Há sangue por toda parte, mãe, e a maior parte e o meu sangue. Eu agora escuto o médico dizer que eu morrerei em poucos minutos. Eu só queria lhe dizer,mãe, jurar que eu não bebi! Os outros, sim, mãe. Eles não pensaram. Aquele que me atingiu provavelmente estava na mesma festa. A diferença, mãe, e que ele bebeu e eu que vou morrer.
Por que a gente assim, mãe? Eles não percebem que podem arruinar a própria vida? Estou sentindo dores agudas, mãe. O cara que me atingiu esta andando e eu não consigo achar isso justo. Eu morrendo e tudo que ele faz é ficar parado me olhando.
Diga ao meu irmão para não chorar e para o papai não ficar bravo comigo. E quando eu parti, mãe, ponha flores do campo no meu sepulcro. Alguém deveria ter avisado para este cara para não beber antes de dirigir. Se ele não estivesse bebido, eu ainda poderia continuar viva!
Minha respiração esta enfraquecendo, mãe. Estou ficando com medo, por favor, não chore por mim, mãe. Sempre que eu precisei, você não falhou. Eu só tenho uma última pergunta, mãe, antes de me despedir.
Eu não bebi antes de dirigir, então por que sou eu a morrer? Este e o fim mãe. Eu gostaria de poder olhar nos seus olhos e dizer estas palavras finais: eu te amo... E... adeus...


O COELHO E O CACHORRO

Eram dois vizinhos. O primeiro vizinho comprou um coelhinho para os filhos. Os filhos do outro vizinho pediram um bicho para o pai. O homem comprou um pastor alemão. Papo de vizinho:
- Mas ele vai comer o meu coelho.
- De jeito nenhum. Imagina. O meu pastor é filhote. Vai crescer junto, pegar amizade. Entendo de bicho. Problema nenhum.
E parece que o dono do cachorro tinha razão. Juntos cresceram e amigos ficaram. Era normal ver o coelho e amigos ficaram. Era normal ver o coelho no quintal do cachorro e vice-versa. As crianças felizes. Eis que o dono do coelho foi passar o final de semana na praia com a família e o coelho ficou sozinho. Isso na sexta-feira. No domingo, de tardinha, o dono do cachorro e a família tomavam um lanche, quando entra o pastor alemão na cozinha. Pasmo. Trazia o coelho entre os dentes, todo imundo, arrebentado, sujo de terra e, claro, morto. Quase mataram o cachorro.
- O vizinho estava certo! A primeira providência foi bater no cachorro, escorraçar o animal, para ver se ele aprendia um mínimo de civilidade e boa vizinhança. Claro, só podia dar nisso. Mais algumas horas e os vizinhos iam chegar. E agora? Todos se olhavam. O cachorro chorando lá fora, lambendo as pancadas.
- Já pensaram como vão ficar as crianças?
- Cala boca! Não se sabe exatamente de quem foi a idéia, mas era infalível.
- Vamos dar um banho no coelho, deixar ele bem limpinho, depois a gente seca com o secador da sua mãe e o colocamos na casinha dele no quintal.
Como o coelho não estava muito estraçalhado, assim fizeram. Até perfume colocaram no falecido. Ficou lindo, parecia vivo, diziam as crianças. E lá foi colocado, com as perninhas cruzadas, como convém a um coelho cardíaco. Umas três horas depois eles ouvem a vizinhança chegar. Descobriram! Não deram cinco minutos e o dono do coelho veio bater a porta. Branco assustado. Parecia que tinha visto um fantasma.
- O que foi? Que cara é essa?
- O coelho... O coelho...
- O que tem o coelho?
- Morreu!
Todos disseram ao mesmo tempo, morreu?
Ainda hoje a tarde parecia tão bem...
- Morreu na sexta feira!
- Na sexta?
- Foi. Antes de a gente viajar as crianças o enterraram no fundo do quintal!

DESAPEGO

Dois monges Zens estavam viajando juntos numa ocasião quando chegaram a um rio que transbordara por causa de um aguaceiro recente.

À margem, estava uma linda jovem, vestida em roupas finas.

Ela queria, obviamente, atravessar o rio, mas estava aflita com a perspectiva de estragar a elegância.

Sem hesitação, um dos monges ofereceu-se para carregar a jovem nas costas, através do rio e a colocou em terra seca.

Em seguida os dois monges seguiram caminho, mas o outro monge começou a se queixar:
- Não é certo tocar numa mulher, principalmente numa tão jovem e adorável.

- Experimentar contato íntimo é contra nossos preceitos.

Como pode violar as regaras dos monges?

O monge que carregara a mulher caminhou em silêncio, por alguns minutos, antes de dar uma resposta. Finalmente falou:
- Eu a deixei perto do rio, mas você ainda a está carregando.

EU ME VIRO SOZINHO. E VOCÊ?

Você precisa dos outros? Você valoriza o auxílio do próximo? A auto suficiência gera em todo ser humano um sentimento de onipotência que é falso e pode leva-lo a crer que não precisa de mais ninguém para fazer e acontecer. Nem mesmo de Deus.
Li certa vez a história de um menino de 3 anos que caminhava ao lado de seu pai. Ele carregava um cantil de água mesmo contra a vontade do seu pai. Já cansado de tanto andar ele lutava para não entrega os pontos, pois dissera ao ai que aquele cantil não iria faze-lo cansar mais rápido e que ele o carregaria até o destino final. Depois de mais alguns metros de caminhada ele finalmente disse: Papai me dá colo, por favor!
Então com um sorriso o pai colocou o menino no nos ombros e o carregou até o destino. No exato momento em que o garoto foi colocado no chão ele exclamou: Viu só papai, eu consegui carregar o cantil até aqui!
Talvez a sua primeira reação seja de sorrir ao perceber a ingenuidade daquele garoto. Mas não é exatamente assim que tantas vezes nós nos comportamos com relação ao nosso Pai Celestial? Na nossa auto-suficiência comportamo-nos como se controlássemos tudo nas nossas vidas. Você consegue viver sem que Deus o permita? Você seria capaz de pensar e sentir alguma emoção se Deus não lhe desse esta capacidade? Você decide quando nasce e quando morre? Você é capaz de decidir ter ou não um câncer? Fazemos planos mas a resposta final vem de Deus diz a Bíblia.
É claro que em sociedade organizada podemos nos precaver e planejar algumas coisas, mas que ironia pensarmos que carregamos o “cantil” durante toda a viagem sozinha.
Eu convido você a elevar seus pensamentos a Deus e agradecer pela sua vida, pelas oportunidades e particularmente por Ele amar tanto você que chegou a dar seu único Filho, Jesus Cristo, para que crendo nele você não precisasse carregar o “cantil da vida” sozinho.
“Entreguem todas as suas preocupações a Deus, pois Ele cuida de vocês”.


ESTRELA DO MAR

Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia, junto de uma colônia de pescadores. Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e a tarde ficava em casa escrevendo.
Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar.
Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, joga-las novamente de volta ao oceano.
“Por que está fazendo isso? “- perguntou o escritor.
“Você não vê! – explicou o jovem – A ma’re está baixa e o sol está brilhando. Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia”.
O escritor espantou-se.
“Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma.”
O jovem pegou mais uma estrela na o praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.
“Para essa aqui eu fiz a diferença...”.
Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir.
Pela manhã, voltou a praia procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.
Sejamos, portanto, mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor. Sejamos a diferença!


A JANELA

Certa vez, dois homens estavam seriamente doentes na mesma enfermaria de um grande hospital. O cômodo era bem pequeno e nele havia uma janela que dava para o mundo. Um dos homens tinha, como parte do seu tratamento, permissão para sentar-se na cama por uma hora durante as tardes (algo que tinha a ver com a drenagem de fluidos de seus pulmões). Sua cama ficava perto da janela.
O outro, contudo, tinha de passar todo o seu tempo deitado de barrida para cima. Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava perto da janela era colocado em posição sentada, passava o tempo descrevendo o que via lá fora.
A janela dava para um parque onde havia um lago. Havia patos e cisnes no lago, e as crianças iam atirar-lhes pão e colocar na água barcos de brinquedo, Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as árvores, e havia flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por trás da fileira de árvores, avistava-se o belo contorno dos prédios da cidade.
O homem deitado ouvia o sentado descrever tudo isso, apreciando todos os minutos. Ouviu sobre como uma criança quase caiu no lago e sobre como as garotas estavam bonitas em seus vestidos de verão. As descrições do seu amigo eventualmente o fizeram sentir que quase podia ver o que estava acontecendo lá fora...
Então, em uma bela tarde ocorreu-lhe um pensamento: Por que o homem que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estava acontecendo? Por que ele não podia ter essa chance? Sentiu-se envergonhado, mas quanto mais tentava não pensar assim, mais queria uma mudança. Faria qualquer coisa!
Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamente acordou tossindo e sufocando, suas mãos procurando o botão que faria a enfermeira vir correndo. Mas ele o observou sem se mover... Mesmo quando o som de respiração parou. De manhã, a enfermeira encontrou o outro homem morto e, silenciosamente, levou embora o seu corpo.
Logo que pareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser colocado na cama perto da janela. Então colocaram-no lá, aconchegaram-no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante confortável.
No minuto em que saíram, eles apoiou-se sobre um cotovelo, com dificuldade e sentindo muita dor, e olhou para fora da janela.
Viu apenas um muro...
E a vida é, sempre foi e será aquilo que nós a tornamos.


A LIÇÃO DA BORBOLETA

“Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo, um homem sentou e observou a borboleta por várias horas conforme ele se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então pareceu que ela parou e fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido mais longe que podia, e não conseguia ir mais longe”.
Então o homem decidiu ajudar a borboleta, ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas delas e abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo.
Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de coar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura, era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta, fosse para as suas asas de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que o precisamos em nossa vida.
Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.
Eu pedi Força... e Deus me deu Dificuldades para me fazer forte.
Eu pedi Sabedoria... e Deus me deu Problemas para resolver.
Eu pedi Prosperidade... e Deus me deu Cérebro e Músculos para trabalhar.
Eu pedi Coragem... e Deus me deu Perigo para superar.
Eu pedi Amor... e Deus me deu pessoas com Problemas para ajudar.
Eu pedi Favores... e Deus me deu Oportunidades.
Eu não recebi nada do que pedi... Mas eu recebi tudo de que precisava.
HOSPITAL DE DEUS

Fui ao hospital de Deus para fazer um check-up de rotina, e constatei que estava doente.
Quando Jesus mediu minha pressão, verificou que estava de baixa TERNURA.
Ao tirar a temperatura, o termômetro registrou 40 graus de EGOÍSMO.
Fiz um eletrocardiograma e diagnosticaram que eu necessitava de um monte de AMOR.
Pois minhas veias estavam bloqueadas por não abastecer meu CORAÇÃO VAZIO.
Ortopedicamente tinha dificuldades de andar lado a lado e não conseguia abraçar os irmão por ter fraturado o braço ao tropeção na minha VAIDADE.
Tinha miopia constatada por não enxergar além das APARÊNCIAS.
Queixei-me de não poder ouvi-lo, diagnosticou bloqueio em decorrência das PALAVRAS VAZIAS do dia-a-dia.
Obrigado Senhor! Por não ter custado nada a consulta, pela Sua Grande Misericórdia.
Prometo, após ser medico e receber alta do hospital, somente usar os REMÉDIOS NATURAIS que me indicou e estão na Bíblia.
Vou tomar, ao levantar, chá de OBRIGADO DEUS POR ESTE DIA.
Ao entrar no trabalho, uma colher de sopa de BOM DIA. E se hora em hora, um comprimido de PACIÊNCIA com meio copo de HUMILDADE.
Ah, Senhor! Ao chegar em casa vou tomar uma injeção de AMOR e, ao deitar duas cápsulas de CONSCIÊNCIA TRANQÜILA, por obedece-lo.
Assim tenho certeza, não ficarei mais doente.
E prometo prolongar este tratamento preventivo por toda a minha vida, para que quando o Senhor me chamar, seja por morte natural.
Obrigado Senhor e perdoe-me por ter tomado seu tempo.
Do seu eterno cliente: EU

QUASE ACREDITEI QUE NÃO ERA NADA AO ME TRATAREM COMO NADA.

Quase acreditei que não seria capaz quando não me chamavam por acharem que eu não era capaz.
Quase acreditei que não sabia quando não me perguntavam por acharem que eu não sabia.
Quase acreditei ser diferente entre tantos iguais, entre tantos capazes e sabidos, entre tantos que eram chamados e escolhidos.
Quase acreditei que estava fora quando me deixavam de fora porque... Que falta fazia?
E de quase acreditar adoeci; busquei ajuda com doutores, mestres, magos e querubins.
Procurei a cura em toda parte e ela esta tão perto de mim.
Ensinaram-me a olhar para dentro de mim mesma e perceber que sou exatamente como iguais que me faziam diferente.
E tenho como dívida à vida: fazer com que cada ser humano se perceba.
Se ame, se admire de si mesmo, como verdadeira fonte de riqueza.
Foi assim que cresci: acreditando.
Sou exatamente do tamanho de todo ser humano e por acreditar perdi o medo de dizer, participar, e até de cometer enganos.
E se errar?
Paciência continuo vivendo por isso aprendendo...
Que errar é humano.


A CAVERNA MÁGICA

Era uma vez uma mulher que morava numa casinha modesta ao pé de uma montanha onde havia uma grande floresta. Tinha um filho a quem amava muito.
No verão, a mulher levou o filho para colher os morangos maravilhosos que havia na floresta. Subiram a montanha e chegaram a um lugar coberto dos morangos maiores, mais vermelhos e mais saborosos que já tinham visto.
Colheram quantos puderam. Mas tão logo a mulher encheu a cesta, viu se abrir a porta de uma grande caverna diante dela. Enormes pilhas de ouro brilhavam no chão, e três virgens brancas guardavam o tesouro.
- Entre, boa mulher – disseram.
- Leve quanto ouro puder pegar de uma só vez.
A mulher entrou na caverna e, segurado o filho pela mão, pegou um punhado de moedas de ouro e pôs no avental. Mas o toque do ouro despertou uma enorme cobiça e, esquecendo o filho; pegou mais dois punhados de moedas e saiu correndo da caverna.
No mesmo instante ouviu um estrondo atrás dela e uma voz trovejou:
- Mulher infeliz! Perdeu seu filho até o próximo verão!
A porta da caverna se fechou e a criança ficou presa lá dentro. A pobre mulher torceu as mãos desesperadas, chorou e implorou, mas não adiantou, e ela foi par casa sem o filho.
Voltou todos os dias no lugar, mas a porta nua mais se abriu e ela não conseguiu mais encontrar a caverna.
No ano seguinte, no verão, ela acordou bem cedo e foi correndo ao lugar.
Ao chegar encontrou a porta aberta. As pilhas de ouro brilhavam no chão e as três virgens guardavam o tesouro. Ao lado delas estava o menino com uma maça vermelha na mão.
- Entre, boa mulher – as três virgens convidaram.
- Leve quanto ouro puder pegar de uma só vez.
A mulher entrou na caverna e, sem sequer olhar para o ouro, agarrou o filho e tomou-o nos braços e as virgens lhe disseram:
- Boa mulher, leve o menino para casa. Nós o devolvemos a você, pois agora seu amor é maior que a cobiça.


A LATINHA DE LEITE

Um fato real, dois irmãozinhos maltrapilhos, provenientes da favela – um deles de cinco anos e o outro de dez, iam pedindo um pouco de comida pelas casas da rua que beira o morro. Estavam famintos: “vai trabalhar e não amole”, ouvia-se detrás da porta; “aqui não há nada moleque”, dizia outro. As múltiplas tentativas frustradas entristeciam as crianças... Por fim, uma senhora atenta disse-lhe: “vou ver se tenho alguma coisa para vocês... coitadinhos!” E voltou com uma latinha de leite.
Que festa! Ambos se sentaram na calçada. O menorzinho disse para o de dez anos: “você é mais velho, tome primeiro...” e olhava para ele como seus dentes brancos, a boca semi-aberta, mexendo a ponta da língua.
Eu, como um tolo, contemplava a cena... Se vocês vissem o mais velho olhando de lado para o pequenino! Leva a lata à boca e fazendo gesto de beber, aperta fortemente os lábios para que por eles não penetre uma só gota de leite. Depois, estendendo a lata, diz ao irmão: “Agora é sua vez. Só um pouco”.
E o irmãozinho, dando um grande gole exclama: “como está gostoso!”
“Agora eu”, diz o mais velho, já meio vazia, à boca, não bebe nada.
“Agora você”, “Agora eu”.
E, depois de três, quatro, cinco ou seis goles, o menorzinho, de cabelo encaracolado, barrigudinho, com a camisa de fora, esgotam o leite todo... ele sozinho.
Esse “agora você”, “agora eu” encheram-me os olhos de lágrimas...
E então, aconteceu algo que me pareceu extraordinário. O mais velho começou a cantar, a sambar, a jogar futebol com a lata de leite. Estava radiante, o estômago vazio, mas o coração transbordante de alegria. Pulava com naturalidade de quem não fez nada de extraordinário, ou melhor, com a naturalidade de quem está habituado a fazer coisas extraordinárias sem dar-lhe maior importância.
Daquele moleque nós podemos aprender a grande lição “quem ‘da é mais feliz do que quem recebe”.
É assim que nós temos de amar. Sacrificando-nos com tal naturalidade, com tal elegância, com tal discrição, que os outros nem sequer agradecer-nos o serviço que nós lhe prestamos”.


O DIA DOS NAMORADOS

Rosas vermelhas eram as suas favoritas, seu nome também era Rose. E todo ano no dia dos namorados seu mantido as enviava, atadas com lindos enfeites. Mesmo no ano em que ele morreu, as rosas foram entregues em sua porta. O cartão dizia: “Seja minha namorada”... Como nos anos anteriores”.
Cada ano ele enviava suas rosas e o cartão sempre dizia: “Eu te amo mais este ano do que no ano passado. Meu amor por você sempre aumentará com o passar dos anos”.
Ela sabia que aquela seria a última vez que as rosas apareceriam E pensava: “Ele encomendou as rosas adiantado” Seu amado marido não sabia que ele iria..... mas, já estava próximo ao dia dos namorados sempre gostou de preparar as coisas com antecedência; pois se estivesse muito ocupado, tudo funcionaria perfeitamente.
Ela ajeitou as flores, colocou-as num vaso especial e depois, colocou o vaso ao lado do retrato sorridente dele. Sentou por horas na cadeira favorita dele, enquanto olhava para sua fotografia e as rosas lá.
Um ano havia passando e tinha sido difícil viver sem seu companheiro. Em solidão e isolamento havia sido transformado seu destino e então, na mesma hora de sempre, como no Dia dos Namorados anterior, a campainha tocou, e lá estavam as rosas, esperando em sua porta.
Ela levou-as para dentro e as olhou chocada então, foi ao telefone e ligou para a floricultura. O dono atendeu e ela perguntou-lhe se poderia explicar... porque alguém faria isso com ela causando tanta dor?
“Eu sei que seu marido faleceu a mais de um ano – disse o dono, “eu sabia que ligaria e quereria saber. As flores que recebeu hoje foram pagas adiantadas. Seu marido sempre planejou adiante, ele não deixava nada imprevisto. Existe um pedido que eu tenho arquivado aqui e ele pagou adiantado, você deveria saber, ele escreveu um pequeno cartão especial... fez isso no ano passado. E como eu descobri que ele não estava mais aqui... aí está o cartão”.
Ela agradeceu e desligou, e suas lágrimas caíram copiosamente,s eus dedos tremiam, enquanto avançava devagar para pegar o cartão, em silêncio total, ela lia o que ele havia escrito.
“Oi, meu amor, eu sei que faz um ano que eu me fui, espero que não tenha sido tão ruim pra você supera-lo, sei que deve estar solitária e que a dor é grande, mas se fosse diferente, eu sei como eu me sentiria”.
O amor que nós tivemos fez minha vida ser maravilhosa. Eu amei você mais do que as palavras podem dizer, você foi a esposa perfeita. Você foi amiga e amante e me deu tudo o que precisei.
Eu sei isto foi há apenas um ano, mas, por favor, tente não ficar triste. Eu quero que você seja feliz, mesmo quando banhada em lágrimas, por isso é que as rosas serão enviadas durante anos. Quando você recebe-las, pense na felicidade que tivemos junto, e como fomos abençoados.
Eu sempre amei você e sei que sempre vou amá-la. Mas, meu amor, você tem que continuar a ser feliz, você ainda está viva. Por favor,... Tente achar a felicidade, enquanto vive o resto dos seus dias. Eu sei que não é fácil, mas eu espero que ache algum modo.
As rosas irão todos os anos, e só irão parar quando sua porta não mais atender, quando o entregador parar de bater, ele irá cinco vezes nesse dia, caso você tenha saído, mas depois desta última visita, quando ele não tiver mais dúvidas, ele levará as rosas ao lugar onde eu o instrui e colocará as rosas onde nós estaremos juntos novamente”.


O MUNDO

Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de melhora-los. Passava dias em seu laboratório em busca de resposta para suas dúvidas.
Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajuda-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupção, insistiu para que o filho fosse brincar em outro lugar.
Vendo que seria impossível remove-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção, de repente deparou-se com o mapa do mundo, e pensou: é isso.
Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços, e, junto com um rolo de fita adesiva, o entregou ao filho dizendo:
- Você gosta de quebra-cabeças, não é? Então vou dar-lhe o mundo para consertar.
Aqui esta o mundo, todo quebrado. Veja se consegue conserta-lo bem direitinho. Faça tudo sozinho.
Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa, algumas horas depois, ouviu a voz do filho, que o chamava calmamente...
- Papai, papai já fiz tudo. Consegui terminar tudinho.
A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível, na sua idade, ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto.
Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança.
Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares.
Como seria possível? Como o menino havia sido capaz?
- Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?
- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu até tentei, mas não consegui. Foi então que me lembrei do homem. Então virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu conheço bem, quando consegui consertar o homem, virei do outro lado e vi que dessa forma eu havia consertado o mudo.
É assim, amigos, que consertaremos o nosso mundo, primeiramente devemos consertar os homens, ou melhor, devemos nos consertar.


O ENGANO PERFEITO

O pai de minha mãe trabalhava como carpinteiro. Neste dia em particular, ele estava construindo alguns engradados para as roupas que sua igreja estava enviando para algum orfanato na China.
No caminho de volta para casa, colocou a mão no bolso da camisa para pegar os seus óculos, mas eles tinham sumido. Quando ele repassou mentalmente as suas ações anteriores, percebeu o que acontecera; os óculos, mas eles tinham sumido. Quando ele repassou mentalmente as suas ações anteriores, percebeu o que acontecera; os óculos tinham deslizado para fora do bolso e, sem que ele notasse, caído em um dos engradados que ele havia fechado com pregos. Seus óculos novos, de marca, estavam rumo a China! A Grande Depressão estava no seu clímax e vovô tinha seis filhos. Ele tinha gastado $20 por esses óculos naquela mesma manhã. Ele ficou muito chateado com a idéia de ter que comprar outro par.
“Não é justo”, ele falou par Deus enquanto dirigia para casa em frustração.
“Eu tenho sido muito fiel dando de meu tempo e dinheiro para a Sua Obra, e agora isto”.
Vários meses depois, o diretor de um orfanato estava de licença nos Estados Unidos. Ele quis visitar todas as igrejas que o apoiaram na China, assim ele veio falar um domingo na pequena igreja de meu avô em Chicago.
O missionário começou agradecendo as pessoas por sua fidelidade em apoiar o orfanato. “Mas acima e tudo”, ele disse, “eu tenho que lhes agradecer pelos óculos que vocês enviaram ano passado. Vejam, os comunistas há pouco tinham passado pelo orfanato e tinham destruído tudo, inclusive meus óculos. Eu estava desesperado.até mesmo se eu tivesse o dinheiro, simplesmente não havia forma alguma pela qual eu pudesse substituir esses óculos. Além de não poder enxergar bem, eu tive enxaquecas diariamente, assim meu auxiliares e eu oramos muito sobre isso.
Então seus engradados chegaram. Quando meu pessoal removeu as tampas, eles acharam uns óculos colocados por cima de tudo”.
O missionário fez uma pausa, para que suas palavras fossem absorvidas.
Então, ainda enlevado com a maravilha do ocorrido, continuou: “Irmãos, quando eu experimentei os óculos, era como se eles tinham sidos feitos sob encomenda só para mim! Eu quero lhes agradecer por terem sido uma parte disso”.
As pessoas escutaram, felizes pelos óculos miraculosos. Mas o missionário certamente deve ter confundido a nossa igreja com alguma outra, eles pensaram. Não havia nenhuns óculos na lista de artigos serem enviados para o exterior.
Mas assentado em silêncio nos fundos da igreja, com lágrimas a descerem pela sua face, um simples carpinteiro percebeu que o Carpinteiro Mestre tinha lhe usado de um modo extraordinário.


A CONSTRUÇÃO DA VIDA DE UM FILHO

Roberto, filho de um advogado famoso por seus livros na área de Direito, compareceu ao Tribunal, acusado de falsificação de cheques. O juiz, um velho amigo de seu pai, dirigiu-se a ele dizendo com rispidez: “Rapaz, você se lembra de seu pai? Você o tem desonrado”.
“Lembro-me perfeitamente”, respondeu o jovem, com bastante calma. E prosseguiu: “Quando eu o procurava para lhe pedir conselhos ou companhia, ele sempre respondia: ‘Vá embora, menino, eu estou ocupado’. Assim, meu pai terminou de escrever o livro e aqui estou”.
A época em que a família mais influi na vida de um ser humano é a infância. Daí provém todas as marcas que a pessoa carregará para sua vida. Às vezes são cicatrizes desagradáveis. Além da influência, na idade infantil, a família continua exercendo uma importância continua exercendo uma importância muito grande na idade jovem.
Para o jovem, a família é um mundo significativo. A família é para o jovem o que o automóvel é para o homem. O homem não deixará de se locomover se não tiver um automóvel. Ele apenas se locomoverá com mais dificuldade. O jovem não deixará de viver se perder ou abandonar sua família. No entanto, ele terá muitas dificuldades nas suas decisões e no seu dia-a-dia.
O tipo de comportamento do jovem será determinado pela realidade social que a família vive. Dificilmente uma pessoa desajustada no lar será bem ajustada no trabalho ou em outras áreas da vida. É na juventude que se escolhe a profissão, o cônjuge, a faculdade e a religião. Uma decisão errada pode comprometer uma vida. A família é essencial nesta hora.
A família não é mais nem a menos importante influência na vida dos filhos: é a principal. Nada pode substituir a falta de uma família para os filhos. A família exerce um caráter formativo constante, como se diz na linguagem popular, a família “está fazendo a cabeça dos filhos”.
Apesar disto, geralmente os pais não ensinam tudo que devem aos seus filhos, mas cobram deles as atitudes mais corretas do mundo na hora em que eles erram. Há pais que jogam seus filhos em verdadeiras “covas de leões”, e acham que eles devem sair de lá ilesos.
Indiscutivelmente, a família deixa a vida dos filhos marcas para toda uma vida. A família não está apenas educando um ser humano, mas moldando o estilo de várias gerações subseqüentes. A família precisa ter consciência de que os filhos não vão à escola ou à igreja para aprenderem como viver. Eles aprendem como viver em casa e vão para a vida reforçar os seus conhecimentos e mostrar o que aprenderam em casa. A firmeza dos filhos depende da família, na razão direta da dependência desta família de Deus.
Mensagens relacionadas: Diário de um adolescente. Divirta com os seus filhos. Imposto de renda. Declaração de Bens e direitos.


O PREÇO DO AMOR

Uma tarde, um menino aproximou-se de sua mãe, que preparava o jantar, e entregou-lhe uma folha de papel com algo escrito.
Depois que ela secou as mãos e tirou o avental, ela leu:
- Cortar a grama do jardim: 3,00.
- Por limpar meu quarto esta semana: 1,00
- Por ir ao supermercado em seu lugar: 2,00
- Por cuidar do meu irmãozinho enquanto você ia as compras: 2,00
- Por tirar o lixo toda semana: 1,00
- Por ter um boletim com boas notas: 5,00
- Por limpar e varrer o quintal: 2,00
- Total da dívida: 16,00
A mãe olhou o menino, que aguardava cheio de expectativa.
Finalmente, ela pegou um lápis e no verso da mesma nota escreveu:
- Por levar-te nove meses em meu ventre e dar-te a vida: NADA
- Por tantas noites sem dormir, curar-te e orar pó ti: NADA
- Pelos problemas e pelos prantos que me causastes: NADA
- Pelo medo e pelas preocupações que me esperam: NADA
- Por comidas, roupas e brinquedos: NADA
- Por limpar-te o nariz: NADA
- Custo total de meu amor: NADA
Quando o menino terminou de ler o que sua mãe havia escrito tinha os olhos cheios de lágrimas.
Olhou nos olhos da mãe e disse:
- Eu te amo, mamãe!!!
Logo após, pegou um lápis e escreveu com uma letra enorme:
TOTALMENTE PAGO.
Assim somos nós adultos, como crianças, queremos recompensa por boas ações que fazemos.
É difícil entender que a melhor recompensa que é o amor que vem de Deus.
E para sorte nos é de graça.
Basta queremos recebe-la em nossas vidas.


SERÁS MEU AMIGO?

Serás meu amigo quando sorrir comigo; para que eu seja teu amigo, deverei chorar contigo as tuas lágrimas, provarás tua amizade encontrando-me, vindo ao meu encontro; eu provarei ser teu amigo não deixando haver desencontro.
Agradecerei tuas palavras quando estas aplaudirem os meus acertos, tu bendirás as minhas palavras quando eu te censurar os erros e faltas, te apontando o caminho reto de que tu afastaste.
Serás meu amigo quando me auxiliares a crescer e a subir; eu somente serei teu amigo quando tiver a coragem de cair contigo e serei um amigo quando descer ao fundo do poço para te amparar da queda.
Ficar-te-ei grato pelas lições em que me ensinaras o justo e o correto; eu serei sempre teu amigo e sempre perdoarei seus deslizes.
Serás meu amigo na escuridão e quando acenderes a luz mais ainda.
Estarei velando sempre os teus sonhos para que sonhes sempre colorido.
Agradecerei teu “sim”amigo a que corresponderei e retribuirei com a coragem de dizer-te “não” quando essa for a palavra verdadeiramente amiga.
Tua amizade se mostrará quando me mostrares o paraíso; a tua amizade me impulsionará para frente; a minha amizade te dará ânimo para ir ao encontro da esperança e da paz.
Provarás tua amizade sendo a lança e o escudo para que eu consiga minhas vitórias, eu te provarei a minha não descartando de ti tuas derrotas.
Quando ofereceres aquilo que preciso, serás dedicado e generoso amigo; eu só o poderei ser se, a teu favor, renunciar aquilo de que preciso e de que não posso privar.
Assegurar-me-ás que és realmente quando me tratares como seu irmão; eu te assegurei de minha amizade quando tratar meus irmãos assim como trato a ti.
Para seres meu amigo, perpetuará nossa amizade e serás sempre amigo deste teu amigo; quanto a mim, para que eu possa realmente merecer te chamar assim. AMIGO!


MEUS SECRETOS AMIGOS

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos.não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade, disse José Luís Borges, e eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem os meus amigos. Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existência. A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Essa mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas porque não os procuro com assiduidade posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meu amigo. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não o declare e não os procure, e às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessário, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí, e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida. Se um deles morrer, eu ficarei toro para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo para a loucura ou para o suicídio. Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, maior fruto de meu egoísmo do que por quanto eles souberam tornar-se a mim tão caros. Mas como as duas coisas se confundem, eu alivio a minha consciência.
Por vezes, mergulho, em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto a mim, compartilhando daquele prazer. Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, vivendo comigo, andando comigo, falando comigo, todos os meus amigos que sabem que são meus amigos, e, principalmente, os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos.


SE EU TIVESSE MINHA VIDA PARA VIVER NOVAMENTE

Eu teria falado menos e ouvido mais. Eu teria convidado amigos para jantar mesmo que o carpete estivesse sujo e o sofá desbotado.
Eu teria comido pipoca na sala de estar e me preocupado menos com a sujeira quando alguém pensasse em acender a lareira.
Eu teria tirado um tempo para ouvir meu avô contar-me sobre sua juventude.
Eu jamais insistiria para que as janelas do carro ficassem levantadas no verão por causa do meu cabelo, que havia acabado de ser arrumado.
Eu teria acendido a vela cor-de-rosa, em forma de rosa, antes dela se desmanchar.
Eu teria me sentado no chão com meus filhos, sem me preocupar em sujar.
Eu teria chorado menos assistindo televisão e mais vivendo a minha vida.
Eu teria ido para cama quando estivesse doente, ao invés de agir como se o mundo fosse acabar, caso eu não saísse aquele dia.
Ao invés de ficar desejando durante nove meses de gravidez, eu aproveitaria cada momento, pensando como a sementinha que se desenvolvia dentro de mim, era um milagre de Deus.
Quando os meus filhos me beijassem compulsivamente, eu jamais diria: “Mais tarde. Agora vamos lavar as mãos para jantar”.
Haveria mais “te amo”... mas “Me desculpe”... mas principalmente. Tendo uma segunda chance de vida, eu iria juntar cada minuto... olhar e realmente vê-lo... vive-lo... e nunca desperdiçá-lo.


A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.
Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
- Pai estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo. Desejo tudo de ruim para ele.
Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar.
- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir a aula.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou, calado.
Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos a obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo.
Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai se aproxima do menino e lhe pergunta:
- Filho como está se sentindo agora?
- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O ai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:
- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.
O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus desntes e os olhinhos.
O pai, então, lhe diz ternamente:
- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, as fuligens ficam sempre em nós mesmos.

PEDI A DEUS

Eu pedi a Deus para remover meu orgulho, e Deus disse “Não”.
Ele disse que não era tarefa dele, mas que era para eu abri mão.
Eu pedi a Deus para tornar meu irmão paraplégico em criança normal e Deus “Não”.
Ele disse que o Espírito é imortal e o corpo é temporário.
Eu pedi a Deus para me dar paciência, e Deus disse “Não”.
Ele disse que paciência é subproduto da tribulação, e que deveria ser conquistada.
Eu pedi a Deus para me dar felicidade, e Deus disse “Não”.
Ele disse que me dá bênçãos. Felicidade depende de mim.
Eu pedi a Deus para dividir minha dor com Ele, e Deus disse “Não”.
Ele disse que o sofrimento nos afasta das coisas mundanas e os deixa mais perto Dele.
Eu pedi a Deus para fazer o meu Espírito crescer e Deus disse “Não”.
Ele disse que devo crescer por meus esforços, mas Ele aparará minhas arestas para que eu frutifique.
Eu perguntei a Deus se Ele me amava, Ele me disse “Sim”, agora e sempre.
Eu pedi a Deus para me ajudar a amar os outros tanto quanto Ele me ama.
E Deus disse:
“Ah, finalmente você entendeu!”


ESCOLHAS

Alguém com um sorriso lindo no rosto corre em sua direção. Com ambas as mãos escondidas atrás do próprio corpo, esse alguém pede que você escolha uma das mãos...
Vamos lá!! Escolha uma delas!!
Primeiro a supressa, depois o momento de decisão: qual das duas escolher?
Dois caminhos... Uma dúvida seguida de uma escolha que lhe dará um resultado. Desde muito cedo, escolhas nos são oferecidas pela vida e, invariavelmente, sendo o leme condutor dela. Escolhemos caminhos, coisas, rumos, pessoas... Escolhemos e somos escolhidos. Se deixarmos de escolher, acabamos sendo guiados pela escolha de alguém com mais determinação e seguimos em frente, até o ponto de nossas vidas onde nos damos conta que houve uma escolha errada, sempre há tempo para novas escolhas, mas não há como apagar marcas de uma escolha pouco sábia.
Aprendemos escolhendo. Ensinamos com nossas escolhas. Conhecemos novos caminhos com escolhas pessoais ou escolhas do outro. Sorrimos ou sofremos com essas escolhas... As escolhas são diárias, portanto, as oportunidades para novos rumos são também diárias. A escolha é sua, é minha, é de todos que querem realmente, criamos nosso futuro diante de novas escolhas.
Repetir escolhas insensatas é permanecer numa situação que pouco (ou nada) nos acrescenta enquanto seres. Somos quem escolhemos ser...
Voltemos a escolha de uma das mãos!! Você já fez a sua escolha? Então saiba que tanto na mão direita quanto na esquerda há uma flor... É uma margarida! Nem tão bela, nem perfumada... Mas um belo motivo para começar esse dia sorrindo!
A escolha é sua!


O SEGREDO DA FELICIDADE

Certo mercador enviou seu filho para aprender o segredo da felicidade com o mias sábio de todos os homens.
O rapaz andou durante quarenta dias pelo deserto, até chegar a um belo castelo, no alto de uma montanha. Lá vivia o sábio que o rapaz buscava.
Ao invés de encontrar um homem santo, porém, o nosso herói entrou em uma sala e viu uma atividade imensa; mercadores entravam e saíam, pessoas conversavam pelos cantos, uma pequena orquestra tocava melodias suaves, e havia uma farta mesa com os mais deliciosos pratos daquela região do mundo.
O sábio conversava com todos e o rapaz teve que esperar duas horas até chegar sua vez de ser atendido.
O sábio ouviu atentamente o motivo da visita do rapaz, mas disse-lhe que naquele momento não tinha tempo de explicar-lhe o segredo da felicidade,
Sugeriu que o rapaz desse um passeio por seu palácio e voltasse daqui a duas horas. Entretanto, quero lhe pedir um favor – completou o sábio, entregando-lhe ao rapaz uma colher de chá, onde pingou duas gotas de óleo. Enquanto você estiver caminhando sem deixar que o óleo seja derramado.
O rapaz começou a subir e descer as escadarias do palácio, mantendo sempre os olhos fixos na colher. Ao final de duas horas retornou à presença do sábio.
Então – perguntou o sábio – você viu as tapeçarias da Pérsia que estão na minha sala de jantar? Viu o jardim que o Mestre dos Jardineiros demorou dez anos para crias? Reparou nos belos pergaminhos de minha biblioteca?
O rapaz, envergonhado, confessou que não havia visto nada. Sua única preocupação era não derramar as gotas de óleo que o sábio lhe havia confiado.
Já mais tranqüilo, o rapaz pegou a colher e voltou a passear pelo palácio, desta vez, reparando em todas as obras de arte que pendiam do teto e das paredes. Viu os jardins, as montanhas ao redor, a delicadeza das flores, o requinte com que cada obra de arte estava colocada em seu lugar, de volta à presença do sábio, relatou pormenorizadamente tudo o que havia visto.
Mas onde estão as duas gotas de óleo que lhe confiei? – perguntou o sábio.
Olhando para a colher, o rapaz percebeu que as havia derramado.
Pois este é o único conselho que eu tenho para lhe dar – disse o sábio dos sábios. O segredo da felicidade está em olhar todas às maravilhas do mundo, e nunca se esquecer das duas gotas de óleo na colher!


CRISTO

Naquela comunidade de franciscanos, frei Teófilo era o responsável pela sopa dos pobres.
Todo o dia de manhã, ia recolher verduras e legumes, trazia ossos do açougueiro da vila (para aproveitar o tutano) e depois preparava uma substanciosa sopa num grande caldeirão de ferro.
Enquanto a sopa cozia, aproveitava para fazer um exercício devocional individual. Muitos anos, continuou ele nesse serviço e nesta devoção. Um dia, embora de olhos fechados em prece, percebeu uma luminosidade incomum no ambiente. Abriu os olhos e viu, rodeado pó intensa luz, a figura de Cristo às sua frente! Instintivamente Teófilo se postou. Seu coração batia descompassadamente, ameaçando romper-se de alegria! Mas seu arrebatamento foi interrompido: a companhia da porta da rua soou estridentemente, eram os pobres!
Teófilo titubeou – Oh Jesus! Como deixar esta revelação pela qual aspirei e esperei a vida inteira. E que direito têm os pobres de interromper este êxtase sublime?
Ergue implorativo olhar, mas o Mestre apenas o observava, atentamente.
A campainha tocou outra vez. Movido pelo dever, o frade suspirou, inclinou-se ante o cristo e correu à cozinha. Tomou o caldeirão e a concha e dirigiu-se a porta.
Os pobres já estavam nervosos. Teófilo os serviu pacientemente, mas ainda estava ansioso e emocionado. Quando terminou sua tarefa, tornou a cozinha, deixou ali os apetrechos e olhos esperançosos para seu quarto: ainda estava esplendidamente iluminado! Entrou: Cristo o esperava!
Comovido e jubiloso ajoelhou-se e, então, o Mestre lhe disse:
- Teófilo, Eu me teria ido! Se tivesse ficado!


AINDA HÁ TEMPO

Esta mensagem conta sobre um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura.

Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe...

Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam.

Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, que parecia ser feita de ternura e beleza.

Foi amor a primeira vista. Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada. Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava.

Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajuda-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD. Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse: “Esse aqui”.

“Quer que embrulhe para presente”, perguntou a garota sorrindo ainda mais e ele só mexeu com a cabeça para dizer que sim.

Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com, o CD muito bem embalado. Ele pegou pacote e saiu, louco de vontade de ficar por ali, admirando aquela figura divina.

Daquela tarde em diante, todos as tardes voltava a loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava no closet, sem nem abrir.

Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convida-la para sair e conversar.

Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou muito a chamá-la para sair.

Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulha-lo.

Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo.

No dia seguinte o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu. Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a chorar e disse: “Então, você não sabe? Faleceu essa manhã”...
Mais tarde, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados. Ficou curiosa e decidiu abrir um deles...

Ao faze-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito: “Você é muito simpático, não quer me convidar para sair? Eu adoraria”.

Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem de carinho e a esperança de conhecer aquele rapaz.

Assim é a vida: não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente. Diga-o já, amanhã pode ser muito tarde.

Esta mensagem é para dizer que você é muito especial, então, divida esta alegria. Fale, escreva, telefone e diga o que ainda não foi dito... Não deixe para amanhã... Quem sabe não dará mais tempo.

UM HOMEM, SEU CAVALO E SEU CÃO

"Um homem, seu cavalo e seu cão caminhavam por uma estrada. Depois de muito caminhar, esse homem se deu conta de que ele, seu cavalo e seu cão haviam morrido num acidente. Às vezes os mortos levam tempo para se dar conta de sua nova condição...
A caminhada era muito longa, morro acima, o sol era forte e eles ficaram suados e com muita sede. Precisavam desesperadamente de água. Numa curva do caminho, avistaram um portão todo magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro da qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina. O caminhante dirigiu-se ao homem que numa guarita, guardava a entrada. Bom dia, ele disse.
Bom dia, respondeu o homem. Que lugar é este, tão lindo? ele perguntou. Isto aqui é o céu, foi a resposta.. Que bom que nós chegamos ao céu, estamos com muita sede, disse o homem.
O senhor pode entrar e beber água à vontade, disse o guarda, indicando-lhe a fonte.
Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede. Lamento muito, disse o guarda. Aqui não se permite a entrada de animais. O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande. Mas ele não beberia, deixando seus amigos com sede.
Assim, prosseguiu seu caminho. Depois de muito caminharem morro acima, com sede e cansaço multiplicados, ele chegou a um sítio, cuja entrada era marcada por uma porteira velha semi-aberta. A porteira se abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados que lhe faziam sombra. À sombra de uma das árvores, um homem estava deitado, cabeça coberta com um chapéu, parecia que estava dormindo: Bom dia, disse o caminhante. Bom dia, disse o homem.
Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro. Há uma fonte naquelas pedras, disse o homem e indicando o lugar. Podem beber à vontade.
O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.
Muito obrigado, ele disse ao sair. Voltem quando quiserem, respondeu o homem. A propósito, disse o caminhante, qual é o nome deste lugar? Céu, respondeu o homem. Céu? Mas o homem na guarita ao lado do portão de mármore disse que lá era o céu! Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno.
O caminhante ficou perplexo. Mas então, disse ele, essa informação falsa deve causar grandes confusões.
De forma alguma, respondeu o homem. Na verdade, eles nos fazem um grande favor. Porque lá ficam aqueles que são capazes de abandonar até seus melhores amigos..."
Engraçado como é simples falar mal de Deus e depois imaginar porque o mundo esta indo tão mal. Engraçado como acreditamos em tudo que o jornal diz. Engraçado como todos querem ir para o céu. Ou será que é assustador? Engraçado como alguém pode dizer: "Eu creio em Deus". Mas ainda seguir sua vida mediocremente...Engraçado como você pode mandar mil piadas por e-mail e elas se espalham como fogo. Mas quando você começa a enviar mensagens de reflexões, as pessoas pensam duas vezes antes de partilhar. Engraçado como o sexismo, a crueldade, a vulgaridade e a obscenidade transitam livremente pelo espaço cibernético mas uma discussão publica sobre a transformação do ser humano é suprimida da escola e do local de trabalho.
Engraçado, não? Você está rindo? Engraçado como você irá encaminhar essa mensagem. Você não irá mandá-la para muitos em sua lista de endereços Porque você não está certo sobre o que eles acreditam ou o que irão pensar de você por ter mandado isso a eles. Engraçado como posso me preocupar mais com o que pensam de mim do que com o que Deus pensa de mim. Você está pensando?"
OTIMISMO SEMPRE

Mauro era um tipo de pessoa que você iria adorar. Ele sempre estava de alto astral e sempre tinha algo positivo para dizer. Quando alguém lhe perguntava "Como vai você?", ele respondia: Melhor que isso, só dois disso!”. Ele era o único gerente de uma cadeia de restaurantes a quem todos os garçons seguiam como exemplo. a razão disso era as atitudes de Mauro; ele era naturalmente motivador. Se algum empregado estivesse tendo um mau dia . Mauro prontamente estava lá, contando ao empregado como olhar o lado positivo da situação. Observava o seu estilo, o que, realmente, me deixava curioso. Então, um dia eu perguntei ao Mauro: Eu não acredito!! Você não pode ser uma pessoa positiva o tempo todo. Como você consegue?
E ele respondeu: Toda manhã eu acordo e digo a mim mesmo: Mauro você tem duas escolhas hoje: escolher estar de alto astral ou escolher estar de baixo astral. Então eu escolho estar de alto astral. A todo momento acontece alguma coisa desagradável: eu posso escolher aprender algo com isso! Todo momento alguém vem reclamar da vida comigo; eu posso escolher aceitar a reclamação ou posso escolher apontar o lado positivo da vida para a pessoa. eu escolho apontar o lado positivo da vida. Então argumentei:Tá certo!! Mas não é tão fácil assim!! É fácil sim, disse Mauro. A vida consiste em escolhas. Quando você tira todos os detalhes e enxuga a situação, o que sobra são escolhas, decisões a serem tomadas. você escolhe como reagir às situações. Você escolhe como as pessoas irão afetar o seu astral. Você escolhe estar feliz ou triste, calmo ou nervoso. Em suma: escolhe como você vive a sua vida! Refleti no no que Mauro disse. Algum tempo depois eu deixei o restaurante para abrir meu próprio negócio. perdemos o contato, mas frequentemente eu pensava nele quando eu tomava a decisão de viver ao invés de ficar reagindo às coisas. alguns anos mais tarde, eu ouvi dizer que havia Mauro haia feito algo que nunca se deve fazer quando se trata de restaurantes: Ele deixou a porta dos fundos aberta e, consequentemente, foi rendido por 3 assaltantes armados. Enquanto ele tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo de nervoso, errou a combinação do cofre. Os ladrões entraram em pânico, atiraram nele e fugiram. Por sorte, Mauro foi encontrado relativamente rápido e foi levado às pressas ao pronto-socorro local. Depois de 18h de cirurgia e algumas semanas de tratamento intensivo, Mauro foi liberado do hospital com alguns fragmentos de balas ainda em seu corpo. encontrei com Mauro seis meses depois do acidente e perguntei: Como vai você? Ele repsondeu: Melhor que isso, só dois disso!! Quer ver minhas cicatrizes?? Enquanto eu olhava as cicatrizes, perguntei o que passou pela mente dele quando os ladrões invadiram o restaurante. A primeira coisa que veio à minha cabeça foi que eu deveria ter trancado a porta dos fundos. Então depois, quando eu estava baleado no chão, lembrei que eu tinha duas escolhas: eu podia escolher viver ou podia escolher morrer. eu escolhi viver. Mauro continuou: Os paramédicos eram ótimos. Ficaram o tempo todo me dizendo que tudo ia dar certo, que tudo ia ficar bem. Mas, quando eles me levaram de maca para a sala de emergência e eu vi as expresões no rosto dos médicos e enfermeiras, eu fiquei com medo. Nos seus olhos eu lia: "Ele é um homem morto." Eu sabia que tinha que fazer alguma coisa. O que você fez?? Perguntei. Bem, havia uma enfermeira grande e forte me fazendo perguntas. Ela perguntou se eu era alérgico a alguma coisa. "Sim", eu respondi. Os médicos e enfermeiras pararam imediatamente, esperando por minha resposta. Eu respirei fundo e respondi: "Balas!". Enquanto eles riam, eu disse: eu estou escolhendo viver. Me operem como se estivesse vivo, não morto! Mauro sobreviveu graças à experiência e habilidade dos médicos, mas também por causa de sua atitude espetacular. eu aprendi como ele que todos os dias temos que escolher viver em sua plenitude, viver por completo. Atitude, entretanto, é tudo. Você tem duas escolhas agora:as boas e as más escolhas só depedem de nós.


TALVEZ...

Talvez o destino queira que encontremos algumas poucas pessoas erradas antes de encontrarmos a pessoa certa. Então, quando finalmente encontrarmos a pessoa certa, saberemos como ser gratos por esta dádiva. Quando a porta da felicidade se fecha, uma outra se abre.
Mas freqüentemente, olhamos por tanto tempo para a porta fechada que não vemos a outra que está aberta para nós.
O melhor amigo é aquele com quem você pode sentar na varanda, não dizer uma única palavra e então, ir embora sentindo que foi a melhor conversa que você já teve com alguém.
É verdade que não sabemos o que temos até perdermos algo, mas é também verdade que não sabemos o que temos perdido até que algo aconteça.
Amar alguém nunca garante que você será amado; não espere amor em troca. Simplesmente espere que o amor cresça no coração das outras pessoas. Mas se não crescer, fique feliz porque ele cresceu no seu coração.
Leva somente um minuto para apaixonar-se por alguém, uma hora para gostar de alguém e um dia para amar alguém. Mas leva-se uma vida inteira para esquecer alguém.
Não se deixe levar pela aparência, pois poderá decepcionar-se.Não se deixe levar pela opulência, porque ela se dissipa.
Procure alguém que faça você sorrir, porque somente um sorriso pode fazer brilhar um dia de trevas. Encontre alguém que faça o seu coração sorrir.
Existem momentos na vida, que você sente tanta saudade de alguém que você só tem vontade de pegá-la em seus sonhos e trazê-la para realidade.
Sonhe com o que você quiser sonhar. Vá aonde quiser ir. Esteja onde quiser, porque você só tem uma única vida e uma única chance de fazer todas as coisas que quiser fazer.
Talvez você já tenha felicidade o suficiente que te faça "DOCE". Tentativas o suficiente que te faça forte.
Tristeza o suficiente que te faça humano. Esperanças o suficiente que te façam feliz.
Sempre se coloque no lugar de outrem. Se você sentir algo que te machuca, provavelmente este algo machucará a outra pessoa também.
As pessoas mais felizes, não necessariamente têm o melhor de tudo, elas simplesmente aproveitam o máximo as coisas que aparecem no caminho delas.
A felicidade está naqueles que choram, naqueles que sofrem, naqueles que tem buscado e naqueles que tem tentado.
Felicidade está tão somente naqueles que podem apreciar a importância das pessoas que de alguma maneira tocaram as suas vidas.
O amor começa com um sorriso, cresce com um beijo e termina com uma lágrima.
O melhor futuro será aquele baseado em um passado que foi esquecido.
Você não pode ficar bem com a vida até que você deixe os seus fracassos e dores se dissiparem.
Por favor, envie essa mensagem para aqueles que significam alguma coisa para você, para aqueles que tocaram a sua vida de uma maneira ou de outra, para aqueles que fazem você sorrir quando você realmente necessita, para aqueles que fazem você ver o lado positivo das coisas quando você esta para baixo, para aqueles que você gostaria que soubessem que você aprecia: A AMIZADE DELES!!!.



GRATIDÃO

O homem pôr detrás do balcão olhava a rua de forma distraída. Uma garotinha se aproximou da loja e amassou o narizinho contra o vidro da vitrine. Os olhos da cor do céu brilhavam quando viu um determinado objeto. Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesa azul.
- É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito?, diz ela.
O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:
- Quanto de dinheiro você tem?
Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazer os nos.
Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse:
- Isso dá?
Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.
- Sabe, quero dar este presente para minha irmã mais velha. Desde que morreu nossa mãe ela cuida da gente e não tem tempo para ela. É aniversário dela e tenho certeza que ficara feliz com o colar que é da cor de seus olhos.
O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.
- Tome! - disse para a garota. Leve com cuidado. Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo.
Ainda não acabara o dia quando uma linda jovem de cabelos loiros e olhos azuis adentraram a loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou:
- Este colar foi comprado aqui?
- Sim senhora.
- E quanto custou?
- Ah!, falou o dono da loja. O preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente.
A moça continuou:
- Mas minha irmã tinha somente algumas moedas! O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para paga-lo! O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e o devolveu a jovem.
- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar.
- ELA DEU TUDO O QUE TINHA.
O silêncio encheu a pequena loja e duas lagrimas rolaram pela face emocionada da jovem enquanto suas mãos tomavam o pequeno embrulho.
"A verdadeira doação é dar-se pôr inteiro, sem restrições. A gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura. Seja sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém. A gratidão com amor não apenas aquece quem recebe, como reconforta quem oferece”.

VENHA....

Se acaso um dia pensares em nós, e nesse pensar sentir alguma saudade, e nessa saudade, sentir minha falta, e se esse vazio que a minha falta faz, lhe provocar lágrimas:
Venha...
Venha correndo para mim, venha sem medo,venha qualquer dia.
Se um dia folheando o seu passado, me encontrar lá meio esquecido, e nesse esquecimento lembrar algo de bom:
Venha, volte ao meu lado, mesmo que ache tarde demais, ainda que seja muito passado, ainda que seja num futuro bem distante...
Venha, me procure, me ache, me surpreenda com sua chegada!
Quando em seus olhos já não vir mais o brilho dos meus.
Quando a sua canção já não for mais com o meu nome.
Quando em seus poemas, já não falar mais do amor por mim.
Quando em suas roupas, já não sentir mais o meu cheiro.
Quando achar que está quase tudo se acabando:
Venha mesmo assim...
Venha me buscar pra você.
Venha resgatar o que hoje ainda existe.
Venha acabar de sonhar os nossos sonhos.
Venha acabar de viver o nosso amor.
Venha viver as nossas emoções.
Venha completar em mim algo que perdi:
Um pedaço de você!
Receba essa simples homenagem como sinal de nossa amizade.

VIVA O PRESENTE

Passamos por momentos de plena felicidade em nossa vida. Momentos estes que nos marcam de uma forma surpreendente, e nos transformam, nos comovem, nos ensinam e muitas vezes, nos machucam profundamente.
As pessoas que entram em nossa vida, sempre entram por alguma razão, algum propósito. Elas nos encontram ou nós as encontramos meio que sem querer, não há programação da hora em que encontraremos estas pessoas.
Assim, tudo o que podemos pensar é que existe um destino, em que cada um encontra aquilo que é importante para si mesmo. Ainda que a pessoa que entrou em nossa vida, aparentemente, não nos ofereça nada, mas ela não entrou por acaso, não está passando por nós apenas por passar.
O universo inteiro conspira para que as pessoas se encontrem e resgatem algo com as outras. Discutir o que cada um nos trará, não nos mostrará nada, e ainda nos fará perder tempo demais desperdiçando a oportunidade de conhecer a alma dessas pessoas. Conhecer a alma significa conhecer o que as pessoas sentem, o que elas realmente desejam de nós, ou o que elas buscam no mundo, pois só assim é que poderemos tê-las por inteiro em nossa vida.
Tem pessoas entram na nossa vida, às vezes de maneira tão estranha, que nos intrigam até. Mas cada uma delas é especial, mesmo que o momento seja breve, com certeza elas deixarão alguma coisa para nós. Aproveite para conquistar uma pessoa a cada dia, dar a elas a sua maior atenção, e fazer com que você também seja algo muito importante na vida dessas pessoas.
Quando sentir que alguém não lhe agrada, dê uma segunda chance de conhecê-lo melhor,você poderá ter muitas surpresas cedendo mais uma oportunidade. Quando sentir que alguém é especial para você, diga a ele o que sente, e terá feito um momento de felicidade na vida de alguém. Não deixe para fazer as coisas amanhã, poderá ser tarde demais.
Faça hoje tudo o que tiver vontade. Dê um sorriso para todos, até ao seu inimigo. Se estiver amando, ame pra valer, vivo cada minuto deste amor, sem medir esforços. Seja alegre toda a manhã, mesmo que o dia não prometa nada de novo. Planeje o seu destino!Sopre aos ventos os seus sonhos, eles irão se espalhar pelos ares e voltar a você em forma de realidade.
Preste bastante atenção em todas as pessoas,elas poderão estar trazendo a sua tão esperada FELICIDADE!


SORRIA

Ei! Sorria...
Mas não se esconda atrás desse sorriso...
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu.
Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa.
Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!
Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.
Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.
Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonhe em fuga.
Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você... não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que... te adoro, simplesmente porque você existe.

(Charles Chaplin)


AMIGO DE VERDADE


Algumas vezes na vida você encontra um amigo especial.
Alguém que muda sua vida apenas por fazer parte dela.
Alguém que te faz rir até não conseguir parar.
Alguém que te faz acreditar que ainda existem coisas boas no mundo.
Alguém que te convence de que ainda há uma porta destrancada apenas esperando você abri-la.
Esta é uma verdadeira amizade.
Quando você está para baixo e o mundo parece escuro e vazio, seu verdadeiro amigo te levanta o astral e faz aquele mundo escuro e vazio, de repente parecer claro e cheio.
Seu verdadeiro amigo te ajuda a enfrentar os momentos difíceis, os momentos tristes e os momentos confusos.
Se você vai para o outro lado, seu verdadeiro amigo te segue.
Se você perde seu caminho, seu amigo verdadeiro te guia e te anima.
Seu amigo verdadeiro segura sua mão e te mostra que tudo vai dar certo.
E se você encontrar um amigo como este você se sentirá feliz e completo.
Porque não precisará se preocupar.
Você tem um amigo verdadeiro para sempre e para sempre não tem fim.


ABRAÇOS

Há alguma coisa em uma simples abraço.Que sempre aquece o coração;
Ele nos dá boas vindas de volta pra casa.
E faz mais fácil a partida.
Um abraço é uma maneira de dividir alegria.
E os momentos tristes pelos quais passamos.
Ou apenas uma maneira de amigos dizerem.
Que eles gostam de você, porque você é você.
Abraços são significantes para qualquer um.
Para aqueles que realmente amamos.
Desde a família até o vizinho.
Ou apenas um bichinho de pelúcia.
Um abraço é surpreendente.
É apenas a maneira perfeita De mostrar o amor que sentimos.
Quando não achamos as palavras pra dizer.
É engraçado como um pequeno abraço.
Faz todo mundo se sentir bem.
Em qualquer lugar ou língua.
É sempre entendido.
E abraços não necessitam de equipamentos.
Baterias especiais ou peças.
Apenas abra os braços.
E abra ainda seu coração.
(Jill Wolf)

SE EU TIVESSE OUTRA VEZ A VIDA PELA FRENTE.

Se eu pudesse viver minha vida novamente, a próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito: relaxaria mais, seria mais tolo do que tenho sido e, de saída levaria mais a sério pouquíssimas coisas. Seria menos higiênico.
Correria mais riscos, faria mais viagens, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria em rios, iria a lugares onde nunca estive antes, comeria mais doces e menos verduras, teria mais problemas reais, e menos problemas imaginários...
Eu fui uma dessas pessoas que viveu Sensata e prolificamente cada minuto de minha vida e, é claro, em meio disso, tive certos momentos de alegria.
Mas, se eu pudesse voltar atrás, trataria de ter somente bons momentos.
Pois, se não sabes, é disso que a vida é feita momentos......
E não perca pôr favor, nunca o aqui e o agora.
Eu era um desses que não iam a nenhuma parte, sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuvas e um pára-quedas.
Se eu pudesse voltar a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver, começaria pôr andar descalço desde o início da primavera e seguiria assim até terminar o outono.
Daria mais voltas pelas pequenas ruas, contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças, se eu tivesse outra vez a vida pela frente.

DEUS ESTÁ FALANDO COM VOCÊ!!!

Um homem sussurrou: Deus fale comigo. E um rouxinol começou a cantar Mas o homem não ouviu.

Então o homem repetiu: Deus fale comigo! E um trovão ecoou nos céus Mas o homem foi incapaz de ouvir.

O Homem olhou em volta e disse: Deus deixe-me vê-lo E uma estrela brilhou no céu Mas o homem não a notou.

O homem começou a gritar: Deus mostre-me um milagre E uma criança nasceu Mas o homem não sentiu o pulsar da vida.

Então o homem começou a chorar e a se desesperar: Deus toque-me e deixe-me sentir que você está aqui comigo... E uma borboleta pousou suavemente Em seu ombro O homem espantou a borboleta com a mão e desiludido.

Continuo o seu caminho triste, sozinho e com medo.

Prece Indígena Tradução e adaptação do Livro By San Etioy

Até quando teremos que sofrer para compreendermos que Deus está sempre aonde está a vida ???

Até quando manteremos nossos olhos e nossos corações fechados para o milagre da vida que se apresenta diante de nós em todos os momentos ???


Agenda da Felicidade

O sorriso... é o cartão de visita das pessoas saudáveis.
Distribua-o gentilmente.

O diálogo... é a ponte que liga as duas margens, do eu à do tu.
Transmite-o bastante.

O amor... é a melhor música na partitura da vida.
Sem ele, você será um(a) eterno(a) desafinado(a).

A bondade... é a flor mais atraente do jardim de um coração bem cultivado.
Plante estas flores.

A alegria... é o perfume gratificante, fruto do dever cumprido.
Esbanje-o, o mundo precisa dele.

A paz da consciência... é o melhor travesseiro para o sono da tranqüilidade.
Viva em paz consigo mesmo.

A fé... é a bússola certa para os navios errantes, incertos, buscando as praias da eternidade.
Utilize-a sempre.

A esperança...é o vento bom enfunando as velas do nosso barco. Chame-o para dentro do seu cotidiano.

Acreditamos que com essa agenda... a felicidade pode ser a companheira e aliada para tocar o barco da vida.

Autor Desconhecido


PORQUE AS PESSOAS SOFREM...

- Vó, por que as pessoas sofrem???
- Como é que é ???
- Por que as "pessoas grandes" vivem bravas, irritadas, sempre preocupadas com alguma coisa?
- Bem, minha filha, muitas vezes porque elas foram ensinadas a viver assim.(silêncio).
- Vó...
- Oi...
- Como é que as pessoas podem ser ensinadas a viver mal ??? Não consigo entender.
- É que elas não percebem que foram ensinadas a ser infelizes, e não conseguem mudar o que as torna assim. Você não está entendendo, não é, meu amor ???
- Não, Vovó.
- Você lembra da historinha do Patinho Feio ???
- Lembro.
- Então..., o Patinho se considerava feio porque era diferente de todo mundo. Isso deixava-o muito infeliz e perturbado, tão infeliz que um dia ele resolveu ir embora viver sozinho. Só que o Lago que ele procurou para nadar tinha congelado, e estava muito frio. Quando ele olhou para seu reflexo no lago, percebeu que ele era, na verdade, um maravilhoso cisne. E assim se juntou aos seus iguais e viveu feliz para sempre.
(mais silêncio)...
- O que isso tem a ver com a tristeza das pessoas ???
- Bem, quando nascemos, somos separados de nossa "natureza-cisne". Ficamos como patinhos, tentando caber no que os outros dizem que está certo. Então passamos muito tempo tentando virar patos.
- É por isso que as pessoas grandes estão sempre irritadas ???
- Isso !!! Viu como você é esperta ???
- Então é só a gente perceber que somos cisnes que tudo dá certo ??? (engasgou)...
- O que foi, vovó ???
- Na verdade, minha filha, encontrar o nosso verdadeiro espelho não é tão fácil assim. Você lembra o que o patinho precisava fazer para se enxergar ???
- O que ???
- Ele primeiro precisava parar de tentar ser um pato. Isso significa parar de tentar ser quem a gente não é. Depois, ele aceitou ficar um tempo sozinho para se encontrar.
- Por isso ele passou muito frio, não é, vovó ???
- Passou frio e ficou sozinho no inverno.
- Por isso que o papai anda tão sozinho e bravo ???
- Como é, minha filha ???
- Meu pai está sempre bravo, sempre quieto com a música e a televisào dele. Outro dia ele estava chorando no banheiro...
(emudeceu durante algum tempo). Essas crianças...
- Vó, o papai é um cisne que pensa que é um pato ???
- Todos nós somos, querida.
- Ele vai descobrir quem ele é, de verdade ???
- Vai, minha filha, vai. Mas, quando estamos no inverno, não podemos desistir, nem esperar que o espelho venha até nós. Temos que procurar ajuda até encontrarmos.
- E aí viramos cisnes ???
- Nós já somos cisnes. Apenas deixamos que o cisne venha para fora, e tenha espaço para viver.
(A menina deu um pulo da cadeira).
- Aonde você vai ???
- Vou contar para o papai, o cisne bonito que ele é.
A boa vovó apenas Sorriu !!!

Semear

Dona Angélica era professora. Residia em uma pequena cidade e dava aulas numa vila próxima. Não era considerada uma pessoa equilibrada em razão do seu comportamento,que parecia um tanto esquisito.
Os alunos da escola de primeiro grau tinham-na como uma pessoa muito estranha. Eles observavam que a professora, nas suas viagens de ida e volta do lar à escola, fazia gestos e movimentos com as mãos, que não conseguiam entender, e por esse motivo, pensavam que ela era meio fora do juízo. Pela janela do trem, dona Angélica fazia acenos como se estivesse dizendo adeus a alguém invisível aos olhos de todos.
As crianças faziam zombarias, criticavam-na, mas ela não sabia, pois os comentários eram feitos às escondidas. Todos, inclusive os pais e demais professores, achavam que ela era maluca, embora reconhecessem que era uma excelente educadora.
Os anos se passavam e a situação continuava a mesma. Várias gerações receberam, da bondosa e dedicada professora, ensinamentos valiosos e abençoados. Dona Angélica era uma pessoa de boas maneiras, calma e gentil, mas não muito bem compreendida. Envelhecia no exercício do dever de preparar as crianças para um futuro melhor, com espírito de abnegação e devotamento quase maternal.
Certo dia em que viajava para sua querida escola, com diversas crianças na mesma classe do trem, movimentava, como sempre, as mãos para fora da janela. Os alunos sentados na parte de traz sorriam maliciosamente quando Alberto, seu aluno de dez anos, sentou-se ao seu lado e, com ternura lhe perguntou:
- Professora, porque você insiste em continuar com essas atitudes loucas?
- Que deseja dizer, filho? Interrogou, surpresa, a bondosa senhora.
- Ora, professora - continuou ele, - você fica abanando as mãos para os animais ou... Isso não é loucura?
A mestra amiga compreendeu e sorriu. Sinceramente emocionada, chamou a atenção do aluno, dizendo:
- Veja minha bolsa - e apontou para a intimidade do objeto de couro forrado.
- Nota o que há aí dentro?
- Sim - respondeu Alberto. - Eu vejo que há algo aí, mas o que é isso ?
A professora respondeu calmamente:
- É pólen de flores. São pequenas sementes...
- Há quase vinte anos eu passo por este caminho, indo e vindo da escola. A estrada, antes, era feia, árida, desagradável. - Eu tive a idéia de a embelezar, semeando flores. Desse modo, de quando em quando, reúno sementes de belas e delicadas flores do campo e as atiro pela janela... - Sei que cairão em terra amiga e, acarinhadas pela primavera, se transformarão em plantas a produzirem flores, dando cor e alegria à paisagem. - Como você pode perceber, a paisagem já não é mais árida. Há flores de diversos tipos e suave perfume que a brisa se encarrega de espalhar por todos os lados.
Retirado e adaptado do livro infantil "O Semeador"


O Piano...

Desejando encorajar o progresso de seu jovem filho ao piano,uma mãe levou seu pequeno filho a um concerto de Paderewski.

Depois de sentarem, a mãe viu uma amiga na platéia e foi até ela para suada-la.

Tomando a oportunidade para explorar as maravilhas do teatro, o pequeno menino se levantou e suas explorações o levaram a uma porta onde estava escrito " PROIBIDA A ENTRADA "

Quando as luzes abaixaram e o concerto estava prestes a começar, a mãe retornou ao seu lugar e descobriu que seu filho não estava lá.

De repente, as cortinas se abriram e as luzes caíram sobre um impressionante piano Steinway no cento do palco.

Horrorizada, a mãe viu seu filho sentado ao teclado, inocentemente catando as notas de uma música infantil.

Naquele momento, o grande mestre de piano fez sua entrada, rapidamente foi ao piano, e sussurrou no ouvido do menino:

- Não pare, continue tocando.

Então, debruçando, Paderewski estendeu sua mão esquerda e começou a preencher a parte do baixo.
Logo, colocou sua mão direita ao redor do menino e acrescentou um belo acompanhamento de melodia.
Juntos, o velho mestre e o jovem noviço transformaram uma situação embaraçosa em uma experiência maravilhosamente criativa.
O público ficou perplexo . . .
Autor Desconhecido...
É assim que as coisas são.
O que podemos conseguir por conta própria mal vale mencionar.
Fazemos o melhor possível, mas os resultados não são exatamente como uma música graciosamente fluida.
Mas, com as mãos do Mestre, as obras de nossas vidas verdadeiramente podem ser lindas.
Na próxima vez que você se determinar a realizar grandes feitos, ouça atentamente.
Você pode ouvir a voz do Mestre, sussurrando em seu ouvido :
- Não pare, continue tocando
Sinta seus braços amorosos ao seu redor.
Saiba que suas fortes mãos estão tocando o concerto de sua vida.
Lembre-se, Deus não chama aqueles que são equipados.
Ele equipa aqueles que são chamados.
E Ele sempre estará lá para amar e guiar você a grandes coisas.
Juro a Mim Mesmo

A partir de Hoje não mais lamentarei o dia de ontem. Ele está no passado e o passado nunca mudará. Só eu posso mudar se for essa minha escolha.

A partir de Hoje não mais me preocuparei com o amanhã. O amanhã sempre estará lá esperando por mim para torná-lo o melhor possível. Mas não posso fazer o melhor pelo amanhã sem primeiro fazer o melhor Hoje.

A partir de Hoje eu olharei no espelho e verei alguém valioso e merecedor do meu respeito e admiração. Alguém com quem gosto de passar minhas horas e a quem conseguirei conhecer melhor. A partir de Hoje eu tratarei com carinho cada dia da minha vida. Eu valorizarei esse presente e o partilharei sem egoísmo com meus semelhantes.

A partir de Hoje observarei a minha caminhada e superarei desgostos se houver tropeços. Eu enfrentarei desafios com coragem e determinação. Eu superarei barreiras que tentem impedir minha busca pelo crescimento e auto melhoramento.
A partir de Hoje eu viverei a vida um dia de cada vez e dando um passo de cada vez.

A partir de Hoje eu terei renovada Fé na raça humana, desprezarei o que de mal já aconteceu e passou. Eu acreditarei que há esperança de um brilhante futuro.

A partir de hoje eu abrirei minha alma e meu coração. Darei boas vindas a novas experiências e gostarei de conhecer novas pessoas. Eu não pretenderei ser perfeito nem exigirei que os outros o sejam, pois a perfeição absoluta não existe neste mundo. Eu aplaudirei as tentativas de fortalecimento do lado fraco da natureza humana.

A partir de Hoje eu sou o responsável pela minha felicidade e não medirei esforços para manter-me feliz. Olharei as maravilhas da Natureza, escutarei minhas canções favoritas, terei um bichinho de estimação, tomarei reconfortantes banhos e encontrarei prazer nos mais variados e simples gestos.

A partir de Hoje eu sempre aprenderei algo novo, experimentarei coisas diferentes, saborearei com gosto tudo que a Vida tem para oferecer. Eu mudarei o que quiser e puder mudar . O restante deixarei simplesmente passar ...

Eu agradecerei por tudo que tenho de melhor, por ser alguém que pode ser melhor, pois sei Agora que isso é possível.

Juro ainda sorrir e sempre estar Sorrindo...

A partir de Hoje e para sempre.

Juro a Mim Mesmo!


AMIGO

Um dia, quando eu era um calouro na escola, eu vi um garoto de minha sala caminhando para casa depois da aula. Seu nome era Kyle. Parecia que ele estava carregando todos os seus livros. Eu pensei: "Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa Sexta-Feira? Ele deve mesmo ser um C.D.F". Eu já tinha meu final de semana planejado (festas e um jogo de futebol com meus amigos sábado de tarde), então eu dei de ombros e segui meu caminho.
Conforme eu ia caminhando, eu vi um grupo de garotos correndo na direção dele. Eles o atropelaram, arrancando todos os seus livros de seus braços e o empurrando, de forma que ele caiu no chão. Seus óculos voaram, e eu os vi aterrisarem na grama alguns metros de onde ele estava. Ele ergueu o rosto e eu vi a terrível tristeza em seus olhos. Meu coração se penalizou por ele. Então eu corri até ele enquanto ele engatinhava, procurando por seus óculos, e eu pude ver uma lágrima em seu olho. Enquanto eu lhe entregava os óculos eu disse:
"Aqueles caras são uns babacas. Eles realmente deviam arrumar uma vida própria".
Ele olhou para mim e disse,
"Ei, obrigado!".
Havia um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros, e perguntei onde ele morava. Por coincidência ele morava perto da minha casa, então eu perguntei como nunca o havia visto antes. Ele respondeu que antes ele freqüentava uma escola particular. Nós conversamos por todo o caminho de volta para casa, e eu carreguei seus livros. Ele se revelou um garoto bem legal. Eu perguntei se ele queria jogar futebol no sábado comigo e meus amigos. Ele disse que sim. Nós ficamos juntos por todo o final de semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais eu gostava dele. E meus amigos pensavam da mesma forma.
Chegou a segunda-Feira, e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez. Eu o parei e disse, "Diabos, rapaz musculoso carregando uma pilha de livros, assim todos os dias!". Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros.
Pelos primeiros quatro anos Kyle e eu nos tornamos melhores amigos. Quando estávamos nos formando começamos a pensar na faculdade. Kyle decidiu ir para Georgetown, e eu ia para a Duke. Eu sabia que seriamos sempre amigos, e que a distância nunca seria um problema.
Ele seria médico, e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol. Kyle era o orador oficial de nossa turma. Eu o provocava o tempo todo sobre ele ser um C.D.F. Ele teve que preparar um discurso de formatura. Eu estava super contente em não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar.
No dia da formatura eu vi Kyle. Ele estava o mesmo. Ele estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparência, mesmo usando óculos. Ele saia com mais garotas do que eu, e todas as meninas o adoravam! As vezes eu até ficava com inveja. Hoje era um daqueles dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso sobre o discurso. Então eu dei um tapinha nas costas dele e disse:
"Ei, garotão, você vai se sair bem!". Ele olhou para mim com aquele olhar (aquele olhar de gratidão) e sorriu. "Valeu", ele disse. Quando ele subiu no oratório, ele limpou a garganta e começou o discurso:
"A formatura é uma época para agradecermos àqueles que ajudaram você durante estes anos duros. Seus pais, seus professores, seus irmãos, talvez até um treinador... mas principalmente aos seus amigos. Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém é o melhor presente que você pode dar. Eu vou lhes contar uma historia". Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a historia sobre o primeiro dia em que nós nos conhecemos. Ele havia planejado se matar naquele final de semana. Ele contou à todos como ele havia esvaziado seu armário na escola, sem que sua mãe não notasse, levando todas as suas coisas para casa. >Ele olhou diretamente no meus olhos e me deu um pequeno sorriso. "Felizmente eu fui salvo. Meu amigo me salvou de fazer algo inominável". Eu observava o nó na garganta em todos na platéia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava à todos sobre aquele seu momento de fraqueza. Eu vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com aquela mesma gratidão. Até aquele >momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que ele me deu naquele dia. Nunca subestime o poder de suas atitudes. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior. Deus nos coloca à todos nas vidas uns dos outros para que tenhamos um impacto um sobre o outro de alguma forma. Procure o bem nos outros.
Você agora tem duas opções. Você pode: 1) Passar esta históia aos seus amigos; ou 2) Apague este texto e aja como se ele não tivesse tocado seu coração. Como você pode ver, eu escolhi a primeira opção. Amigos são anjos que nos deixam em pé quando nossas asas tem problemas em se lembrar de como voarem.

144 Anos de Luz! “Nascer, morrer, renascer e progredir sempre. Essa é a Lei”
144 anos de ensinamento. E de lutas. No dia 18 de abril de 1857, sem muito barulhos e holofotes, Allan Kardec fez o mundo tremer, pelas armas das palavras e da boa intenção, com a publicação do O LIVRO DOS ESPÍRITOS. Era o começo de uma evolução irreversíveis na história do Conhecimento e da Fé. Outros grandes livros viriam. Algo tão extraordinário que, cento e quarenta e quatro anos depois, a onda de sua força e ensinamentos e de seu legado à humanidade cresce e se agiganta em todos os quadrantes da Terra, induzindo meditação, regeneração moral e compromisso com a Verdade e a Vida, pelos caminhos do próprio esforço.
144 anos de esclarecimentos. E quantos esclarecimentos! De Fé estruturada na Razão, de liberdade para conhecer o Deus amigo e o Deus amor. Culminando com o dar um basta nos dogmas, alicantinas e subterfúgios, arraigados nos princípios religiosos de então. Tudo de maneira simples, pés no chão, compatível com o que o Cristo deixou para o esclarecimento e discernimento de todos os homens. Quase dois séculos de ampla iluminação para milhões de pessoas; excelso bálsamo para muitos aflitos e doentes da alma; tudo isso reunido em um livro que, tal como o carvalho, não tomba fácil e nem se deixa manchar pelas machadadas dos inconformados e privilegiados, ávidos de abafar a libertação da alma, via de conseqüência, do Homem. E, pasmem, quando este livro chegou ao conhecimento do povo, não foram poucos os exemplares desta obra universal que foram queimados em praça pública, na cidade de Barcelona, pela incompreensão e preconceitos do poder religioso vigente e carente. Este mesmo poder que, à semelhança de Moises, humilde, buscando as Tábuas da Lei, deveria contemplar este livro (e os outros) como a Tábua Consoladora, enviada pela Superior Espiritualidade objetivando a redenção espiritual e encaminhamento moral de toda sociedade humana.
144 anos de consciência. Dante Allighieri vergastou os poderosos de sua época com a Divina Comédia, buscando aniquilar o egoísmo, a avareza e a barbárie, reinantes em seu tempo e que tanto mal causaram aos povos e nações. Allan Kardec, tantos anos depois e predestinado, também, para elevados propósitos, escreve e publica O LIVRO DOS ESPIRITOS. Começando a grande obra de fundamentação da doutrina espírita, que viria para ficar e esclarecer a grande questão dos homens em saber quem são, de onde vieram e para onde vão.
144 anos de consolação. Camille Flammarion, junto ao túmulo de Kardec, foi muito feliz e oportuno quando, em discurso para homenagem ao morto (e sua obra), disse: “vede este sol de abril, que brilha nos céus e que nos inunda com os seus raios vivificadores. Acordam as Campinas, desabrocham os primeiros rebentos das árvores, floresce a primavera, sorri o azul celeste e a ressurreição opera-se por toda parte... Ninguém é feliz na Terra, onde muitas afeiçoes são despedaçadas, onde muitas almas tem sido envenenadas pelo ceticismo, não é de grande valia ter trazido ao espiritismo tantos seres que flutuam num mar de dúvidas e eram indiferentes à vida física e intelectual?”
144 anos de cultura espírita abrindo para a humanidade uma abordagem mais racional e científica no trato com o Evangelho do Cristo, dentro dos preceitos da Fé, Esperança e Caridade. A obra espírita não pode parar. Milhões e milhões de livros, revistas e artigos estão espalhados pelo mundo, levando consolação e entendimento para os sofredores e sedentos da companhia do Divino Mestre. Indispensável e salutar lenitivo para todos. Muito obrigado espírito imortal e benfeitor de Allan Kardec. Seus livros libertaram e trouxeram abundante Luz!
Renzo Sansoni, médico, Hospital Santa Genoveva, Uberlândia/MG

O Garoto e a Mãe


Havia um garoto que, nos seus quase 8 anos adquirira um hábito nada salutar. Tudo para ele se resumia em dinheiro. Queria saber o preço de tudo o que via. Se não custasse grande coisa, para ele não tinha valor algum.
Nem se apercebia o pequeno que há muitas coisas que dinheiro algum compra. E dentre essas coisas, algumas são as melhores do mundo.
Certo dia, no café da manhã, ele teve o cuido de colocar sobre o prato da sua mãe um papelzinho cuidadosamente dobrado. A mãe o abriu e leu:
— “Mamãe me deve: por levar recados... 3 reais; por tirar o lixo ... 2 reais; por varrer o chão... 2 reais; extra... 1 real. Total que mamãe me deve: 8 reais.”
A mãe se espantou-se no primeiro momento. Depois, sorriu, guardou o bilhetinho no bolso do avental e não disse nada. O garoto foi para a escola e, naturalmente, retornou faminto. Correu para a mesa de almoço.
Sobre o seu prato estava o seu bilhetinho com os 8 reais. Os seus olhos faiscaram. Enfiou depressa o dinheiro no bolso e ficou imaginando o que compraria com aquela recompensa. Mas, então, percebeu que havia um outro papel do lado do seu e bem dobrado. Abriu e notara que também sua mãe o deixará uma conta:
— “Filhinho deve a mamãe: por amá-lo... nada. Por cuidar de sua catapora... nada. pelas roupas, calçados e brinquedos... nada. Pelas refeições e pelo lindo quarto... nada. Total que filhinho deve a mamãe... nada” o menino ficou sentado, lendo e relendo a sua nova conta. Não conseguia dizer nenhuma palavra. Depois se levantou, pegou os 8 reais e os colocou na mão de sua mãe. A partir deste dia, ele passou a ajudar sua mãe por amor.
Nossos filhos são espíritos que trazem suas virtudes e suas paixões inferiores de outras existências. Cabe a nós examiná-las para auxiliá-los na consolidação das primeiras e no combate às segundas. As ações são sempre mais fortes que as palavras e todo momento é propício e não deve ser desperdiçado.


UM DIA VOCÊ APRENDE QUE...

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de algum tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceita que não importa que tão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoa-la, por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa que tão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
"Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."

William Shakespeare

NEOQEAV

Meus avós já estavam casados há mais de cinqüenta anos e continuavam jogando um jogo que haviam iniciado quando começaram a namorar. A regra do jogo era que um tinha que escrever a palavra "Neoqeav" num lugar inesperado para o outro encontrar e assim quem a encontrasse deveria escrevê-la em outro lugar e assim sucessivamente. Eles se revezavam deixando "Neoqeav" escrita por toda a casa, e assim que um a encontrava era sua vez de escondê-la em outro local para o outro achar. Eles escreviam "Neoqeav" com os dedos no açúcar dentro do açucareiro ou no pote de farinha para que o próximo que fosse cozinhar a achasse.
Escreviam na janela embaçada pelo sereno que dava para o pátio onde minha avó nos dava pudim que ela fazia com tanto carinho. "Neoqeav" era escrita no vapor deixado no espelho depois de um banho quente, onde a palavra iria reaparecer depois do próximo banho.
Uma vez, minha avó até desenrolou um rolo inteiro de papel higiênico para deixar "Neoqeav" na última folha e enrolou tudo de novo. Não havia limites para onde "Neoqeav" pudesse surgir. Pedacinhos de papel com "Neoqeav" rabiscado apareciam grudados no volante do carro que eles dividiam. Os bilhetes eram enfiados dentro dos sapatos e deixados debaixo dos travesseiros. "Neoqeav" era escrita com os dedos na poeira sobre as prateleiras e nas cinzas da lareira. Esta misteriosa palavra tanto fazia parte da casa de meus avós quanto da mobília. Levou bastante tempo para eu passar a entender e gostar completamente deste jogo que eles jogavam.
Meu ceticismo nunca me deixou acreditar em um único e verdadeiro amor, que possa ser realmente puro e duradouro. Porém, eu nunca duvidei do amor entre meus avós. Este amor era profundo. Era mais do que um jogo de diversão, era um modo de vida. Seu relacionamento era baseado em devoção e uma afeição apaixonada, igual as quais nem todo mundo tem a sorte de experimentar.
O vovô e a vovó ficavam de mãos dadas sempre que podiam. Roubavam beijos um do outro sempre que se batiam um contra outro naquela cozinha tão pequena. Eles conseguiam terminar a frase incompleta do outro e todo dia resolviam juntos as palavras cruzadas do jornal. Minha avó cochichava para mim dizendo o quanto meu avô era bonito, como ele havia se tornado um velho bonito e charmoso. Ela se gabava de dizer que sabia como pegar os namorados mais bonitos. Antes de cada refeição eles se reverenciavam e davam graças a Deus e bênçãos aos presentes por sermos uma família maravilhosa, para continuarmos sempre unidos e com boa sorte.
Mas uma nuvem escura surgiu na vida de meus avós: minha avó tinha câncer de mama. A doença tinha primeiro aparecido dez anos antes. Como sempre, vovô estava com ela a cada momento. Ele pintou o quarto de amarelo pintou dessa cor para que ela ficasse sempre rodeada da luz do sol, mesmo quando ela não tivesse forças para sair. O câncer agora estava de novo atacando seu corpo. Com a ajuda de uma bengala e a mão firme do meu avô, eles iam à igreja toda manhã. E minha avó foi ficando cada vez mais fraca, até que, finalmente, ela não mais podia sair de casa. Por algum tempo, meu avô resolveu ir à igreja sozinho, rezando a Deus para zelar por sua esposa.
Então, o que todos nós temíamos aconteceu. Vovó partiu. "Neoqeav" foi gravada em amarelo nas fitas cor-de-rosa dos buquês de flores do funeral da vovó. Quando os amigos começaram a ir embora, minhas tias, tios, primos e outras pessoas da família se juntaram e ficaram ao redor da vovó pela última vez. Vovô ficou bem junto do caixão da vovó e, num suspiro bem profundo, começou a cantar para ela. Através de suas lágrimas e pesar, a música surgiu como uma canção de ninar que vinha bem de dentro de seu ser. Me sentindo muito triste, nunca vou me esquecer daquele momento. Porque eu sabia que mesmo sem ainda poder entender completamente a profundeza daquele amor, eu tinha tido o privilégio de testemunhar a beleza sem igual que aquilo representava.
Aposto que a esta altura você deve estar se perguntando: "Mas o que Neoqeav significa?".
Nunca Esqueça O Quanto Eu Amo Você = "NEOQEAV"



ACORDE PARA VENCER

A mensagem positiva logo de manhã é um estimulo que pode mudar o seu humor, fortalecendo sua autoconfiança Com este pensamento positivo, você reunirá forças para vencer os obstáculos. Não deixe portanto que nada afete seu espírito.
Envolva-se pela música, ouça, cante e comece a sorrir mais cedo. Ao invés de reclamar quando o relógio despertar, agradeça a Deus pela oportunidade de acordar mais um dia. O bom humor é contagiante espalhe-o, fale de coisas boas, de saúde de sonhos, de amor.
Não se lamente!!! Ajude as outras pessoas a perceberem o que há de bom dentro de si. Não viva emoções mornas ou vazias.
Cultive seu interior. Extraia o máximo de pequenas coisas. Seja transparente e deixe que as pessoas saibam que você as estima e precisa delas. Repense os valores e dê a chance de crescer e ser mais feliz. Tudo que merece ser feito, merece ser bem feito. Torne suas obrigações atraentes, tenha garra e determinação.
Mude, opine, ame o que faz. Não trabalhe só por dinheiro e sim pela satisfação da missão cumprida. Lembre-se de que nem todos têm a mesma oportunidade. Pense no melhor, trabalhe pelo melhor espere o melhor. Transforme seus movimentos em oportunidades. Veja o lado positivo das coisas e assim tornará seu otimismo uma realidade.
Não inveje. Admire!!! Sinta entusiasmo com o sucesso alheio, como seria com o seu próprio. Idealize um modelo de competência e faça sua auto avaliação para saber o que lhe está faltando para chegar lá. Ocupe seu tempo crescendo, desenvolvendo suas habilidades e seu talento. Só assim não terá tempo de criticar os outros.
Não acumule fracassos e sim experiências. Tire proveito dos seus problemas e não se deixe abater por eles. Tenha fé e energia, acredite!!! Você pode tudo que quiser.
Perdoe!! Seja grande para os aborrecimentos, pobre para a raiva, forte para vencer o medo e FELIZ para permitir momentos felizes.
Não viva só para o trabalho. Tenha outras atividades paralelas como esportes, leituras, cultivar amigos. O trabalho é uma das contribuições que damos à vida, mas não se deve jogar nele todas as nossas expectativas de realizações.
Finalmente, ria das coisas à sua volta, de seus problemas, de seus erros, ria da vida.
E... ame. Antes de tudo, a você mesmo!
SORRIA !!!
POIS COMEÇAMOS A SER FELIZES QUANDO SOMOS CAPAZES DE RIR DA GENTE MESMO!!!

A FORÇA DO AMOR

Uma mulher saiu de sua casa e viu três homens com longas barbas brancas sentados em frente ao quintal dela.
Ela não os reconhecendo disse:
- Acho que não os conheço, mas devem estar com fome. Por favor entrem e comam algo.
- O homem da casa está? Perguntaram.
- Não, ela disse, está fora.
- Então não podemos entrar. Eles responderam.
A noite quando o marido chegou, ela contou-lhe o que aconteceu.
- Vá, diga-lhes que estou em casa e convide-os a entrar. A mulher saiu e convidou-os a entrar.
- Não podemos entrar juntos. Responderam
- Por que isto? Ela quis saber. Um dos velhos explicou-lhe:
- Seu nome é Fartura.
Ele disse apontando um dos seus amigos e mostrando o outro, falou:
- Ele é o Sucesso e eu sou o Amor. E completou:
- Agora vá e discuta com o seu marido qual de nós você quer em sua casa.
A mulher entrou e falou ao marido o que foi dito.
Ele ficou arrebatado e disse:
- Que bom! Ele disse: Neste caso. vamos convidar Fartura. Deixe-o vir e encher nossa casa de fartura. A esposa discordou:
- Meu querido, por que não convidamos o Sucesso?
A cunhada deles ouvia do outro canto da casa. Ela apresentou sua sugestão:
- Não seria melhor convidar o Amor? Nossa casa então estará cheia de amor.
- Atendamos o conselho da nossa cunhada. Disse o marido para a esposa.
- Vá lá fora e chame o amor para ser nosso convidado.
A mulher saiu e perguntou aos três homens:
- Qual de vocês é o Amor? Por favor entre e seja nosso convidado.
O Amor levantou-se e seguiu em direção à casa. Os outros dois levantaram-se e seguiram-no. Surpresa a senhora perguntou-lhes:
- Apenas convidei o Amor, por que vocês entraram?
Os velhos homens responderam juntos:
- Se você convidasse o Fartura ou o Sucesso, os outros dois esperariam aqui fora, mas se você convidar o Amor, onde ele for iremos com ele. Onde há amor, há também fartura e sucesso!!!
Nosso desejo para você:
Onde há dor, desejamos paz e perdão.
Onde há dúvidas próprias, desejamos confiança renovada em sua capacidade de lidar com elas.
Onde há cansaço, ou exaustão, desejamos compreensão, paciência e força renovada.
Onde há medo, desejamos amor e coragem.

FELIZES PARA SEMPRE

- Vó?
- Oi?
- O que acontece depois do "Felizes para Sempre?"
A avó até se ajeitou na cadeira. Já sabia o que acontecia quando aquelas perguntas começavam.
- Como é que você falou, meu bem?
- O que acontece depois do "Felizes para Sempre" das historinhas.
A princesa encontra o príncipe e vivem felizes-para-sempre..., termina sempre assim..., Por que eu não vejo ninguém ser feliz para sempre, então?
Ai, ai, ai, pensou a avó.
- Sabe, minha querida, tem uma tribo antiga de índios, lá no Novo México, que não acredita na passagem do tempo.
Fez menção de perguntar o que aquilo tinha a ver com a sua pergunta, mas a avó colocou a mão na sua boca, como se dissesse, espera.
- Esses índios acreditam que existem apenas dois mundos: O mundo das coisas visíveis, e o mundo das coisas invisíveis.
- No mundo das coisas visíveis, encontramos o que construímos: a casa, o carro, esse tricô aqui que você sempre interrompe...
- E no mundo das coisas invisíveis?
- No mundo das coisas invisíveis, encontramos tudo o que não transformamos em realidade; os sonhos, as idéias, as dificuldades, tudo o que ainda está lá, para ser realizado, e que a gente sempre deixa para depois...,
- Depois eu vou estudar, depois eu vou tentar, depois eu vou fazer meu sonho se tornar realidade... as pessoas sempre esperam pelo futuro, a época em que serão "felizes para sempre"...
- E os índios?
- Bem, eles são mais espertos e mais avançados do que nós... , como eles não acreditam no tempo, então não acreditam também no futuro, e se não acreditam no futuro, não passam a vida inteira esperando por ele. A menina acendeu aquele vasto sorriso, que usava sempre que as historinhas da vovó clareavam as suas dúvidas.
- O que eles fazem então?
- Acho que eles tratam de serem felizes todo dia.
- Mas eles não tem coisas chatas para fazer?
- Que coisas chatas?
- Essas que a gente faz todo dia: arrumar a cama, fazer lição de casa, arrumar a casa, comer verduras...
- Lógico que fazem.
- Como é que podem ir para escola se não acreditam no futuro? Meu pai sempre fala que trabalha e fica mal humorado para que a família tenha "um futuro melhor" ... que temos que estudar para termos "um futuro melhor"...
- E o futuro fica mesmo melhor?
- Não sei, ele não chegou ainda...
Riram gostosamente.
- Sabe, querida, o que esses índios acham, é que a felicidade, o "felizes para sempre" só existe nessa passagem, das coisas irrealizadas para as coisas realizadas. Esse é um modelo mais bacana de felicidade: é como se a felicidade fosse um quebra-cabeças que a gente monta todo dia... só que é um quebra cabeças diferente.
- Como ele é?
- Ele é feito todo dia, com coisas que a gente consegue realizar... as peças são invisíveis, e gente deve procurar por cada uma delas até encontrar. Aí a gente traz as coisas do mundo invisível para o mundo realizado. É como uma oficina. Uma Oficina de Felicidade.
Finalmente, a pergunta mais difícil:
- Você é feliz, vovó?
Sorriu, suavemente.
- Sou, minha querida.
- Mesmo sendo sozinha?
- Mas eu não sou sozinha. Eu tenho você, sua mãe, e uma porção de gente no meu coração, querida. Nunca estou sozinha.
- Quando eu ficar velhinha, eu vou ser feliz, então?
- Não, meu bem. Quando você ficar criança é que vai ser feliz.
- Mas eu já sou criança.
- Então, não se esqueça de ser criança quando você crescer, tá bom?
- Combinado.
- Então vai brincar de construir felicidade, vai...
Não precisou falar duas vezes.
Saiu correndo brincar.

Seja Feliz

Se a felicidade já foi possível para você um dia, então, ser feliz agora também o é.
Se a felicidade vai ser possível no futuro, também é possível ser feliz agora.
Seja feliz com a pessoa que você é hoje.
Não, você ainda não é quem gostaria de ser.
Mesmo assim você tem todas as chances de se tornar a pessoa que quer ser.
Você gostaria de perder a aventura de alcançar todo seu potencial?
Claro que não!
Seja feliz por ter ainda muito a conquistar, pois é nesse processo que se experimenta a riqueza da vida.
Se você ainda não tem certeza de qual caminho sua vida deve seguir, fique feliz por ter tantas possibilidades e divirta-se as explorando.
Se você está cheio de problemas e responsabilidades, fique feliz por ter a possibilidade de fazer diferente e fortaleça-se ultrapassando os obstáculos.
Nada pode impedir você de ser feliz.
Ninguém pode afastar você da felicidade a não ser você mesmo.
Seja feliz agora mesmo, porque você tem todos os motivos para isso.
Sorria !!!


Que Faremos ???

Lembremos que melhor vivem:
os fortes de espírito...
os audazes em busca do melhor...
os agressivos no labor do cotidiano...
os orientados no sentido do bem...
os que planejam...
os que sabem o que querem...
os que não ficam inertes...
os que tentam, tentam e ainda uma vez mais tentam...
os de bons princípios...
os que ajudam sempre...
os que procuram ser justos...
os que respeitam os semelhantes...
os que amam seu próximo...
os que hoje se tornaram melhores do que ontem...
Finalmente, os que sabem que vieram para servir e não para ser servidos !!!

Autor Dalio Zippin


SE

Se a nota dissesse:
"Não é uma nota que faz a música" ... não haveria sinfonia.
Se a palavra dissesse:
"Não é uma palavra que faz uma página" ... não haveria livro.
Se a pedra dissesse:
"Não há pedra que possa montar uma parede" ... não haveria casa.
Se a gota dissesse:
"Uma gota d'água não faz um rio" ... não haveria oceanos.
Se o grão disser:
"Não é um grão que semeia um campo" ... não haveria colheita.
Se o homem disser:
"Não é um gesto de amor que pode salvar a humanidade"... jamais haverá justiça, paz, dignidade e felicidade na Terra.
Assim como a sinfonia precisa de cada nota;
Assim como o livro precisa de cada palavra;
Assim como a casa precisa de cada pedra;
Assim como o oceano precisa de cada gota d'água;
Assim como a colheita precisa de cada grão de trigo...
A humanidade precisa de Você!
E precisa de Você onde você estiver, único e, portanto, insubstituível.
E Você? O que está esperando para se comprometer?
O mundo precisa de nosso comprometimento para ser o mundo que todos queremos, desejamos e merecemos.
Não gaste seu tempo precioso a indagar:
Porque o mundo não é um lugar melhor?
A questão a formular é:
Como posso torná-lo melhor?
Para essa pergunta, há uma resposta...
Pense nisso... e Sorria !!!
Desejamos a todos...
Que este dia seja realmente um ótimo dia...
Que suas horas sejam cheias de felicidades...
Que o seu entardecer seja o mais maravilhoso...
Que o seu anoitecer seja carinhosamente depositado por Deus
Que seu dia, sua tarde e sua noite,
Seja mágica e que muitas flores, enfeitem o seu caminho!
Autora: Vilma Galvão


A FLOR DA HONESTIDADE

Conta-se que por volta do ano 250 A.C., na China antiga, um príncipe da região norte do país estava às vésperas de ser coroado imperador mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se ache digna de sua proposta.
No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar em casa e relatar o fato a jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir a celebração, e indagou incrédula: Minha filha, o que você fará lá ? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
E a filha respondeu: Não, querida mãe, não está sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções.
Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio: Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo.
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu.
A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido.
Dia após dia. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado.
Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores.
Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção.
Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.
As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações.
Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado.
Então, calmamente o príncipe esclareceu: Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade. Pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
Se para vencer, estiver em jogo a sua honestidade, perca.
Você será sempre um vencedor.

GRANDE OBRA NECESSITA URGENTE

CARPINTEIROS:
Para serrar a madeira da incompreensão e arrancar os pregos do orgulho, do ódio e do egoísmo.
PEDREIROS:
Para assentar os tijolos da prece na construção da caridade.
SERVENTES:
Para preparar a massa da boa vontade, derramando sobre areia do sofrimento o cimento da fé e a cal da compreensão.
ELETRICISTAS:
Para ligar a corrente positiva da fé, estendendo a luz a todos que se acham nas trevas da ignorância.
APRENDIZES:
Vagas sempre abertas para os de boa vontade e de qualquer idade.
MESTRES:
Não há vagas...Temos o maior de todos: JESUS
LOCAL DAS OBRAS:
A humanidade.
A OBRA:
O Evangelho do Amor.
PRINCIPAL FERRAMENTA:
O Amor a Bem da Humanidade...
HORA DA ENTREVISTA:
Agora mesmo... Do It Now...
Autor: Henrique Jorge.'.

O MAIS IMPORTANTE

Foi há alguns anos.
A ex-governadora do estado do Texas assistiu à mãe doente, até o seu estágio terminal. Acompanhando-a dia a dia, observando como a doença ia minando as forças físicas e preparando aquele corpo para a morte.
Ann Richards viu a drástica mudança que sua mãe sofreu.
Sua mãe era uma mulher que passou a vida inteira obcecada por cristais lapidados, baixelas de prata, toalhas de renda, porcelanas e jóias. E colecionava com extremo cuidado.
À medida que a doença foi destruindo o seu vigor físico e falando-lhe que a morte se aproximava, tudo aquilo deixou de ser importante.
Para ela só importavam agora as visitas, a família e os amigos.
A mudança foi radical.
Depois da morte da mãe, Ann Richards resolveu se livrar de todas as antiguidades que mais de uma vez tinham feito com que ela desse mais importância aos objetos do que às pessoas.
Montou um bazar na garagem.
Ela mesma comentou que tinha uma quantidade enorme de antiguidades, que podia competir com Jaqueline Onassis.
Num só dia, tudo foi embora. Vendido.
E a ex-governadora, conclui:
"Aprendi que, para dar valor ao presente, preciso me livrar daquilo que me detém. Hoje, não hesito diante de nada. Nada é mais importante na vida do que as pessoas. As coisas têm o valor que lhes damos. E o valor muda com o tempo e as convenções sociais."
Em tempos antigos, o sal era tão precioso que se pagavam trabalhadores com ele..De onde, inclusive, surgiu a palavra salário.
Depois, os homens foram convencionando, no transcorrer do tempo a considerar este ou aquele metal mais precioso.
De um modo geral, aquele mais raro naquele momento.
Hoje, a preocupação é ter carro do ano, tapetes importados, roupas de grife.
E existem pessoas que fazem coleções de objetos, livros, selos, perfumes.
O importante é amontoar, ter bastante para mostrar com orgulho, como se fossem troféus conseguidos à custa de grandes esforços.
No entanto, quando uma enfermidade chega, quando a solidão machuca, nenhum objeto, por mais precioso, por mais que o prezemos, conseguirá espantar a doença, diminuir a solidão.
São as pessoas com seu carinho, sua ternura, seus gestos simples, amizade, ternura, afeição que nos conferem forças para agüentar a dor e para espantar a solidão.
São as pessoas que nos dão calor com seu aperto de mão, seu abraço, sua presença, seu olhar, seu sorriso...
São as pessoas que fazem a grande diferença em nossas vidas.


PARA ALGUNS SERES ESPECIAIS

Tem sempre presente, que a pele se enruga, que o cabelo se torna branco, que os dias se convertem em anos, mas o mais importante não muda !
Tua força interior e tuas convicções não têm idade.
Teu espírito é o espanador de qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada trunfo, há outro desafio.
Enquanto estiveres vivo, sente te vivo.
Se sentes saudades do que fazias, torna a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amareladas.
Continua, a pesar de todos esperarem que abandones.
Não deixes que se enferruje o ferro que há em você.
Faz com que em lugar de pena, te respeitem.
Quando pelos anos não consigas correr, trota.
Quando não possas trotar, caminha.
Quando não possas caminhar, usa bengala.
Mas nunca te detenhas !!!!!
Madre Teresa de Calcutá
Na vida existem valores essenciais, importantes e acidentais.
Existem também dois dias do ano sobre os quais nada pode ser feito.
ONTEM e AMANHÃ.
Portanto HOJE é o dia certo para você:
Amar, sonhar, ousar, produzir, acreditar, e acima de tudo Sorrir !!!

CÍRCULO DE AMOR

Ele quase não viu a senhora, com o carro parado no acostamento. Mas percebeu que ela precisava de ajuda. Assim parou seu carro e se aproximou. O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho.
Mesmo com o sorriso que ele estampava na face, ela ficou preocupada. Ninguém tinha parado para ajudar durante a última hora. Ele iria aprontar alguma?
Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto. Ele pôde ver que ela estava com muito medo e disse:
- Eu estou aqui para ajudar madame. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Bryan. Bem, tudo que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora era ruim o bastante. Bryan abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já estava trocando o pneu. Mas ele ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos. Enquanto ele apertava as porcas da roda ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de St.Louis e só estava de passagem por ali e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda. Bryan apenas sorriu enquanto se levantava.
Ela perguntou quanto devia. Qualquer quantia teria sido muito pouco para ela. Já tinha imaginado todas as terríveis coisas que poderiam ter contecido se Bryan não tivesse parado.
Bryan não pensava em dinheiro. Aquilo não era um trabalho para ele. Gostava de ajudar quando alguém tinha necessidade e Deus já lhe ajudara bastante. Este era seu modo de viver e nunca lhe correu agir de outro modo.
Ele respondeu:
- Se realmente quiser me reembolsar, da próxima vez que encontrar alguém
que precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda que precisar.
E acrescentou: "... e pense em mim".
Ele esperou até que ela saísse com o carro e também se foi. Tinha sido um dia frio e deprimido, mas ele se sentia bem, indo pra casa, desaparecendo no crepúsculo. Algumas milhas abaixo a senhora encontrou um pequeno restaurante. Ela entrou para comer alguma coisa. Era um restaurante sujo. A cena inteira era estranha para ela.
A garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para que pudesse esfregar e secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso, um sorriso que mesmo os pés doendo por um dia inteiro de trabalho não pôde apagar. A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores mudarem sua atitude. A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar tão bem a um estranho. Então se lembrou de Bryan.
Depois que terminou a refeição, enquanto a garçonete buscava troco para a nota de cem dólares, a senhora se retirou. Já tinha partido quando a garçonete voltou. A garçonete ainda queria saber onde a senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual tinha mais 4
notas de $100 dólares. Havia lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora escreveu. Dizia: " Você não me deve nada, eu já tenho o bastante.
Alguém me ajudou uma vez e da mesma forma estou lhe ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar não deixe este círculo de amor terminar com você ". Bem, havia mesas para limpar, açucareiros para encher, e pessoas para servir.
Aquela noite, quando foi para casa e deitou-se na cama, ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito. Como pôde aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto? Com o bebê para o próximo mês, como estava difícil! Ela virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou:
- Tudo ficará bem; eu te amo, Bryan.

Amanhã pode ser muito tarde....

Para você dizer que ama, Para você dizer que perdoa, Para você dizer que desculpa, Para você dizer que quer tentar de novo....
Amanhã pode ser muito tarde....
Para você pedir perdão, para você dizer:
Desculpe-me, o erro foi meu !!!...
O seu amor, amanhã, pode já ser inútil;
O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;
A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada;
A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;
O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário;
O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços....
Porque amanhã pode ser muito......muito tarde!
Não deixe para dizer amanhã:
- Eu amo você! - Estou com saudades de você! - Perdoa-me! - Desculpe-me! - Esta flor é para você! - Você está tão bem !!!...
Não deixe para amanhã para perguntar:
- Por que está triste? - O que há com você? - Ei!.... Venha cá, vamos conversar.... - Cadê o seu sorriso? - Ainda tenho chance?....- Já percebeu que eu existo? - Por que não começamos de novo? - Estou com você. Sabe que pode contar comigo? - Cadê os seus sonhos? Onde está a sua garra?.....
Não deixe para amanhã
O seu sorriso, O seu abraço, O seu carinho, O seu trabalho, O seu sonho, O seu desejo, A sua ajuda......
Lembre-se:
Amanhã pode ser tarde,... muito tarde!
Amanhã, o seu amor pode não ser mais preciso;
O seu carinho pode não ser mais necessário;
O seu amor pode ter encontrado outro amor;
O seu presente pode chegar muito tarde;
O seu reconhecimento pode não ser recebido com o mesmo entusiasmo !!!...
Procure. Vá atrás! Insista! Tente mais uma vez!
Só o hoje é definitivo!
Amanhã pode ser tarde......muito tarde!.....

Autora: Silvana Reis

MILHO DE PIPOCA

A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens para que eles venham a ser quem devem ser.
O milho da pipoca não é o que deve ser.
Ele dever ser aquilo que acontece depois do estouro.
O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer.
Pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa.
Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca para sempre.
Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas.
Só que elas não percebem.
Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos.
Dor.
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o Pai , ficar doente, perder o emprego, ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão -sofrimentos cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio.
Apagar o fogo.
Sem fogo o sofrimento diminui.
E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesmo.
Ela não pode imaginar destino diferente.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece:
PUM! - e ela aparece como uma outra coisa completamente diferente que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá que é o milho de pipoca que se recusa estourar.
São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente se recusam a mudar.
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
A sua presunção e o medo são a dura casca de milho que não estoura.
O destino delas é triste. Ficarão duras as vidas inteiras.
Não vão se transformar na flor branca e macia. Não vão dar alegria para ninguém.
Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada.
Seu destino é o lixo...
Do livro "O Amor que acende a lua" Editora Papiros

HOJE

Hoje, ao atender o telefone que insistentemente exigia atenção, o meu mundo desabou. Entre soluços e lamentos, a voz do outro lado da linha me informava que o meu melhor amigo, meu companheiro de jornada, meu ombro camarada, havia sofrido um grave acidente,vindo a falecer quase que instantaneamente.
Lembro de ter desligado o telefone e caminhado a passos lentos para meu quarto, meu refúgio particular.
As imagens de minha juventude vieram quase que instaneamente à mente.
A faculdade, as bebedeiras, as conversas em volta da lareira até altas horas da noite, os amores não correspondidos, as confidências ao pé do ouvido, as colas, a cumplicidade, os sorrisos... AHHHHH...os sorrisos...
Como eram fáceis de surgir naquela época. Lembrei da formatura, de um novo horizonte surgindo... das lágrimas e despedidas, e principalmente, das promessas de novos encontros.Lembro perfeitamente de cada feição do melhor amigo que já tive em toda a vida: em seus olhos a promessa de que eu nunca seria esquecido.
E realmente, nunca fui. Perdi a conta das vezes em que ele carinhosamente me ligava quando eu estava no fundo do poço. Ou das mensagens - que nunca respondi -que ele constantemente me enviava, enchendo minha caixa postal eletrônica de esperanças e promessas de um futuro melhor.
Lembro que foi o seu rosto preocupado que vi quando acordei de minha cirurgia para retirada do apêndice. Lembro que foi em seu ombro que chorei a perda de meu amado pai. Foi em seu ouvido que derramei as lamentações do noivado desfeito.
Apesar do esforço para vasculhar minha mente, não consegui me lembrar de uma só vez em que tenha pego o telefone para ligar e dizer a ele o quanto era importante para mim contar com a sua amizade.
Afinal, eu era uma pessoa muito ocupada. Eu não tinha tempo. Não lembro de uma só vez em que me preocupei de procurar um texto edificante e enviar para ele, ou qualquer outro amigo, com o intuito de tornar o seu dia melhor.
Eu não tinha tempo.
Não lembro de ter feito qualquer tipo de surpresa, como aparecer de repente com uma garrafa de vinho e um coração aberto disposto a ouvir.
Eu não tinha tempo.
Não lembro de qualquer dia em que eu estivesse disposto a ouvir os seus problemas.
Eu não tinha tempo.
Acho que eu nunca sequer imaginei que ele tinha problemas. Não me dignei a reparar que constantemente um amigo passava da conta na bebida. Achava divertido o seu jeito bêbado de ser. Afinal, bêbado ou não ele era uma ótima companhia para mim.
Só agora vejo com clareza o meu egoísmo.
Talvez - e este talvez vai me acompanhar eternamente - se eu tivesse saído de meu pedestal egocêntrico e prestado um pouco de atenção e despendido um pouquinho do meu sagrado tempo, meu grande amigo não teria bebido até não agüentar mais e não teria jogado sua vida fora ao perder o controle de um carro que com certeza, não tinha a mínima condição de dirigir.
Talvez ele, que sempre inundou o meu mundo com sua iluminada presença, estivesse se sentindo sozinho.
Até mesmo as mensagens engraçadas que ele constantemente deixava em minha secretária eletrônica poderiam ser seu jeito de pedir ajuda.
Aquelas mesmas mensagens que simplesmente apaguei da secretária eletrônica, jamais se apagarão da minha consciência..
Estas indagações que inundam agora o meu ser nunca mais terão resposta.
A minha falta de tempo me impediu de respondê-las.
Agora, lentamente escolho uma roupa preta - digna do meu estado de espírito e pego o telefone.
Aviso o meu chefe de que não irei trabalhar hoje e quem sabe nem amanhã, nem depois ... -, pois irei tirar o dia para homenagear com meu pranto a uma das pessoas que mais amei nesta vida.
Ao desligar o telefone, com surpresa eu vejo, entre lágrimas e remorsos, de que para isto, para acompanhar durante um dia inteiro o seu corpo sem vida, eu TIVE TEMPO!
Descobri que se você não toma as rédeas da tua vida o tempo te engole e te escraviza.
Trabalho com o mesmo afinco de sempre, mas somente sou "o profissional" durante o expediente normal. Fora dele, sou um ser humano.
Nunca mais uma mensagem da minha secretária eletrônica ficou sem pelo menos um "oi" de retorno.
Procuro constantemente encher a caixa eletrônica dos meus amigos com mensagens de amizade e dias melhores.
Escrevo cartões de aniversário e de natal, sempre lembro às pessoas de como elas são importantes para mim.
Abraço constantemente meus irmãos e minha família, pois os laços que nos unem são eternos.
Esses momentos costumam desaparecer com o tempo, e todo o cuidado é pouco.
Distribuo sorrisos e abraços a todos que me rodeiam - afinal, para que guardá-los?
Enfim... você achou um tempinho para ler este...
Agora disponha de outro minuto para mostrar para seus amigos e familiares que você está pensando neles e que eles significam algo e são importantes na sua vida !
Deixe alguém feliz...hoje...e sempre!
PS: Não precisa reenviar para quem te mandou... é apenas para se lembrar dos outros amigos! Quem te mandou já pensou em você hoje e já sabe que o reverso aconteceu!


O QUE PEDIR

Peço a Deus todos os dias a força pra atravessar o deserto da vida.
Para que faça o amor acontecer e a paz reinar.
Peço a Deus que liberte todo o mal de minha vida.
As bênçãos para energizar meu ser
A luz para eu enxergar o caminho DELE que minha fé aumente a cada minuto.
Peço que eu saiba perdoar.
E que nunca acredite no falso amor.
Para que eu esqueça a dor.
E não deixe que as lágrimas ocupem minha alma.
E que eu seja apenas instrumento do Senhor.
Que eu consiga ter alegria suficiente para prover a mim e aos outros.
E que a humildade seja minha maior virtude.
Pois que apenas somos mais um filho de Deus.


VENCENDO PRE-CONCEITOS...


Você talvez faça restrições à cor negra ou branca das pessoas.
Talvez tenha posição rígida contra política ou religião.
Ou mesmo de alguém que vem de algum lugar específico, contra este ou aquele sistema de vida.
Anule o PRÉ e tente criar um conceito novo para tudo aquilo que você observa.
Preconceito muitas vezes é um conceito velho ultrapassado deficitário que nem mesmo foi criado pela pessoa que adota.
É uma herança que não foi avaliada.
Veja o Mundo com nova Luz.
Nada de combater ou reprovar antes de exame mais profundo e desapaixonado.
Liberte sua mente.
Tudo tem sua razão de ser.
Nada existe fora da Ordem Universal.
Cada coisa, mesmo na sua aparência tem importante função na Alma do Universo.
E mesmo que não consiga ver alguma coisa, não quer dizer que ela não exista...
Autor: Ariston S. Teles
Retirado do Livro Boa Idéia
É melhor acender uma vela do que amaldiçoar a escuridão.
Confúcio (Kung-Fu-Tse), filósofo, CHI, 551 AC-479 AC

DESATANDO NÓS...

Que tal a gente tomar coragem para desatar os nós que amarram nossas vidas?
Pelo menos, podemos tentar.
Não vai ser fácil ...
Sabemos que hábitos são verdadeiros " nós cegos "...
Não se sabe onde começam nem como terminam. Atrás dos hábitos se escondem nossas verdadeiras carências afetivas.
E os hábitos que foram criados para compensá-las, acabam por nos impedir de que as enxerguemos com clareza.
Que nó danado!!! Aí, a pessoa se apressa, faz aquele regime maluco e consegue perder até a alma ... ou pára de fumar aqueles três maços de cigarros do dia, ou de beber a dose da noite ... até se afasta daquela pessoa que só traz dores de cabeça...
Que maravilha !!!...
Mas, passado um tempo, volta tudo a ser como antes...
E o nó vai ficando pior ainda, né?
De tudo que tenho visto, o mais interessante e simples a seguir é a receita
Sim a Receita do Nenê...
É fácil...
Acordar cantando... (não vale chorar nem acordar a casa toda, né? ).
Espreguiçar-se bastante, antes de se levantar da cama...
ainda lembra o que é ???)
Pegar todo dia o solzinho da manhã, de preferência, acordando mais cedo para uma caminhada sem pressa...
Mostrar que quem a gente ama é muito importante para nós...
Pedir colinho, sempre que possível às vezes, a gente tem que dar também).
Beber muita água e fazer muito "xixi"
Fazer primeiro, para receber depois:
Muito dengo e carinho...
Confiar e amar quem a gente ama, cada vez mais...
Ignorar todos os chatos que não gostam de criança, de flor, de carinho, (de e-mail !!!), e de nós...
Dar atenção a todos que se aproximam de nós, mesmo a quem acabamos de conhecer.
Adorar ouvir o que as pessoas (que a gente ama) falam e respeitar o que fazem...
Sorrir para todos e para a gente mesmo...
E rir, rir, mas rir muito, sempre que não tiver motivo para chorar...
Quer experimentar ?!?
Depois de um tempo, você vai esquecer...
Ou perguntar:
Cadê o Nó...???
Colaboração: Andréa e Márcia
Retirado do Site Encantos e Paixões...

PÁGINAS DA VIDA
As páginas da vida são cheias de surpresas...
Há capítulos de alegria, mas também de tristezas,
Há mistérios e fantasias,
Sofrimentos e decepções...
Por isso, não rasgue páginas e nem solte capítulos,
Não se apresse a descobrir os mistérios.
Não perca as esperanças,
Pois muitos são os finais felizes.
E nunca se esqueça do principal:
NO LIVRO DA VIDA, O AUTOR É VOCÊ.


A CENOURA, O OVO E O CAFÉ

Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam difíceis para ela.
Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir.
Estava cansada de lutar e combater.
Parecia que assim que um problema estava resolvido um outro surgia.
Seu pai, um "chef", levou-a até a cozinha dele.
Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto.
Logo as panelas começaram a ferver.
Numa ele colocou cenouras, noutra colocou ovos e, na última, pó de café.
Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.
A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo.
Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás.
Pescou as cenouras e colocou-as numa tigela.
Retirou os ovos e colocou-os em outra tigela.
Então pegou o café com uma concha e colocou-o numa xícara. Virando-se para ela, perguntou:
- Querida, o que você está vendo?
- Cenouras, ovos e café - ela respondeu.
Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras.
Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.
Então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse.
Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura.
Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café.
Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso.
Ela perguntou humildemente:
- O que isto significa, pai?
Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente.
A cenoura entrara forte, firme e inflexível.
Mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil.
Os ovos eram frágeis. Sua casca fina havia protegido o líquido interior.
Mas depois de terem sido colocados na água fervendo, seu interior se tornou mais rijo.
O pó de café, contudo, era incomparável.
Depois que fora colocado na água fervente, ele havia mudado a água.
- Qual deles é você? - ele perguntou à sua filha.
Quando a adversidade bate à sua porta, como você responde?
Você é uma cenoura, um ovo ou um pó de café?


PAI NÃO DESISTE

Havia um homem muito rico, que possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados à seu serviço.
Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que ao contrário do pai não gostava do trabalho, nem de compromissos. O que ele mais gostava era fazer festas e estar com seus amigos e de ser "bajulado" por eles.
Seu pai sempre o advertia, que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam.
Os insistentes conselhos do pai, lhe retiniam aos seus ouvidos e logo se ausentavam, sem dar o mínimo de atenção.
Um dia, o velho pai, já avançado na idade disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e, dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca e junto à ela uma placa com os dizeres: "PARA VOCÊ NUNCA MAIS DESPREZAR AS PALAVRAS DO SEU PAI".
Mais tarde, chamou o filho e o levou até o celeiro e disse:
- Meu filho, eu já estou velho e, quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro... você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados, irá gastar todo o seu dinheiro com os amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar. E quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar de você. E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos. E por isso, eu construí essa forca. Sim, ela é para você e quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela!
O jovem riu, achou um absurdo mas, para não contrariar seu pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse acontecer.
O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo mas, assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.
Desesperado e aflito, começou a refletir sobre sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do seu pai e começou a chorar e dizer:
- Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos... mas agora é tarde, tarde demais...
Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava.
A passos lentos, se dirigiu até lá e viu a forca e a placa empoeirada e disse:
- Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo enquanto estava vivo, mas pelo menos vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, já que não me resta mais nada...
Então ele subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço e disse:
- Ah se eu tivesse uma nova chance...
Então pulou; sentiu por um instante a corda apertar sua garganta.
Mas, o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente.
O rapaz caiu no chão e sobre ele, caíram jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes, rubis e muito ouro. A forca estava cheia de pedras preciosas e um bilhete que dizia:
"ESSA É A SUA NOVA CHANCE, EU TE AMO MUITO!
ASS: SEU PAI"


A PENA DE FORREST GUMP

- Vó?
- Oi?
- Ontem eu vi de novo aquele filme que você gosta.
- Qual, minha querida? (como se não houvesse muitos filmes que a Vovó amava).
- Aquele daquele homem que é meio bobo e fica contando histórias no ponto de ônibus...
- Ah, sei ... Forrest Gump...
- Isso.
- E você gostou do filme?
- Gostei, mas não entendi uma coisa...
- O que?
- Quando começa o filme, tem uma pena voando, que voa, voa, e cai no colo do Forrest Gump. Ele guarda "ela" no livro e começa a contar a história para um monte de gente.
- Exato.
- Então, no final, ele abre o livro e ela sai voando outra vez. Para que serve essa pena, heim, Vovó?
- Bem, pituquinha, ele explica isso no final. Talvez você não tenha percebido.
- Acho que não.
- Forrest Gump não é uma pessoa igual às outras: ele tem uma inteligência limítrofe. Não fale que ele é meio bobo que isso é muito feio. Ele tem uma inteligência de uma criança de cinco anos, por isso tem dificuldade de entender as coisas como as outras pessoas. É um homem grande com a cabeça de uma criança, não é meio bobo ou retardado, tá bom?
- Tá.
- Você quer saber por que a pena começa o filme voando até pousar no colo do Forrest Gump, e depois sai voando de novo, não é?
- Isso.
- Então..., no final do filme, ele conta que na sua vida houve duas pessoas que o influenciaram muito: uma foi a sua mãe, o outro, seu amigo que ele conheceu na guerra do Vietnã, que é o tenente Dan. A mãe ensinou para ele que ter uma deficiência não é desculpa para desistir da vida. Ela se recusou a colocá-lo em uma escola para deficientes, e sempre empurrou o filho para frente, sempre ensinou-o a não se conformar com as suas próprias limitações. Forrest foi para a escola, estudou, teve um problema na coluna que o obrigou a usar aquele aparelho horrível, você se lembra?
- Lembro sim.
- Tem uma cena que a Vovó gosta demais nesse filme, que é aquela em que os meninos valentões correm atrás dele numa caminhonete. Eles querem zoar com ele e até machucá-lo, e a sua amiguinha grita para o menino: Corra, Forrest, corra ! E ele sai correndo, de aparelho e tudo, a caminhonete atrás dele, os meninos gritando..., à medida que ele corria, o aparelho vai caindo, pedaço por pedaço, e quanto mais ele se livrava do aparelho ortopédico, mais rápido ele conseguia correr, mais ele deslanchava, até entrar correndo em um campo gramado e sumir ao longe, deixando para trás os seus perseguidores...
- Vó?
- Oi?
- Você está chorando?
- Não, ..., não querida, é que a vovó esqueceu de pingar o colírio (falou isso enquanto enxugava furtivamente algumas lágrimas).
- Por que você gosta tanto dessa cena, Vovó?
- Porque Vovó acha essa cena muito emocionante, muito alegórica.
- Alê o que? Riu-se, gostosamente.
- Alegórica. Quer dizer que ela tem um significado maior do que está na tela.
- Qual o significado?
- Na vida, a gente fica tentando endireitar tudo, minha querida, e às vezes temos que passar muito, muito medo para podermos nos livrar de nossos aparelhos, de nossas muletas. Forrest descobre que já está pronto, que pode correr como ninguém, como ninguém, e mais longe do que qualquer menino valentão e bobo que se acha grande coisa ...
Olhou para a neta, que a olhava fixamente.
- Desculpe, querida, acho que me empolguei um pouco.
- Vó?
- Oi?
- É para isso que temos medo?
- Acho que sim.
- Temos medo para tirar as muletas?
- E os aparelhos. E ir para frente.
- Legal. Vó?
- Fala.
- E a pena?
- É mesmo, já ía me esquecendo... então, eu falei que a mãe de Forrest Gump o ensinou a nunca sentar sobre seus problemas, a nunca se intimidar com as suas dificuldades. Ela ensinou para ele que, na vida, Deus dá uma série de cartas para a gente jogar o jogo, e temos que aproveitar as nossas cartas do melhor jeito possível.
- E a pena?
- Já vai, já vai... a outra pessoa importante na vida de Forrest Gump é seu amigo, tenente Dan. Juntos, eles foram para a guerra, tiveram um pesqueiro, montaram uma empresa e ficaram muito ricos. E o tenente Dan ensinou que na vida, a gente é como uma peninha levada pelo vento, de um lado para outro, e nunca tem como descobrir para onde vai o sopro de Deus..., nunca a gente sabe para que lado vai a pena.
Fez um silêncio grave.
- Como assim?
- Quando você crescer, vai perceber como nosso destino é caprichoso, meu bem. Um dia estamos aqui, outro dia estamos lá, como se tivesse um gozador assoprando a vida para lá e para cá, para lá e para cá. (Fez um movimento com a mão, simulando a pena indo e voltando. A menina acompanhou o movimento com os olhos).
- Quer dizer que a gente não sabe para onde vai essa pena ?
Trouxe-a para mais perto.
- A gente não sabe... mas sabe, quando a gente chega na idade que chegou a Vovó aqui, podemos perceber os caminhos misteriosos que a pena toma no ar, até pousar, segura, no colo de Deus.
Mas isso a gente só descobre depois de passar muito tempo tentando adivinhar:
Qual a direção do vento? Qual a umidade relativa do ar? Qual o peso da pena? Como o Caos vai comandar a direção que a pena vai tomar?
Coçou a cabeça, em seu gesto característico.
- Vó?
- Oi?
- O que acontece quando a gente pára de tentar adivinhar para onde vai essa pena?
- A gente se deixa levar pelo vento, minha querida.
- Quer dizer que você dá razão para a mãe e para o amigo do Forrest?
Olhou com uma agradável sensação de surpresa.
- Isso mesmo! Como você é esperta! Eu dou, mesmo, razão para os dois. A gente joga da melhor forma que puder, com o máximo de empenho, mas também respeita as linhas do vento. Gostou?
- Gostei, gostei muito... sabe, Vó, é tão bom ter você... será que um dia esse vento vai te levar para longe de mim?
Estremeceu ligeiramente.
- Não, meu bem... por mais longe que vão nossas penas, nosso coração vai estar sempre perto um do outro, tá bom?
- Tá bom.
Ficaram num silêncio de fim de conversa.
- Eu vou brincar um pouco, tá?
- Isso, vai brincar de Forrest Gump.
- Vou correr até cansar.
- Isso. Vai mesmo.
Mal conseguiu disfarçar a voz embargada de lágrimas


O AMOR QUE SINTO POR MEUS AMIGOS

1. "Se você viver cem anos eu quero viver cem anos menos um dia, assim nunca terei de viver sem vocë"- Winnie Pooh.

2. "A verdadeira amizade é como a saúde perfeita, seu valor raramente é reconhecido até que seja perdida" Charles Caleb Colton.

3. "O verdadeiro amigo é aquele que aparece quando o resto do mundo desaparece".

4. "A amizade é um espírito em dois corpos"- Mencius.

5. "Se você morrer antes de mim, pergunte se pode levar um amigo"- Stone Temple Pilots.

6. "Me apoiarei em você e você se apoiará em mim, e nós estaremos bem"- Dave Mathew's Band.

7. "Os amigos são a forma de Deus cuidar de nós"

8. "Se todos meus amigos tivessem que pular de uma ponte, eu não pularia com eles; eu estaria no fundo para pegá-los"

9. "Todos ouvem o que você diz. Os amigos escutam o que você fala. Os melhores amigos prestam atenção ao que você não diz".

10. "Todos nós tomamos diferentes trilhas na vida; mas, não importa aonde vamos, aproveitamos um pouco de cada uma delas em toda parte". Tim McGrew.

11. "Meu pai costuma dizer sempre: quando você morrer, se tiver (feito) cinco amigos verdadeiros, então você teve uma vida notável"- Lee Iacocca.

12. "Segure um verdadeiro amigo com ambas as mãos"-Provérbio Nigeriano.

13. "Um amigo é alguém que sabe a canção de seu coração e pode cantá-la quando você tiver esquecido a letra" - Autor desconhecido.

Amor em Família

Dois irmãozinhos brincavam em frente de casa, jogavam bolinhas de gude. Quando Júlio o menino mais novo disse ao irmão Ricardo:
- Meu querido irmão, eu te amo muito e nunca quero me separar de você!
Ricardo sem dar muita importância ao que Júlio disse, pergunta:
- O que deu em você moleque? Que conversa besta é essa de amar? Quer calar a boca e continuar jogando?
E os dois continuaram jogando a tarde inteira até anoitecer. A noite o senhor Jacó, pai dos garotos chegou do trabalho, estava exausto e muito mal humorado, pois não havia conseguido fechar um negócio importante. Ao entrar Jacó olhou para Júlio que sorriu para o pai e disse:
- Olá papai, eu te amo muito e não quero nunca me separar do senhor!
Jacó no auge de seu mal humor e stress disse:
- Júlio, estou exausto e nervoso, então por favor não me venha com besteiras!
Com as palavras ásperas do pai, Júlio ficou magoado e foi chorar no cantinho do quarto. Dona Joana, mãe dos garotos sentindo a falta do filho foi procura-lo pela casa, até que o encontrou no cantinho do quarto com os olhinhos cheios de lágrimas. Dona Joana espantada começou a enxugar as lágrimas do filho e perguntou:
- O que foi Júlio, porque choras?
Júlio olhou para a mãe, com uma expressão triste e lhe disse:
- Mamãe, eu te amo muito e não quero nunca me separa da senhora!
Dona Joana sorriu para o filho e lhe disse:
- Meu amado filho, ficaremos sempre juntos!
Júlio sorriu, deu um beijo na mãe e foi se deitar. No quarto do casal, ambos se preparando para se deitar, Dona Joana pergunta para seu marido Jacó:
- Jacó, o Júlio está muito estranho hoje, não acha?
Jacó muito estressado com o trabalho disse a esposa:
- Esse moleque só está querendo chamar a atenção... Deita e dorme mulher!
Então todos se recolheram e todos dormiam sossegados. As 2 horas da manhã, Júlio se levanta vai ao quarto de seu irmão Ricardo e fica observando o irmão dormir... Ricardo incomodado com a claridade acorda e grita com Júlio:
- Seu louco, apaga essa luz e me deixa dormir!
Júlio em silencio obedeceu o irmão, apagou a luz e se dirigiu ao quarto dos pais... Chegando ao quarto de seus pais acendeu a luz e ficou observando seu pai e sua mãe dormirem. O senhor Jacó acordou e perguntou ao filho:
- O que aconteceu Júlio?
Júlio em silencio só balançou a cabeça em sinal negativo, respondendo ao pai que nada havia ocorrido. Então o senhor Jacó irritado perguntou a Júlio:
- Então o que foi moleque?
Júlio continuou em silencio. Jacó já muito irritado berrou com Júlio:
- Então vai dormir seu doente!
Júlio então apagou a luz do quarto se dirigiu ao seu quarto e se deitou. Na manhã seguinte todos se levantaram cedo, o senhor Jacó iria trabalhar, a dona Joana levaria as crianças para a escola e Ricardo e Júlio iria a escola... Mas Júlio não se levantou. Então o senhor Jacó que já estava muito irritado com Júlio, entra bufando no quarto do garoto e grita:
- Levanta seu moleque vagabundo!
Júlio nem se mexeu. Então Jacó avança sobre o garoto e puxa com força o cobertor do menino com o braço direito levantado pronto para lhe dar um tapa quando percebe que Júlio estava com os olhos fechados e que estava pálido. Jacó assustado colocou a mão sobre o rosto de Júlio e pode notar que seu filho estava gelado. Desesperado Jacó gritou chamando a esposa e o filho Ricardo para ver o que havia acontecido com Júlio...Infelizmente o pior. Júlio estava morto e sem qualquer motivo aparente. Dona Joana desesperada abraçou o filho morto e não conseguia nem respirar de tanto chorar. Ricardo Desconsolado segurou firme a mão do irmão e só tinha forças para chorar também. Jacó em desespero soluçando e com os olhos cheios de lágrimas, percebeu que havia um papelzinho dobrado nas pequenas mãos de Júlio. Jacó então pegou o pequeno pedaço de papel e havia algo escrito com a letra de Júlio. "Outra noite Deus veio falar comigo através de um sonho, disse a mim que apesar de amar minha família e dela me amar, teríamos que nos separar. Eu não queria isso, mas Deus me explicou que seria necessário. Não sei o que vai acontecer mas estou com muito medo. Gostaria que ficasse claro apenas uma coisa: - Ricardo, não se envergonhe de amar seu irmão. - Mamãe, a senhora é a melhor mãe do mundo. - Papai, o senhor de tanto trabalhar se esqueceu de viver. Eu amo todos vocês!

VENCEDOR E PERDEDOR

1 Quando um vencedor comete um erro, diz: "Eu errei!" Quando um perdedor comete um erro, diz: "Não foi minha culpa."

2. Um vencedor trabalha duro e tem mais tempo. Um perdedor está sempre "muito ocupado" para fazer o que é necessário.

3. Um vencedor enfrenta e supera o problema. Um perdedor dá voltas e nunca consegue resolvê-lo.

4. Um vencedor se compromete. Um perdedor faz promessas.

5. Um vencedor diz: "Eu sou bom, porém não tão bom como gostaria de ser." Um perdedor diz: "Eu não sou tão ruim como tantos outros."

6. Um vencedor escuta, compreende e responde. Um perdedor somente espera uma oportunidade para falar.

7. Um vencedor respeita aqueles que são superiores a ele e trata de aprender algo com eles. Um perdedor resiste àqueles que são superiores a ele e trata de encontrar seus defeitos.

8. Um vencedor se sente responsável por algo mais do que somente o seu trabalho. Um perdedor não colabora e sempre diz: "Eu somente faço o meu trabalho."

9. Um vencedor diz: "Deve haver melhor forma de fazê-lo ..." Um perdedor diz: "Esta é a maneira que sempre fizemos."

10. Um vencedor compartilha esta mensagem com os amigos... Um perdedor guarda-a para si mesmo porque não tem tempo...

UM JARDIM MARAVILHOSO EM SUAS VIDAS....

Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras.
Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza. Passou uma jovem e ficou admirada com a flor. Logo pensou em Deus. Cortou a flor e a levou para a igreja. Mas, após uma semana a flor tinha morrido.
Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras. Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza. Passou um homem, viu a flor, pensou em Deus, agradeceu e a deixou ali; não quis cortá-la para não matá-la. Mas, dias depois, veio uma tempestade e a flor morreu...
Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras. Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza. Passou uma criança e achou que aquela flor era parecida com ela: bonita, mas sozinha. Decidiu voltar todos os dias. Um dia regou, outro dia trouxe terra, outro dia podou, depois fez um canteiro, colocou adubo...
Um mês depois, lá onde tinha só pedras e uma flor, havia um jardim!..."

IRMÃO ESPECIAL

Um amigo meu chamado Paul ganhou um automóvel de presente de seu irmão no Natal. Na noite de Natal, quando Paul saiu de seu escritório, um menino de rua estava andando em volta do reluzente carro novo, admirando-o.
- Este carro é seu, senhor? - ele perguntou.
Paul assentiu.
- Meu irmão me deu de Natal.
O garoto ficou boquiaberto.
- Quer dizer que foi um presente de seu irmão e não lhe custou nada?
- Rapaz, quem me dera... - hesitou ele.
É claro que Paul sabia o que ele ia desejar. Ele ia desejar ter um irmão como aquele. Mas o que o garoto disse chocou Paul tão completamente que o desarmou.
- Quem me dera - continuou o garoto - ser um irmão como esse.
Paul olhou o garoto com espanto, e então, impulsivamente, acrescentou:
- Você gostaria de dar uma volta no meu automóvel?
- Oh, sim, eu adoraria. Depois de uma voltinha, o garoto virou-se e, com os olhos incandescentes, disse:
- O senhor se importaria de passar em frente a minha casa?
Paul deu um leve sorriso. Pensou que soubesse o que o rapaz queria.
Ele queria mostrar para os vizinhos que podia chegar em casa num carrão.
Mas Paul estava novamente enganado.
- Pode parar em frente àqueles dois degraus? perguntou o garoto.
Ele subiu correndo os degraus. Então, passados alguns momentos, Paul ouviu-o retornar, mas ele não vinha depressa. Carregava seu irmãozinho paralítico. Sentou-o no degrau inferior e depois de fortemente abraçá-lo apontou o carro:
- Aí está ele, amigão, exatamente como eu te contei lá em cima. O irmão deu o carro a ele de presente de Natal e não lhe custou nem um centavo. E algum dia eu vou te dar um igualzinho... então você poderá ver com seus próprios olhos, nas vitrines de Natal, todas as coisas bonitas sobre asquais eu venho tentando lhe contar.
Paul saiu do carro e colocou o rapaz no banco da frente. O irmão mais velho, com os olhos brilhando, entrou atrás dele e os três deram uma volta comemorativa.
Naquela noite, Paul aprendeu que a felicidade maior, sentimos quando a proporcionamos à alguém.

Aprendendo com a Vida

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam...
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa
perdoá-la, por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, e percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa,por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas.Pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não deve se comparar com os outros, mas como melhor que você pode ser.
Descobre que leva muito tempo para se tornar a pessoa que se quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que, realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não agüenta mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
"Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar."
( William Shakespeare )

AHAB e SAVIN

“Há muitos anos atrás, um ermitão – que mais tarde seria conhecido como São Savin – morava numa das cavernas desta região. Naquela época, Viscos era apenas um posto na fronteira, povoada por bandidos foragidos da justiça, contrabandistas, prostitutas, aventureiros que vinham em busca de cúmplices, assassinos que ali descansavam entre um crime e outro. O pior deles, um árabe chamado Ahab, controlava a cidade e os seus arredores, cobrando impostos extorsivos dos agricultores que ainda insistiam em viver de maneira digna.
Um dia, Savim desceu da caverna, chegou à casa de Ahab, e pediu para pernoitar. Ahab riu: ´Você não sabe que sou um assassino, que já degolei varias pessoas em minha terra, e que sua vida nada para mim vale?´ ´Sei, respondeu Savin – mas estou cansado de viver naquela caverna. Gostaria de passar, pelo menos, uma noite aqui.´
Ahab conhecia a fama do santo, que era tão grande quanto a sua, e isso o incomodava – porque não gostava de ver sua gloria dividida com alguém tão frágil. De modo que resolveu mata-lo aquela mesma noite, para mostrar a todos quem era o ~único e verdadeiro dono do lugar.
Conversaram um pouco, Ahab ficou impressionado com as palavras do santo, mas era um homem desconfiado, e já não acreditava mais no Bem. Indicou um lugar para que Savin pudesse deitar-se, e ficou amolando sua faca, ameaçadoramente. Savim, depois de observa-lo por alguns momentos, fechou os olhos e dormiu.
Ahab amolou a faca a noite inteira. De manhã, quando Savin acordou, encontrou-o aos prantos ao seu lado.
`Você não teve medo de mim, e nem me julgou. Pela primeira vez, alguém passou a noite do meu lado confiando que eu poderia ser um homem bom, capaz de dar hospedagem aos que necessitam. Porque você acreditou que eu podia agi direito, eu assim agi.´
a partir daquele momento, Ahab abandoou sua vida criminosa, e começou a transformar a região. Foi então que Viscos deixou de ser um posto fronteiriço, cheio de marginais, para tornar-se uma cidade importante no comercio entre dois países.
Reza a lenda que, ante de dormi o dialogo entre Ahab e Savin se sucedeu da seguinte maneira: Ahab pergunta, se hoje entrasse aqui mais a mais bela prostituta que circula a cidade, você conseguiria pensar que ela não era bela sedutora? Savin respondeu – não, mas eu conseguiria me controlar.
E se eu lhe oferecesse muitas moedas de ouro para que deixasse a montanha e se juntasse a nós, você conseguiria olhar este ouro como se fossem pedras? Não, mas eu conseguiria me controlar.
Ainda insatisfeito Ahab pergunta: e se fosse procurado por dois irmãos, um que detesta, outro que vê em você um santo, você conseguiria achar que os dois são iguais? Sabiamente, Savin responde: - mesmo sofrendo, eu conseguiria me controlar, e trataria ambos da mesma maneira. :
Pois em nossas vida tudo é questão de controle e escolhas.”

Paulo Coelho

VIVER

Esperamos demais para fazer o que precisa ser feito, num mundo que só nos dá um dia de cada vez, sem nenhuma garantia do amanhã. Enquanto comentamos que a vida é curta, agimos como se tivéssemos à nossa disposição um estoque inesgotável de tempo.
Esperamos demais para dizer as palavras de perdão que devem ser ditas, para pôr de lado os rancores que devem ser expulsos, para expressar gratidão, para dar ânimo, para oferecer consolo.
Esperamos demais para ser generosos, deixando que a demora diminua a alegria de dar espontaneamente.
Esperamos demais para ser pais de nossos filhos pequenos, esquecendo quão curto é o tempo em que eles são pequenos, quão depressa a vida os faz crescer e ir embora.
Esperamos demais para dar carinho aos nossos pais, irmãos e amigos. Quem sabe quão logo será tarde demais?
Esperamos demais para ler os livros, ouvir as músicas, ver os quadros que estão esperando para alargar nossa mente, enriquecer nosso espírito expandir nossa alma.
Esperamos demais para enunciar as preces que estão esperando para atravessar nossos lábios, para executar as tarefas que estão esperando para serem cumpridas, para demonstrar o amor que talvez não seja mais necessário amanhã.
Esperamos demais nos bastidores, quando a vida tem um papel para desempenharmos no palco.
Henry Sobel

E Se DEUS...


E se... DEUS não pudesse gastar tempo nos abençoando hoje porque não pudemos gastar tempo agradecendo-Lhe pelo ontem?
E se... DEUS decidisse parar de nos dar amanhãs porque não fizemos Sua vontade hoje?
E se... nunca víssemos outra flor se abrir porque reclamamos quando DEUS enviou a chuva?
E se... DEUS não caminhasse conosco hoje porque deixamos de reconhece-lo?
E se... DEUS não enviasse Seu filho unigênito porque Ele queria que estivéssemos preparados para pagar o preço pelo pecado?
E se... DEUS retirasse Sua mensagem porque deixamos de ouvir o Seu mensageiro?
E se... DEUS deixasse de nos amar e se importar conosco porque deixamos de amar nos importar com os outros?
E se... DEUS atendesse ás nossas dificuldades da mesma maneira como atendemos as necessidades de nossos irmãos?